Como se tornar Tech Lead?

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Descrição sobre o Talk

A segunda temporada do Coodesh DevTalks começou com o tema “Como se tornar Tech Lead com foco em Back-end”. Eu pude conversar com o Tech Lead da Convenia, Leonardo Lemos, e trocar muitas informações sobre o mercado e as tecnologias usadas. Se você perdeu a transmissão ao vivo, confira este conteúdo.

Afinal, como passar de desenvolvedor para Tech Lead e, quem sabe, chegar a ser CTO? Quais são as skills mais importantes? Como esse papel é exercido na maioria das empresas? Não perca as dicas do nosso convidado.

Aliás, só para acrescentar, o Leonardo começou na área de desenvolvimento há mais de 10 anos. Ele fez Análise de Desenvolvimento de Sistemas na FATEC de São José do Rio Preto e, em seu primeiro emprego, usava PHP puro fazendo, basicamente, lojas virtuais. Mais tarde, passou por outras experiências profissionais que possibilitaram seu crescimento. Há quatro anos, ele está na Convenia, uma HR Tech de onboarding, onde é Tech Lead do squad da plataforma.

Quais skills desenvolver como Tech Lead?

O Tech Lead ocupa uma função em que acaba tendo que liderar uma equipe e se comunicar constantemente com os gestores. Portanto, ele deve desenvolver hard e soft skills que fazem a diferença.

Como qualquer profissional de tecnologia, o Tech Lead é focado em hard skills. Afinal, ele precisa dominar as ferramentas. Mas isso não quer dizer que as soft skills sejam negligenciadas.

“90% das features são simples, um Júnior ou um Pleno pode fazer, mas o que faz a diferença é a soft skill”.

Quando se fala em skills necessárias nos developers da equipe, Leonardo Lemos cita que é essencial desenvolver as aptidões de comunicação (para entender as instruções e também se relacionar bem), de autogerenciamento das tasks (literalmente fazer a task andar sem precisar ficar perguntando o próximo passo) e de autonomia.

Já o Tech Lead deve concentrar essas e outras skills. Ele precisa, como analisa Leonardo Lemos, se fazer entender.

“O papel do Tech Lead não é diminuir a chamada, mas aumentar, fazendo a pessoa se sentir à vontade para entender o que se deseja passar naquele momento”.

Em que momento “nasce” o CTO?

Durante o talk também conversamos sobre o papel do CTO. Nosso convidado comentou que essa é uma figura mais estratégica e menos técnica na configuração das empresas.

Por essa razão, muitas empresas acabam fazendo a escalada daquele desenvolvedor mais antigo e que tem uma relação de confiança com os founders. Muitas vezes, o primeiro degrau é ser Tech Lead antes de se tornar um CTO.

Mas, de modo geral, não existe uma receita. “Até porque o papel pode variar conforme a cultura da empresa”, comenta Leonardo Lemos.

Além disso, isso tem a ver também com as preferências pessoais, pois muitos desenvolvedores gostam mesmo é de mexer com o código e de não ficar apenas na gestão de processos.

Em estruturas menores, o CTO começa programando e colocando o MVP para rodar no mercado, já que os C-levels, muitas vezes, não têm conhecimento nas tecnologias usadas. Assim, a partir do momento em que a empresa cresce e vão surgindo novas figuras na equipe, o CTO acaba se dedicando à gestão. Há uma variedade de perfis profissionais que ficam no “guarda-chuva” do CTO.

Qual deve ser o foco do Tech Lead?

Entre as atribuições do Tech Lead há algumas que se destacam. Leonardo Lemos comentou durante o DevTalks que é interessante que esse profissional fique atento a prazos e entregas.

Na Convenia, por exemplo, o squad dele usa um Scrum simplificado, onde é possível monitorar se a task vai atrasar com um olhar mais atento da liderança. Assim, o Tech Lead conversa com os envolvidos e tenta negociar um prazo melhor.

Além disso, o profissional deve trabalhar com um bom planejamento. Na Convenia, a squad de Leonardo Lemos atua com um recorte anual que possibilita analisar o que foi feito e o que será entregue no próximo período.

