Empreendedorismo digital em Minas Gerais

Empreendedorismo digital em Minas Gerais

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Descrição sobre o Talk

O empreendedorismo digital em Minas Gerais é um tema que está no radar de desenvolvedores, sejam eles mineiros ou de outros estados, e que desejam conhecer um pouco mais dos polos tecnológicos da região. Por isso, os co-founders da Coodesh, que são mineiros, Gabriel Ferreira (CEO) e Glaydston Veloso (COO), apresentaram uma live nas redes sociais da Coodesh para falar do potencial de Minas. 

A live ocorreu na noite de 21 de agosto de 2023 no LinkedIn e no YouTube da Coodesh, numa parceria com a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e da Seed/MG (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development de Minas Gerais) que é um programa de aceleração de  startups para empreendedores que queiram investir em Minas Gerais.

Você pode assistir à live dando o play no vídeo acima. Aproveite também para ler esse breve resumo e se inspirar, principalmente caso você seja um desenvolvedor interessado em saber como levantar recursos, participar de editais e, enfim, mergulhar de cabeça neste universo do empreendedorismo digital. 

A live foi realizada no intuito de colocar em evidência um assunto que, volta e meia, está nas rodas de conversa dos eventos de tecnologia. Afinal, a Coodesh também nasceu mineira e das mãos de três sócios desenvolvedores, incluindo o hoje CTO, Cristiano Albano. Portanto, os apresentadores destacaram sua experiência como programadores e empreendedores.

Validando o projeto 

Os co-founders da Coodesh discutiram a importância da expansão da validação de um projeto além do círculo imediato e como a pandemia impulsionou o trabalho remoto. Eles falaram sobre a decisão de operar totalmente de forma remota e mencionaram a comunidade de startups em Belo Horizonte, conhecida como "São Pedro Valley". Além disso, destacaram outras cidades em Minas Gerais com ecossistemas tecnológicos em crescimento, mencionando empresas de sucesso que também surgiram nesses ambientes.

Gabriel e Glaydston reforçaram seu compromisso com a comunidade de programadores, explicando seus eventos, mentorias e esforços de networking. Eles encorajam as pessoas a se envolverem e fornecem informações sobre como participar de eventos futuros e obter mais informações sobre seu ecossistema.

Codar e empreender 

A live também abordou como programadores que empreendem podem conciliar o desenvolvimento de software com a administração de uma startup. Eles falaram sobre a importância de encontrar soluções para problemas reais no mercado, validação de ideias, automatização e formas de gerar receita. 

Além disso, eles compartilharam experiências pessoais relacionadas a projetos passados, incluindo erros cometidos ao desenvolver um produto de turismo sem entender completamente o mercado e suas necessidades. 

Os co-founders enfatizaram a importância de focar no problema a ser resolvido, conhecer bem o mercado e evitar a armadilha de desenvolver muitas funcionalidades sem um propósito claro. Também discutiram a relação entre programação e empreendedorismo ao longo do tempo e como os programadores podem manter o equilíbrio entre esses dois aspectos.

MVP 

Durante a live sobre Empreendedorismo Digital em Minas Gerais também foi abordado o passo inicial de todo startupeiro. Os apresentadores comentaram sobre a evolução do MVP (Mínimo Produto Viável) do projeto, abordando a validação e o desenvolvimento. Eles compartilharam uma experiência de transformação de um serviço manual em um produto digital por meio do desenvolvimento de código. Mencionaram a importância de identificar padrões nas necessidades dos clientes e como isso pode orientar o desenvolvimento. 

Eles também destacaram o conceito de "bypass", onde os clientes preferem contornar a plataforma e lidar diretamente com os compradores. 

Gabriel e Glaydston falaram sobre a importância de considerar o mercado e a realidade local ao desenvolver um produto. Além disso, mencionaram a utilidade de ferramentas como o No-Code (ferramentas de desenvolvimento sem codificação) para prototipar e testar ideias, especialmente para empreendedores que não são programadores. 

