Você recebeu a importante missão de recrutar e contratar desenvolvedor mesmo sem ser um(a) profissional da área? Então leia este conteúdo onde compartilhamos 10 dicas para você encontrar profissionais qualificados(as) em desenvolvimento e programação.
Mas por que contratar desenvolvedores pode se tornar um desafio na rotina de trabalhos no RH da sua empresa ou startup?
Primeiramente porque falta mão de obra no mercado diante dos fenômenos da transformação digital e da pandemia da Covid-19. Ambos aceleraram a busca por serviços on-line. As pessoas são atraídas pela facilidade de estudar, comprar, se entreter e procurar atendimento público pela internet (prefeituras e autarquias), sem precisar sair de casa.
Por consequência, as plataformas investiram pesado na melhoria de aplicativos e websites. E nos bastidores lá estão eles: os desenvolvedores fazendo tudo funcionar.
Mas qual profissional contratar para o seu negócio? Desenvolvedor(a)? Programador(a)? E, mais ainda, como atrair e recrutar, visto que a área é bastante específica?
Para esclarecer essas dúvidas, te convido a acompanhar este artigo até o final.
Afinal, qual a diferença entre desenvolvedor e programador?
Mas antes de tudo é importante entender as sutis diferenças entre desenvolvedor(a) e programador(a).
Você já ouviu dizer que desenvolvedor é quem desenvolve, e programador é quem programa? É claro que não é só isso. A pessoa desenvolvedora é aquela que acompanha todo o projeto, sugerindo intervenções e oferecendo soluções para a melhoria da performance do aplicativo, website ou software.
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Enquanto isso, a pessoa programadora é aquela que escreve códigos, testa e faz os devidos ajustes em determinadas fases do projeto.
Ambos, portanto, dominam linguagens e escrevem códigos, mas a visão do(a) desenvolvedor(a) é mais ampla e, por isso, exige mais responsabilidades.
No entanto, o termo “programador” se popularizou, sendo usado inclusive por quem é da área. Contudo, você que é tech recruiter ou CEO de uma pequena startup fique atento ao profissional que melhor atende às suas necessidades, ou seja, um(a) desenvolvedor(a) que traga soluções e opine sobre o projeto ou um(a) programador mais focado na execução do projeto.
Sendo assim, vamos às dicas de como recrutar, avaliar e contratar desenvolvedores(as) Júnior, Pleno e Sênior.
10 dicas para encontrar desenvolvedores e programadores
Antes de tudo é importante entender os diferentes perfis de pessoas desenvolvedoras e programadoras. Por isso, veja a seguir uma curta explicação.
- Front-end: é o(a) profissional que atua diretamente na interface da aplicação;
- Back-end: age nos “bastidores”, ou seja, nas informações que não são visíveis às pessoas usuárias;
- Full-stack: é o(a) profissional que atua nas duas stacks ou frentes: como front-end e back-end.
Além disso, a pessoa desenvolvedora ou programadora pode atuar em diferentes áreas, como:
- desktop (com desenvolvimento de sistemas e aplicações);
- mobile (soluções para smartphones e tablets nos sistemas iOS ou Android);
- games (criando instruções para jogos);
- web (realiza o desenvolvimento e manutenção de sites, blogs, e-commerce, etc).
Ela também pode trabalhar com sistemas que apliquem a Inteligência Artificial, ou seja, aplicações que mais se aproximam do raciocínio humano.
E, então, mesmo sem entender de tecnologias e linguagens, é possível contratar desenvolvedores(as) e programadores(as)?
Veja a seguir algumas dicas e truques.
1. Converse com bons desenvolvedores
Não tenha receio de pedir a orientação de bons desenvolvedores e desenvolvedoras da sua rede de contatos no LinkedIn, na empresa e, especialmente, no departamento de TI (Tecnologia da Informação).
Afinal de contas, é muito importante entender as demandas do setor para ter subsídios para avaliar desenvolvedores/programadores no seu processo seletivo.
Só assim, você entenderá melhor quais as skills mais desejadas, o nível de experiência e as principais características comportamentais.
2. Tenha um bom job description
Na hora de publicar a vaga de emprego, é essencial dar o tiro certo para encontrar os principais talentos da área.
Nesse sentido, defina área de atuação, foco em alguma linguagem, conhecimento em metodologias mais recomendadas, senioridade, experiência anterior, entre outros aspectos.
Além disso, deixe claro as condições de trabalho, como forma de contratação (CLT, PJ ou freelancer), período part-time (4 ou 6 horas) ou full-time (8 horas) e, sobretudo, os atrativos da vaga, como horários flexíveis, plano de carreira, plano de saúde, plano odontológico e até vale-academia.
