A importância do employer branding nas startups e scale-ups

A importância do employer branding nas startups e scale-ups

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Descrição sobre o Talk

Qual é a importância do employer branding nas startups e scale-ups? Esse foi o tema de mais um episódio da segunda temporada do Coodesh RecrutaTech. Ele é uma iniciativa da Coodesh para entregar conteúdos aos tech recruiters e founders que estão buscando times talentosos.

Eu, Gabriel Ferreira, CEO da Coodesh, bati um papo com a talent partner e tech recruiter da netLex, Letícia Pivoto, ao vivo no YouTube e LinkedIn. Mas se você perdeu, acompanhe um apanhado geral da nossa conversa aqui no blog.

Letícia Pivoto é psicóloga e pós-graduanda em Gestão Estratégica de Pessoas e Organizações Sustentáveis pela USP. Ela trabalha em startups e scale-ups desde o ano de 2019, mas a partir de janeiro de 2022 entrou para o time da netLex, onde atua nas ações de employer branding.

Aliás, até junho de 2022, o marketing da empresa era mais focado em sales, porém, hoje a netLex está, aos poucos, colocando em prática os conceitos de marca empregadora. Só para acrescentar, a netLex nasceu em 2014 como uma plataforma que automatiza toda a gestão do ciclo de vida de documentos.

Atualmente, ela conta com cerca de 120 colaboradores, dos quais 40% pertencem ao time de desenvolvimento. A plataforma atende ao público B2B e está vivendo um momento de expansão para o mercado internacional, com clientes na América Latina e na Europa.

Então, te convido a conhecer o case da netLex e as dicas da nossa convidada para trabalhar o employer branding na sua empresa também.

Conceituando employer branding

A expressão foi utilizada pela primeira vez por Simon Barrow e Tim Ambler, em 1996.

Employer branding é a “marca empregadora”. É um conjunto de ações e estratégias que visa atrair e reter talentos. Mas não é só isso, como você verá neste resumo.

É como a minha empresa é vista como marca empregadora e como é a reputação perante o público externo.

É claro que a atração de talentos é a principal vantagem. No momento em que vivemos, em que as startups e scale-ups competem por profissionais qualificados, o employer branding é um diferencial.

Porém, a nossa convidada Letícia Pivoto apresentou outras vantagens, como:

  • Retenção de profissionais (pessoas satisfeitas tendem a ficar mais tempo na empresa);
  • Promover a organização no mercado;
  • Melhora da cultura organizacional (mais positiva e coesa);
  • Aumento de produtividade;
  • Construção de uma boa reputação;
  • Aprimoramento da imagem corporativa como um todo.

Employer branding só funciona em grandes empresas?

Eu tenho aconselhado as empresas que me procuram sobre esse assunto que quanto mais cedo começar as ações de employer branding, mais rápido a organização vai construir sua marca empregadora.

Então, não é uma exclusividade das grandes empresas, e sim de todas que estão preocupadas em se posicionar no mercado como um bom lugar para se trabalhar. Afinal, quanto mais exposta positivamente, mais ela atrairá talentos e terá acesso aos benefícios comentados anteriormente.

Letícia Pivoto frisou que não há momento certo para começar, nem se deve ficar esperando recursos financeiros e humanos para dar os primeiros passos. “Hoje na netLex não temos uma área específica nem grandes recursos, tudo o que a gente faz é na vontade de fazer acontecer”, diz.

Outro detalhe importante: deve-se começar, ou seja, não é preciso esperar ter tudo em mãos. O time de RH e Marketing da netLex tem em mente seguir o baby-steps (passos de bebê) para, a cada dia, melhorar as ações e estratégias de employer branding.

Marca empregadora deve ser baseada na cultura organizacional

Employer branding e cultura organizacional andam juntos. Na netLex, Letícia Pivoto lembra que as ações realmente expressam a cultura da empresa. “Temos uma cultura muito forte e isso está presente nas ações de marca empregadora”, frisa.