SaaS

Outro tema importante tratado na live foi o modelo SaaS, que se apresenta como mais vantajoso para o desenvolvedor que está começando a empreender.

O SaaS (Software como Serviço) se apresenta como um modelo de negócios seguro, discutindo assinaturas e a diferenciação de preços com base no público-alvo e no valor entregue pelo produto.

As empresas que oferecem plataformas mais completas e caras, com recursos avançados, geralmente atendem a um público específico que busca automação e soluções completas. Além disso, o modelo SaaS permite ter previsibilidade de receita ao longo do tempo, à medida que os clientes assinam e renovam mensalidades. 

Gabriel e Glaydston enfatizaram a importância de entender o perfil do cliente ideal e adaptar o modelo de monetização para atender às necessidades e preferências desse público. Além disso, mencionaram que, mesmo quando a empresa está consolidada, é crucial continuar validando e iterando produtos e estratégias para se manter relevante no mercado. 

Portanto, o ciclo de MVP e validação permanece, mesmo em estágios mais avançados da empresa. Sobretudo, é importante aprender com erros e experiências anteriores, buscar mentorias e compartilhar conhecimentos.

“Copiar” a concorrência 

Os apresentadores também abordaram a importância de evitar "copiar o concorrente" cegamente, destacando que implementar recursos que não fazem sentido para o cliente pode levar a uma situação improdutiva e sem foco. Eles enfatizaram a necessidade de entender a demanda do cliente e garantir que os recursos desenvolvidos se alinhem com suas necessidades reais. 

Além disso, discutiram a importância de uma precificação adequada e de um modelo de negócio recorrente, ressaltando que a recorrência não apenas garante previsibilidade de receita, mas também permite a alocação eficiente de recursos e investimentos.

Nesse sentido, é necessário estar atento à gestão dos dados da empresa, especialmente para a tomada de decisões estratégicas, destacando como uma compreensão profunda das métricas permite investimentos mais direcionados e eficazes. Eles mencionam a necessidade de documentar a plataforma e fornecer recursos de autoatendimento para os clientes, permitindo que eles resolvam suas próprias dúvidas. No entanto, eles lembram que a documentação deve ser validada, pois diferentes públicos podem preferir diferentes níveis de interação com a equipe de suporte.

Suporte ao cliente 

Gabriel e Glaydston também abordaram a importância de documentar a plataforma com recursos como documentação, links e vídeos explicativos para atender às diferentes preferências dos clientes em relação ao suporte. 

Eles mencionaram a utilidade de ferramentas como o Loom para criar vídeos instrutivos. No entanto, eles ressaltaram que não se deve depender excessivamente de documentação, pois o suporte humano também é essencial, especialmente para atender a clientes específicos ou empresas de diferentes tamanhos. 

Os apresentadores abordaram ainda a transição gradual da abordagem de suporte humano para o autoatendimento à medida que os clientes se tornam mais familiarizados com a plataforma. 

Montar equipes tech

E quanto à equipe de developers a ser contratada? Gabriel e Glaydston discutiram a questão salarial de desenvolvedores e analisaram a viabilidade de alocar um perfil mais pleno em faixas salariais de R$ 10 mil a R$ 15 mil, destacando a importância de avaliar tecnicamente se isso é compensatório em termos de validação. 

Eles enfatizaram a necessidade de criar processos e validar o produto antes de investir muito tempo e recursos em programação, especialmente se a solução envolve complexidade técnica. 

Também abordaram a importância do networking, a busca por mentores e a colaboração com hubs de inovação, aceleradoras e comunidades para obter apoio, feedback e conexões que possam ajudar a impulsionar o empreendimento. Eles mencionaram também a disponibilidade de trilhas e mentoria para pessoas que estão iniciando seus empreendimentos ou buscando oportunidades de emprego na área de tecnologia. 

