Afinal, o que é SSR? É a sigla para Server Side Rendering, ou seja, Renderização do Lado do Servidor. A técnica melhora o desempenho do website e reduz problemas de SEO (Search Engine Optimization ou Otimização de Mecanismos de Busca). Saiba mais neste post do Dicionário Tech.
Só para complementar, renderização é o processo usado para se obter o produto final de um processamento digital, no caso, uma página de um website. Portanto, o SSR é usado pelo desenvolvedor web para deixar o carregamento das páginas mais ágil.
O que é SSR e como ele funciona?
O SSR é um formato de renderização de páginas web. Portanto, parte da renderização é feita diretamente no servidor.
Mas para entender melhor esse conceito, é preciso entender os primórdios da World Wide Web. Uma página era totalmente estática, feita em arquivo HTML e alguns links para outras páginas.
A vantagem era a rapidez, pois o tempo de processamento do HTML era pequeno. Isso foi muito útil, ainda mais em um contexto de internet discada e com velocidade limitada.
Mas hoje em dia os websites são mais dinâmicos, contêm formulários, infográficos interativos, vídeos, fotos etc. Foi assim que surgiu a renderização do lado do servidor com a ajuda do SSR, ou seja, para atender a esse novo cenário.
Por essa razão, este formato utiliza linguagens do back-end para gerar o HTML das páginas. Desse modo, quando o usuário digita o endereço de um site na barra de pesquisa do navegador, é feita uma requisição ao servidor. Este, por sua vez, gera o HTML da página e o entrega ao browser.
O resultado são navegações mais ágeis e com uma boa performance para o usuário final.
Vantagens e desvantagens do SSR
Utilizar o recurso do SSR nos sites pode ser vantajoso, devido à agilidade no carregamento, mas também há desvantagens dependendo do uso. Confira abaixo.
Pontos positivos
- Exige menos da máquina do cliente, pois parte da renderização é feita no servidor;
- Redução do risco da página em branco (flicker) quando ela ainda está carregando;
- Melhor indexação, já que o servidor renderiza parte da página. Assim, esse mecanismo colabora com os motores de busca e pode melhorar o posicionamento no Google, por exemplo.
Pontos negativos
- O usuário vê a página sendo carregada, pois o TTFB (time to first byte) é maior, já que o servidor deve pré-carregar uma parcela do conteúdo para mostrar a página ao cliente.
- Quando essa resposta inicial é mais lenta, pode gerar uma experiência negativa no usuário final, mesmo que o carregamento seja mais rápido que o normal;
- É desaconselhável usar o SSR em sites que têm muitas atualizações diárias. Já para blogs e sites institucionais, ele pode ser mais interessante.
Quais outros formatos de renderização?
Você viu acima as principais informações do que é SSR. Entenda agora outros tipos de renderização que podem ser usadas no desenvolvimento web.
- CSR (Client-Side Rendering): formato de renderização no qual o cliente, ou seja, o browser assume parte da renderização do conteúdo;
- SSG (Static Site Generation): formato de renderização no qual as páginas são renderizadas na fase de build. Assim, pode-se usar qualquer servidor de páginas estáticas para mostrar o conteúdo.
Conclusão
Você viu o que é SSR e as suas vantagens e desvantagens. Portanto, aprofunde seus conhecimentos sobre essa técnica e otimize seus websites.
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