Entre os exemplos citados por ela estão:

  • Campanhas de integração, trazendo pessoas de fora para dar palestras aos colaboradores;
  • Cultura de autonomia e transparência;
  • Jornada flexível e trabalho remoto;
  • Parcerias em eventos presenciais;
  • Cultura de feedback (imediato e em reuniões de 1 a 1);
  • Work-life balance (equilíbrio entre vida pessoal e profissional).

Confira mais detalhes na página de Trabalhe Conosco.

Só para acrescentar, algumas dessas ações coincidem com as praticadas na Coodesh hoje. Contamos com dinâmicas de workshops com pessoas da equipe e convidados externos, happy hour temático e somos remote first.

Portanto, a cultura organizacional serve como base do employer branding, mas também ajuda a direcionar o recrutamento. Letícia Pivoto comentou durante o talk que nem todas as empresas servem para todos os tipos de profissionais.

“Eu não me vejo em grandes corporações. Eu prefiro ambientes de startups e scale ups”, comentou. Por isso, as empresas têm que deixar claro quem desejam contratar, porque e como preferem contratar.

Como as empresas podem ganhar mais visibilidade?

Eu percebo que muitas empresas até investem em marketing, mas acabam sendo desconhecidas dos profissionais. Nesse sentido, eu vejo no mercado que as empresas com forte atuação B2C são mais conhecidas e geram mais conexão, o que se torna um desafio para as empresas que atuam no mercado B2B.

Letícia Pivoto vê isso com uma dor da netLex também, que tem perfil B2B. Nesse sentido, a empresa investiu numa página de carreira (inclusive com mudança de brand usando um tom de azul claro mais acolhedor na comunicação) e em uma comunicação mais leve e atrativa nas suas redes sociais.

Ela citou como case de sucesso de comunicação (para atingir os públicos B2C e B2B) a linha editorial do Caju, que é um cartão de benefícios que gera conexão com os dois públicos.

Iniciando o EVP (Employee Value Proposition)

O EVP (Employee Value Proposition ou Proposta de Valor ao Empregado) é um conjunto de ações, ofertas e valores que tornam a companhia única no mercado para gerar conexão com os talentos desejados.

Letícia Pivoto lembra que esse aspecto não pode ser esquecido quando falamos em employer branding. Mas ela identifica que o processo é longo. Há empresas que falam em seis meses de implantação e até na contratação de consultorias externas para não gerar vieses.

Mas, de maneira geral, startups e scale-ups podem inserir o conceito nas suas ações. É preciso ser transparente, revelando números e o momento da empresa. A mesma transparência deve ser aplicada aos feedbacks, para que o colaborador saiba que rumo seguir.

Além disso, os valores precisam ser flexíveis e não “escritos em pedra”, acompanhando assim a própria dinâmica da empresa. Tudo isso, como lembra nossa convidada, gera um impacto positivo.

Outro aspecto importante, que atrai a comunidade externa, é a geração de conteúdo segmentado. No GitHub, por exemplo, empresas que têm demandas de profissionais tech podem compartilhar projetos open-source, além de promover webinars voltados a esse público.

Dicas

Para finalizar nosso RecrutaTech, a nossa convidada Letícia Pivoto trouxe dicas valiosas para profissionais do RH ou do Marketing que querem mergulhar nesse tema.

E eu aproveito para deixar uma dica complementar: leia conteúdos gerados em blogs internacionais. Indico o blog de people do Spotify (que já é referência em cultura organizacional).

Conclusão

Você curtiu nosso Coodesh RecrutaTech? Aproveite para ver outros termos que já foram abordados nos episódios anteriores.

Confira também nosso e-book sobre Vagas Afirmativas (que também contribui com o employer branding) e os cases de sucessos de marcas empregadoras.
Se ainda não é inscrito, aproveite para se cadastrar na nossa plataforma de hiring e de assessment.