Agora que você chegou até o final da leitura, confira os demais conteúdos das nossas lives e DevTalks.

Descrição sobre o Talk

O empreendedorismo digital em Minas Gerais é um tema que está no radar de desenvolvedores, sejam eles mineiros ou de outros estados, e que desejam conhecer um pouco mais dos polos tecnológicos da região. Por isso, os co-founders da Coodesh, que são mineiros, Gabriel Ferreira (CEO) e Glaydston Veloso (COO), apresentaram uma live nas redes sociais da Coodesh para falar do potencial de Minas. 

A live ocorreu na noite de 21 de agosto de 2023 no LinkedIn e no YouTube da Coodesh, numa parceria com a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e da Seed/MG (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development de Minas Gerais) que é um programa de aceleração de  startups para empreendedores que queiram investir em Minas Gerais.

Você pode assistir à live dando o play no vídeo acima. Aproveite também para ler esse breve resumo e se inspirar, principalmente caso você seja um desenvolvedor interessado em saber como levantar recursos, participar de editais e, enfim, mergulhar de cabeça neste universo do empreendedorismo digital. 

A live foi realizada no intuito de colocar em evidência um assunto que, volta e meia, está nas rodas de conversa dos eventos de tecnologia. Afinal, a Coodesh também nasceu mineira e das mãos de três sócios desenvolvedores, incluindo o hoje CTO, Cristiano Albano. Portanto, os apresentadores destacaram sua experiência como programadores e empreendedores.

Validando o projeto 

Os co-founders da Coodesh discutiram a importância da expansão da validação de um projeto além do círculo imediato e como a pandemia impulsionou o trabalho remoto. Eles falaram sobre a decisão de operar totalmente de forma remota e mencionaram a comunidade de startups em Belo Horizonte, conhecida como "São Pedro Valley". Além disso, destacaram outras cidades em Minas Gerais com ecossistemas tecnológicos em crescimento, mencionando empresas de sucesso que também surgiram nesses ambientes.

Gabriel e Glaydston reforçaram seu compromisso com a comunidade de programadores, explicando seus eventos, mentorias e esforços de networking. Eles encorajam as pessoas a se envolverem e fornecem informações sobre como participar de eventos futuros e obter mais informações sobre seu ecossistema.

Codar e empreender 

A live também abordou como programadores que empreendem podem conciliar o desenvolvimento de software com a administração de uma startup. Eles falaram sobre a importância de encontrar soluções para problemas reais no mercado, validação de ideias, automatização e formas de gerar receita. 

Além disso, eles compartilharam experiências pessoais relacionadas a projetos passados, incluindo erros cometidos ao desenvolver um produto de turismo sem entender completamente o mercado e suas necessidades. 

Os co-founders enfatizaram a importância de focar no problema a ser resolvido, conhecer bem o mercado e evitar a armadilha de desenvolver muitas funcionalidades sem um propósito claro. Também discutiram a relação entre programação e empreendedorismo ao longo do tempo e como os programadores podem manter o equilíbrio entre esses dois aspectos.

MVP 

Durante a live sobre Empreendedorismo Digital em Minas Gerais também foi abordado o passo inicial de todo startupeiro. Os apresentadores comentaram sobre a evolução do MVP (Mínimo Produto Viável) do projeto, abordando a validação e o desenvolvimento. Eles compartilharam uma experiência de transformação de um serviço manual em um produto digital por meio do desenvolvimento de código. Mencionaram a importância de identificar padrões nas necessidades dos clientes e como isso pode orientar o desenvolvimento. 

Eles também destacaram o conceito de "bypass", onde os clientes preferem contornar a plataforma e lidar diretamente com os compradores. 

Gabriel e Glaydston falaram sobre a importância de considerar o mercado e a realidade local ao desenvolver um produto. Além disso, mencionaram a utilidade de ferramentas como o No-Code (ferramentas de desenvolvimento sem codificação) para prototipar e testar ideias, especialmente para empreendedores que não são programadores. 