3. Invista em programas de indicação
Todo processo de recrutamento envolve custos. Então, que tal incentivar as indicações por parte dos DEVs que já pertencem à equipe? Isso porque certamente eles mantêm contato com colegas da faculdade ou de comunidades das quais participam.
Basta, portanto, um estímulo, seja um atrativo financeiro, folga ou treinamento, que tal?
4. Ofereça uma vaga atrativa
É muito importante construir o employer branding da empresa, de passo em passo. Afinal de contas, esse é um processo com resultados a médio e longo prazos.
Mas, no final das contas, as pessoas que estão de fora da sua empresa vão identificar que a organização é um bom lugar para se trabalhar, seja pelo depoimento positivo de ex-candidatos(as) ou funcionários(as).
Além disso, tente fazer parcerias para levar benefícios às novas pessoas contratadas. Afinal de contas, por mais que você seja um tech recruiter, pode levar isso aos seus gestores.
5. Esteja atento às redes sociais
As redes sociais não servem apenas para se divertir, mas também para fazer conexões profissionais.
Embora o LinkedIn seja o principal canal quando o assunto é encontrar profissionais para as suas vagas, outras redes também podem ser um caminho, como o Facebook, que tem funcionalidades específicas para vagas de emprego.
Porém, é bom ficar atento para não deixar os requisitos da vaga muito em aberto, pois sem um direcionamento você irá se deparar com centenas de candidaturas que, nem sempre, estarão alinhadas com a vaga.
6. Participe de eventos e comunidades
Sempre que for possível, se inscreva em eventos voltados para profissionais de tecnologia, como palestras, hackathons e meetups. Afinal de contas, sempre há a oportunidade de fazer networking e aprimorar as suas habilidades para encontrar talentos na área tech.
Além disso, existem muitas comunidades de DEVs em plataformas como o Slack, Telegram, LinkedIn, Facebook e até mesmo em grupos fechados do WhatsApp. Esses locais, portanto, podem ser aliados na divulgação de vagas da sua organização.
7. Faça sua comunicação por escrito
E, a partir do momento em que encontrar desenvolvedores(as) ou programadores(as), não se esqueça de documentar a comunicação. Ou seja, mande e-mails sobre as etapas do recrutamento para evitar ruídos na comunicação.
Dessa forma, você passa uma postura mais profissional, ao mesmo tempo em que gera mais confiança na pessoa candidata sobre cada etapa do processo de recrutamento.
8. Construa uma base de talentos
A oitava dica é aproveitar os desenvolvedores que não foram aprovados nos processos seletivos anteriores. Afinal, pode ser que eles se encaixem na atual vaga. Por exemplo: se você abriu uma vaga anterior para Pleno, mas apareceram muitas pessoas candidatas de perfil Júnior, você pode reaproveitá-las em um atual processo para contratar juniores.
9. Aumente seu networking
Como tech recruiter, você pode contar com fortes aliados nas redes sociais, como o LinkedIn. Portanto, aumente seu networking, comentando nas publicações ligadas à área de desenvolvimento. Dessa forma, sempre que surgir uma vaga, procure pelas comunidades específicas, além é claro de manter contatos físicos em faculdades, bootcamps e até mesmo nos talks promovidos pelas empresas.
10. Conte com plataformas especializadas
Você também pode contar com o apoio de plataformas especializadas em recrutamento tech para contratar desenvolvedores(as). Na Coodesh, por exemplo, você pode usar o serviço gratuitamente ou aderir aos planos pagos (BASIC e Premium).
No serviço gratuito você pode divulgar vagas, gerar links para compartilhar nas redes sociais da empresa e ainda gerenciar as candidaturas pela própria plataforma. Além disso, ainda no plano free, você tem acesso a uma ATS grátis para melhorar ainda mais o seu processo seletivo.
Já nos planos pagos, você terá mais benefícios. Oferecemos relatórios completos das pessoas candidatas mais aptas para as suas vagas. Os relatórios compreendem desempenhos na entrevista de fit cultural, tech challenges e perfil comportamental DISC.
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Conclusão
Portanto, para contratar desenvolvedores(as) e programadores(as) é importante contar com estratégias certas, que encontrem pessoas qualificadas e que otimizem o tempo do RH.
Afinal de contas, o mercado para DEVs está aquecido e a concorrência só aumenta, pois muitas startups internacionais estão buscando profissionais brasileiros.
O cenário é desafiador. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), por exemplo, a demanda por profissionais de TI chegará a 70 mil por ano até 2024, no Brasil, enquanto que a média de profissionais formados por ano é de 46 mil.
Conte, portanto, com a Coodesh para acelerar o seu processo de contratação, mantendo a qualidade do seu time. Afinal, a Coodesh é uma startup de recrutamento on-line fundada por desenvolvedores e com o propósito de auxiliar o RH de empresas e startups.
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