Por Gabriel Ferreira

CEO da Coodesh

Descrição sobre o Talk

Qual é a importância do employer branding nas startups e scale-ups? Esse foi o tema de mais um episódio da segunda temporada do Coodesh RecrutaTech. Ele é uma iniciativa da Coodesh para entregar conteúdos aos tech recruiters e founders que estão buscando times talentosos.

Eu, Gabriel Ferreira, CEO da Coodesh, bati um papo com a talent partner e tech recruiter da netLex, Letícia Pivoto, ao vivo no YouTube e LinkedIn. Mas se você perdeu, acompanhe um apanhado geral da nossa conversa aqui no blog.

Letícia Pivoto é psicóloga e pós-graduanda em Gestão Estratégica de Pessoas e Organizações Sustentáveis pela USP. Ela trabalha em startups e scale-ups desde o ano de 2019, mas a partir de janeiro de 2022 entrou para o time da netLex, onde atua nas ações de employer branding.

Aliás, até junho de 2022, o marketing da empresa era mais focado em sales, porém, hoje a netLex está, aos poucos, colocando em prática os conceitos de marca empregadora. Só para acrescentar, a netLex nasceu em 2014 como uma plataforma que automatiza toda a gestão do ciclo de vida de documentos.

Atualmente, ela conta com cerca de 120 colaboradores, dos quais 40% pertencem ao time de desenvolvimento. A plataforma atende ao público B2B e está vivendo um momento de expansão para o mercado internacional, com clientes na América Latina e na Europa.

Então, te convido a conhecer o case da netLex e as dicas da nossa convidada para trabalhar o employer branding na sua empresa também.

Conceituando employer branding

A expressão foi utilizada pela primeira vez por Simon Barrow e Tim Ambler, em 1996.

Employer branding é a “marca empregadora”. É um conjunto de ações e estratégias que visa atrair e reter talentos. Mas não é só isso, como você verá neste resumo.

É como a minha empresa é vista como marca empregadora e como é a reputação perante o público externo.

É claro que a atração de talentos é a principal vantagem. No momento em que vivemos, em que as startups e scale-ups competem por profissionais qualificados, o employer branding é um diferencial.

Porém, a nossa convidada Letícia Pivoto apresentou outras vantagens, como:

  • Retenção de profissionais (pessoas satisfeitas tendem a ficar mais tempo na empresa);
  • Promover a organização no mercado;
  • Melhora da cultura organizacional (mais positiva e coesa);
  • Aumento de produtividade;
  • Construção de uma boa reputação;
  • Aprimoramento da imagem corporativa como um todo.

Employer branding só funciona em grandes empresas?

Eu tenho aconselhado as empresas que me procuram sobre esse assunto que quanto mais cedo começar as ações de employer branding, mais rápido a organização vai construir sua marca empregadora.

Então, não é uma exclusividade das grandes empresas, e sim de todas que estão preocupadas em se posicionar no mercado como um bom lugar para se trabalhar. Afinal, quanto mais exposta positivamente, mais ela atrairá talentos e terá acesso aos benefícios comentados anteriormente.

Letícia Pivoto frisou que não há momento certo para começar, nem se deve ficar esperando recursos financeiros e humanos para dar os primeiros passos. “Hoje na netLex não temos uma área específica nem grandes recursos, tudo o que a gente faz é na vontade de fazer acontecer”, diz.

Outro detalhe importante: deve-se começar, ou seja, não é preciso esperar ter tudo em mãos. O time de RH e Marketing da netLex tem em mente seguir o baby-steps (passos de bebê) para, a cada dia, melhorar as ações e estratégias de employer branding.

Marca empregadora deve ser baseada na cultura organizacional

Employer branding e cultura organizacional andam juntos. Na netLex, Letícia Pivoto lembra que as ações realmente expressam a cultura da empresa. “Temos uma cultura muito forte e isso está presente nas ações de marca empregadora”, frisa.