SaaS

Outro tema importante tratado na live foi o modelo SaaS, que se apresenta como mais vantajoso para o desenvolvedor que está começando a empreender.

O SaaS (Software como Serviço) se apresenta como um modelo de negócios seguro, discutindo assinaturas e a diferenciação de preços com base no público-alvo e no valor entregue pelo produto.

As empresas que oferecem plataformas mais completas e caras, com recursos avançados, geralmente atendem a um público específico que busca automação e soluções completas. Além disso, o modelo SaaS permite ter previsibilidade de receita ao longo do tempo, à medida que os clientes assinam e renovam mensalidades. 

Gabriel e Glaydston enfatizaram a importância de entender o perfil do cliente ideal e adaptar o modelo de monetização para atender às necessidades e preferências desse público. Além disso, mencionaram que, mesmo quando a empresa está consolidada, é crucial continuar validando e iterando produtos e estratégias para se manter relevante no mercado. 

Portanto, o ciclo de MVP e validação permanece, mesmo em estágios mais avançados da empresa. Sobretudo, é importante aprender com erros e experiências anteriores, buscar mentorias e compartilhar conhecimentos.

“Copiar” a concorrência 

Os apresentadores também abordaram a importância de evitar "copiar o concorrente" cegamente, destacando que implementar recursos que não fazem sentido para o cliente pode levar a uma situação improdutiva e sem foco. Eles enfatizaram a necessidade de entender a demanda do cliente e garantir que os recursos desenvolvidos se alinhem com suas necessidades reais. 

Além disso, discutiram a importância de uma precificação adequada e de um modelo de negócio recorrente, ressaltando que a recorrência não apenas garante previsibilidade de receita, mas também permite a alocação eficiente de recursos e investimentos.

Nesse sentido, é necessário estar atento à gestão dos dados da empresa, especialmente para a tomada de decisões estratégicas, destacando como uma compreensão profunda das métricas permite investimentos mais direcionados e eficazes. Eles mencionam a necessidade de documentar a plataforma e fornecer recursos de autoatendimento para os clientes, permitindo que eles resolvam suas próprias dúvidas. No entanto, eles lembram que a documentação deve ser validada, pois diferentes públicos podem preferir diferentes níveis de interação com a equipe de suporte.

Suporte ao cliente 

Gabriel e Glaydston também abordaram a importância de documentar a plataforma com recursos como documentação, links e vídeos explicativos para atender às diferentes preferências dos clientes em relação ao suporte. 

Eles mencionaram a utilidade de ferramentas como o Loom para criar vídeos instrutivos. No entanto, eles ressaltaram que não se deve depender excessivamente de documentação, pois o suporte humano também é essencial, especialmente para atender a clientes específicos ou empresas de diferentes tamanhos. 

Os apresentadores abordaram ainda a transição gradual da abordagem de suporte humano para o autoatendimento à medida que os clientes se tornam mais familiarizados com a plataforma. 

Montar equipes tech

E quanto à equipe de developers a ser contratada? Gabriel e Glaydston discutiram a questão salarial de desenvolvedores e analisaram a viabilidade de alocar um perfil mais pleno em faixas salariais de R$ 10 mil a R$ 15 mil, destacando a importância de avaliar tecnicamente se isso é compensatório em termos de validação. 

Eles enfatizaram a necessidade de criar processos e validar o produto antes de investir muito tempo e recursos em programação, especialmente se a solução envolve complexidade técnica. 

Também abordaram a importância do networking, a busca por mentores e a colaboração com hubs de inovação, aceleradoras e comunidades para obter apoio, feedback e conexões que possam ajudar a impulsionar o empreendimento. Eles mencionaram também a disponibilidade de trilhas e mentoria para pessoas que estão iniciando seus empreendimentos ou buscando oportunidades de emprego na área de tecnologia. 

Agora que você chegou até o final da leitura, confira os demais conteúdos das nossas lives e DevTalks.

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O empreendedorismo digital em Minas Gerais é um tema que está no radar de desenvolvedores, sejam eles mineiros ou de outros estados, e que desejam conhecer um pouco mais dos polos tecnológicos da região. Por isso, os co-founders da Coodesh, que são mineiros, Gabriel Ferreira (CEO) e Glaydston Veloso (COO), apresentaram uma live nas redes sociais da Coodesh para falar do potencial de Minas. 

A live ocorreu na noite de 21 de agosto de 2023 no LinkedIn e no YouTube da Coodesh, numa parceria com a Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e da Seed/MG (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development de Minas Gerais) que é um programa de aceleração de  startups para empreendedores que queiram investir em Minas Gerais.

Você pode assistir à live dando o play no vídeo acima. Aproveite também para ler esse breve resumo e se inspirar, principalmente caso você seja um desenvolvedor interessado em saber como levantar recursos, participar de editais e, enfim, mergulhar de cabeça neste universo do empreendedorismo digital. 

A live foi realizada no intuito de colocar em evidência um assunto que, volta e meia, está nas rodas de conversa dos eventos de tecnologia. Afinal, a Coodesh também nasceu mineira e das mãos de três sócios desenvolvedores, incluindo o hoje CTO, Cristiano Albano. Portanto, os apresentadores destacaram sua experiência como programadores e empreendedores.

Validando o projeto 

Os co-founders da Coodesh discutiram a importância da expansão da validação de um projeto além do círculo imediato e como a pandemia impulsionou o trabalho remoto. Eles falaram sobre a decisão de operar totalmente de forma remota e mencionaram a comunidade de startups em Belo Horizonte, conhecida como "São Pedro Valley". Além disso, destacaram outras cidades em Minas Gerais com ecossistemas tecnológicos em crescimento, mencionando empresas de sucesso que também surgiram nesses ambientes.

Gabriel e Glaydston reforçaram seu compromisso com a comunidade de programadores, explicando seus eventos, mentorias e esforços de networking. Eles encorajam as pessoas a se envolverem e fornecem informações sobre como participar de eventos futuros e obter mais informações sobre seu ecossistema.

Codar e empreender 

A live também abordou como programadores que empreendem podem conciliar o desenvolvimento de software com a administração de uma startup. Eles falaram sobre a importância de encontrar soluções para problemas reais no mercado, validação de ideias, automatização e formas de gerar receita. 

Além disso, eles compartilharam experiências pessoais relacionadas a projetos passados, incluindo erros cometidos ao desenvolver um produto de turismo sem entender completamente o mercado e suas necessidades. 

Os co-founders enfatizaram a importância de focar no problema a ser resolvido, conhecer bem o mercado e evitar a armadilha de desenvolver muitas funcionalidades sem um propósito claro. Também discutiram a relação entre programação e empreendedorismo ao longo do tempo e como os programadores podem manter o equilíbrio entre esses dois aspectos.

MVP 

Durante a live sobre Empreendedorismo Digital em Minas Gerais também foi abordado o passo inicial de todo startupeiro. Os apresentadores comentaram sobre a evolução do MVP (Mínimo Produto Viável) do projeto, abordando a validação e o desenvolvimento. Eles compartilharam uma experiência de transformação de um serviço manual em um produto digital por meio do desenvolvimento de código. Mencionaram a importância de identificar padrões nas necessidades dos clientes e como isso pode orientar o desenvolvimento. 

Eles também destacaram o conceito de "bypass", onde os clientes preferem contornar a plataforma e lidar diretamente com os compradores. 

Gabriel e Glaydston falaram sobre a importância de considerar o mercado e a realidade local ao desenvolver um produto. Além disso, mencionaram a utilidade de ferramentas como o No-Code (ferramentas de desenvolvimento sem codificação) para prototipar e testar ideias, especialmente para empreendedores que não são programadores. 