Entre os exemplos citados por ela estão:

  • Campanhas de integração, trazendo pessoas de fora para dar palestras aos colaboradores;
  • Cultura de autonomia e transparência;
  • Jornada flexível e trabalho remoto;
  • Parcerias em eventos presenciais;
  • Cultura de feedback (imediato e em reuniões de 1 a 1);
  • Work-life balance (equilíbrio entre vida pessoal e profissional).

Confira mais detalhes na página de Trabalhe Conosco.

Só para acrescentar, algumas dessas ações coincidem com as praticadas na Coodesh hoje. Contamos com dinâmicas de workshops com pessoas da equipe e convidados externos, happy hour temático e somos remote first.

Portanto, a cultura organizacional serve como base do employer branding, mas também ajuda a direcionar o recrutamento. Letícia Pivoto comentou durante o talk que nem todas as empresas servem para todos os tipos de profissionais.

“Eu não me vejo em grandes corporações. Eu prefiro ambientes de startups e scale ups”, comentou. Por isso, as empresas têm que deixar claro quem desejam contratar, porque e como preferem contratar.

Como as empresas podem ganhar mais visibilidade?

Eu percebo que muitas empresas até investem em marketing, mas acabam sendo desconhecidas dos profissionais. Nesse sentido, eu vejo no mercado que as empresas com forte atuação B2C são mais conhecidas e geram mais conexão, o que se torna um desafio para as empresas que atuam no mercado B2B.

Letícia Pivoto vê isso com uma dor da netLex também, que tem perfil B2B. Nesse sentido, a empresa investiu numa página de carreira (inclusive com mudança de brand usando um tom de azul claro mais acolhedor na comunicação) e em uma comunicação mais leve e atrativa nas suas redes sociais.

Ela citou como case de sucesso de comunicação (para atingir os públicos B2C e B2B) a linha editorial do Caju, que é um cartão de benefícios que gera conexão com os dois públicos.

Iniciando o EVP (Employee Value Proposition)

O EVP (Employee Value Proposition ou Proposta de Valor ao Empregado) é um conjunto de ações, ofertas e valores que tornam a companhia única no mercado para gerar conexão com os talentos desejados.

Letícia Pivoto lembra que esse aspecto não pode ser esquecido quando falamos em employer branding. Mas ela identifica que o processo é longo. Há empresas que falam em seis meses de implantação e até na contratação de consultorias externas para não gerar vieses.

Mas, de maneira geral, startups e scale-ups podem inserir o conceito nas suas ações. É preciso ser transparente, revelando números e o momento da empresa. A mesma transparência deve ser aplicada aos feedbacks, para que o colaborador saiba que rumo seguir.

Além disso, os valores precisam ser flexíveis e não “escritos em pedra”, acompanhando assim a própria dinâmica da empresa. Tudo isso, como lembra nossa convidada, gera um impacto positivo.

Outro aspecto importante, que atrai a comunidade externa, é a geração de conteúdo segmentado. No GitHub, por exemplo, empresas que têm demandas de profissionais tech podem compartilhar projetos open-source, além de promover webinars voltados a esse público.

Dicas

Para finalizar nosso RecrutaTech, a nossa convidada Letícia Pivoto trouxe dicas valiosas para profissionais do RH ou do Marketing que querem mergulhar nesse tema.

E eu aproveito para deixar uma dica complementar: leia conteúdos gerados em blogs internacionais. Indico o blog de people do Spotify (que já é referência em cultura organizacional).

Conclusão

Você curtiu nosso Coodesh RecrutaTech? Aproveite para ver outros termos que já foram abordados nos episódios anteriores.

Confira também nosso e-book sobre Vagas Afirmativas (que também contribui com o employer branding) e os cases de sucessos de marcas empregadoras.
Se ainda não é inscrito, aproveite para se cadastrar na nossa plataforma de hiring e de assessment.