SaaS

Outro tema importante tratado na live foi o modelo SaaS, que se apresenta como mais vantajoso para o desenvolvedor que está começando a empreender.

O SaaS (Software como Serviço) se apresenta como um modelo de negócios seguro, discutindo assinaturas e a diferenciação de preços com base no público-alvo e no valor entregue pelo produto.

As empresas que oferecem plataformas mais completas e caras, com recursos avançados, geralmente atendem a um público específico que busca automação e soluções completas. Além disso, o modelo SaaS permite ter previsibilidade de receita ao longo do tempo, à medida que os clientes assinam e renovam mensalidades. 

Gabriel e Glaydston enfatizaram a importância de entender o perfil do cliente ideal e adaptar o modelo de monetização para atender às necessidades e preferências desse público. Além disso, mencionaram que, mesmo quando a empresa está consolidada, é crucial continuar validando e iterando produtos e estratégias para se manter relevante no mercado. 

Portanto, o ciclo de MVP e validação permanece, mesmo em estágios mais avançados da empresa. Sobretudo, é importante aprender com erros e experiências anteriores, buscar mentorias e compartilhar conhecimentos.

“Copiar” a concorrência 

Os apresentadores também abordaram a importância de evitar "copiar o concorrente" cegamente, destacando que implementar recursos que não fazem sentido para o cliente pode levar a uma situação improdutiva e sem foco. Eles enfatizaram a necessidade de entender a demanda do cliente e garantir que os recursos desenvolvidos se alinhem com suas necessidades reais. 

Além disso, discutiram a importância de uma precificação adequada e de um modelo de negócio recorrente, ressaltando que a recorrência não apenas garante previsibilidade de receita, mas também permite a alocação eficiente de recursos e investimentos.

Nesse sentido, é necessário estar atento à gestão dos dados da empresa, especialmente para a tomada de decisões estratégicas, destacando como uma compreensão profunda das métricas permite investimentos mais direcionados e eficazes. Eles mencionam a necessidade de documentar a plataforma e fornecer recursos de autoatendimento para os clientes, permitindo que eles resolvam suas próprias dúvidas. No entanto, eles lembram que a documentação deve ser validada, pois diferentes públicos podem preferir diferentes níveis de interação com a equipe de suporte.

Suporte ao cliente 

Gabriel e Glaydston também abordaram a importância de documentar a plataforma com recursos como documentação, links e vídeos explicativos para atender às diferentes preferências dos clientes em relação ao suporte. 

Eles mencionaram a utilidade de ferramentas como o Loom para criar vídeos instrutivos. No entanto, eles ressaltaram que não se deve depender excessivamente de documentação, pois o suporte humano também é essencial, especialmente para atender a clientes específicos ou empresas de diferentes tamanhos. 

Os apresentadores abordaram ainda a transição gradual da abordagem de suporte humano para o autoatendimento à medida que os clientes se tornam mais familiarizados com a plataforma. 

Montar equipes tech

E quanto à equipe de developers a ser contratada? Gabriel e Glaydston discutiram a questão salarial de desenvolvedores e analisaram a viabilidade de alocar um perfil mais pleno em faixas salariais de R$ 10 mil a R$ 15 mil, destacando a importância de avaliar tecnicamente se isso é compensatório em termos de validação. 

Eles enfatizaram a necessidade de criar processos e validar o produto antes de investir muito tempo e recursos em programação, especialmente se a solução envolve complexidade técnica. 

Também abordaram a importância do networking, a busca por mentores e a colaboração com hubs de inovação, aceleradoras e comunidades para obter apoio, feedback e conexões que possam ajudar a impulsionar o empreendimento. Eles mencionaram também a disponibilidade de trilhas e mentoria para pessoas que estão iniciando seus empreendimentos ou buscando oportunidades de emprego na área de tecnologia. 

Agora que você chegou até o final da leitura, confira os demais conteúdos das nossas lives e DevTalks.

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