Por Gabriel Ferreira

CEO da Coodesh

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Qual é a importância do employer branding nas startups e scale-ups? Esse foi o tema de mais um episódio da segunda temporada do Coodesh RecrutaTech. Ele é uma iniciativa da Coodesh para entregar conteúdos aos tech recruiters e founders que estão buscando times talentosos.

Eu, Gabriel Ferreira, CEO da Coodesh, bati um papo com a talent partner e tech recruiter da netLex, Letícia Pivoto, ao vivo no YouTube e LinkedIn. Mas se você perdeu, acompanhe um apanhado geral da nossa conversa aqui no blog.

Letícia Pivoto é psicóloga e pós-graduanda em Gestão Estratégica de Pessoas e Organizações Sustentáveis pela USP. Ela trabalha em startups e scale-ups desde o ano de 2019, mas a partir de janeiro de 2022 entrou para o time da netLex, onde atua nas ações de employer branding.

Aliás, até junho de 2022, o marketing da empresa era mais focado em sales, porém, hoje a netLex está, aos poucos, colocando em prática os conceitos de marca empregadora. Só para acrescentar, a netLex nasceu em 2014 como uma plataforma que automatiza toda a gestão do ciclo de vida de documentos.

Atualmente, ela conta com cerca de 120 colaboradores, dos quais 40% pertencem ao time de desenvolvimento. A plataforma atende ao público B2B e está vivendo um momento de expansão para o mercado internacional, com clientes na América Latina e na Europa.

Então, te convido a conhecer o case da netLex e as dicas da nossa convidada para trabalhar o employer branding na sua empresa também.

Conceituando employer branding

A expressão foi utilizada pela primeira vez por Simon Barrow e Tim Ambler, em 1996.

Employer branding é a “marca empregadora”. É um conjunto de ações e estratégias que visa atrair e reter talentos. Mas não é só isso, como você verá neste resumo.

É como a minha empresa é vista como marca empregadora e como é a reputação perante o público externo.

É claro que a atração de talentos é a principal vantagem. No momento em que vivemos, em que as startups e scale-ups competem por profissionais qualificados, o employer branding é um diferencial.

Porém, a nossa convidada Letícia Pivoto apresentou outras vantagens, como:

  • Retenção de profissionais (pessoas satisfeitas tendem a ficar mais tempo na empresa);
  • Promover a organização no mercado;
  • Melhora da cultura organizacional (mais positiva e coesa);
  • Aumento de produtividade;
  • Construção de uma boa reputação;
  • Aprimoramento da imagem corporativa como um todo.

Employer branding só funciona em grandes empresas?

Eu tenho aconselhado as empresas que me procuram sobre esse assunto que quanto mais cedo começar as ações de employer branding, mais rápido a organização vai construir sua marca empregadora.

Então, não é uma exclusividade das grandes empresas, e sim de todas que estão preocupadas em se posicionar no mercado como um bom lugar para se trabalhar. Afinal, quanto mais exposta positivamente, mais ela atrairá talentos e terá acesso aos benefícios comentados anteriormente.

Letícia Pivoto frisou que não há momento certo para começar, nem se deve ficar esperando recursos financeiros e humanos para dar os primeiros passos. “Hoje na netLex não temos uma área específica nem grandes recursos, tudo o que a gente faz é na vontade de fazer acontecer”, diz.

Outro detalhe importante: deve-se começar, ou seja, não é preciso esperar ter tudo em mãos. O time de RH e Marketing da netLex tem em mente seguir o baby-steps (passos de bebê) para, a cada dia, melhorar as ações e estratégias de employer branding.

Marca empregadora deve ser baseada na cultura organizacional

Employer branding e cultura organizacional andam juntos. Na netLex, Letícia Pivoto lembra que as ações realmente expressam a cultura da empresa. “Temos uma cultura muito forte e isso está presente nas ações de marca empregadora”, frisa.

Entre os exemplos citados por ela estão:

  • Campanhas de integração, trazendo pessoas de fora para dar palestras aos colaboradores;
  • Cultura de autonomia e transparência;
  • Jornada flexível e trabalho remoto;
  • Parcerias em eventos presenciais;
  • Cultura de feedback (imediato e em reuniões de 1 a 1);
  • Work-life balance (equilíbrio entre vida pessoal e profissional).

Confira mais detalhes na página de Trabalhe Conosco.

Só para acrescentar, algumas dessas ações coincidem com as praticadas na Coodesh hoje. Contamos com dinâmicas de workshops com pessoas da equipe e convidados externos, happy hour temático e somos remote first.

Portanto, a cultura organizacional serve como base do employer branding, mas também ajuda a direcionar o recrutamento. Letícia Pivoto comentou durante o talk que nem todas as empresas servem para todos os tipos de profissionais.

“Eu não me vejo em grandes corporações. Eu prefiro ambientes de startups e scale ups”, comentou. Por isso, as empresas têm que deixar claro quem desejam contratar, porque e como preferem contratar.

Como as empresas podem ganhar mais visibilidade?

Eu percebo que muitas empresas até investem em marketing, mas acabam sendo desconhecidas dos profissionais. Nesse sentido, eu vejo no mercado que as empresas com forte atuação B2C são mais conhecidas e geram mais conexão, o que se torna um desafio para as empresas que atuam no mercado B2B.

Letícia Pivoto vê isso com uma dor da netLex também, que tem perfil B2B. Nesse sentido, a empresa investiu numa página de carreira (inclusive com mudança de brand usando um tom de azul claro mais acolhedor na comunicação) e em uma comunicação mais leve e atrativa nas suas redes sociais.

Ela citou como case de sucesso de comunicação (para atingir os públicos B2C e B2B) a linha editorial do Caju, que é um cartão de benefícios que gera conexão com os dois públicos.

Iniciando o EVP (Employee Value Proposition)

O EVP (Employee Value Proposition ou Proposta de Valor ao Empregado) é um conjunto de ações, ofertas e valores que tornam a companhia única no mercado para gerar conexão com os talentos desejados.

Letícia Pivoto lembra que esse aspecto não pode ser esquecido quando falamos em employer branding. Mas ela identifica que o processo é longo. Há empresas que falam em seis meses de implantação e até na contratação de consultorias externas para não gerar vieses.

Mas, de maneira geral, startups e scale-ups podem inserir o conceito nas suas ações. É preciso ser transparente, revelando números e o momento da empresa. A mesma transparência deve ser aplicada aos feedbacks, para que o colaborador saiba que rumo seguir.

Além disso, os valores precisam ser flexíveis e não “escritos em pedra”, acompanhando assim a própria dinâmica da empresa. Tudo isso, como lembra nossa convidada, gera um impacto positivo.

Outro aspecto importante, que atrai a comunidade externa, é a geração de conteúdo segmentado. No GitHub, por exemplo, empresas que têm demandas de profissionais tech podem compartilhar projetos open-source, além de promover webinars voltados a esse público.

Dicas

Para finalizar nosso RecrutaTech, a nossa convidada Letícia Pivoto trouxe dicas valiosas para profissionais do RH ou do Marketing que querem mergulhar nesse tema.

E eu aproveito para deixar uma dica complementar: leia conteúdos gerados em blogs internacionais. Indico o blog de people do Spotify (que já é referência em cultura organizacional).

Conclusão

Você curtiu nosso Coodesh RecrutaTech? Aproveite para ver outros termos que já foram abordados nos episódios anteriores.

Confira também nosso e-book sobre Vagas Afirmativas (que também contribui com o employer branding) e os cases de sucessos de marcas empregadoras.
Se ainda não é inscrito, aproveite para se cadastrar na nossa plataforma de hiring e de assessment.

Por Gabriel Ferreira

CEO da Coodesh

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