Em um nível mais micro, a dica é trabalhar com base nas sprints, sendo que “toda task tem uma gordurinha do imprevisto”, onde é interessante colocar um prazo mais estendido.

O desenvolvimento da equipe também deve estar sob o foco do Tech Lead. Ele disse que costuma colocar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) na sprint de cada desenvolvedor, sendo assim mais fácil gerir os resultados.

Para concluir, o nosso convidado deixa dicas de como ser um Tech Lead:

“Para ser um Tech Lead é preciso desenvolver autonomia, capacidade de comunicação e capacidade de formação de outro profissional”.

Conclusão

Agradecemos o Leonardo Lemos pela participação no Coodesh DevTalks. Para entrar em contato com ele e bater um papo sobre a profissão e como se tornar Tech Lead, procure-o nas redes sociais, como no LinkedIn. E aproveite para continuar acompanhando os nossos talks voltados às hard e soft skills de desenvolvedores.

Por Cristiano Albano

CTO da Coodesh

Descrição sobre o Talk

A segunda temporada do Coodesh DevTalks começou com o tema “Como se tornar Tech Lead com foco em Back-end”. Eu pude conversar com o Tech Lead da Convenia, Leonardo Lemos, e trocar muitas informações sobre o mercado e as tecnologias usadas. Se você perdeu a transmissão ao vivo, confira este conteúdo.

Afinal, como passar de desenvolvedor para Tech Lead e, quem sabe, chegar a ser CTO? Quais são as skills mais importantes? Como esse papel é exercido na maioria das empresas? Não perca as dicas do nosso convidado.

Aliás, só para acrescentar, o Leonardo começou na área de desenvolvimento há mais de 10 anos. Ele fez Análise de Desenvolvimento de Sistemas na FATEC de São José do Rio Preto e, em seu primeiro emprego, usava PHP puro fazendo, basicamente, lojas virtuais. Mais tarde, passou por outras experiências profissionais que possibilitaram seu crescimento. Há quatro anos, ele está na Convenia, uma HR Tech de onboarding, onde é Tech Lead do squad da plataforma.

Quais skills desenvolver como Tech Lead?

O Tech Lead ocupa uma função em que acaba tendo que liderar uma equipe e se comunicar constantemente com os gestores. Portanto, ele deve desenvolver hard e soft skills que fazem a diferença.

Como qualquer profissional de tecnologia, o Tech Lead é focado em hard skills. Afinal, ele precisa dominar as ferramentas. Mas isso não quer dizer que as soft skills sejam negligenciadas.

“90% das features são simples, um Júnior ou um Pleno pode fazer, mas o que faz a diferença é a soft skill”.

Quando se fala em skills necessárias nos developers da equipe, Leonardo Lemos cita que é essencial desenvolver as aptidões de comunicação (para entender as instruções e também se relacionar bem), de autogerenciamento das tasks (literalmente fazer a task andar sem precisar ficar perguntando o próximo passo) e de autonomia.

Já o Tech Lead deve concentrar essas e outras skills. Ele precisa, como analisa Leonardo Lemos, se fazer entender.

“O papel do Tech Lead não é diminuir a chamada, mas aumentar, fazendo a pessoa se sentir à vontade para entender o que se deseja passar naquele momento”.

Em que momento “nasce” o CTO?

Durante o talk também conversamos sobre o papel do CTO. Nosso convidado comentou que essa é uma figura mais estratégica e menos técnica na configuração das empresas.

Por essa razão, muitas empresas acabam fazendo a escalada daquele desenvolvedor mais antigo e que tem uma relação de confiança com os founders. Muitas vezes, o primeiro degrau é ser Tech Lead antes de se tornar um CTO.

Mas, de modo geral, não existe uma receita. “Até porque o papel pode variar conforme a cultura da empresa”, comenta Leonardo Lemos.

Além disso, isso tem a ver também com as preferências pessoais, pois muitos desenvolvedores gostam mesmo é de mexer com o código e de não ficar apenas na gestão de processos.

Em estruturas menores, o CTO começa programando e colocando o MVP para rodar no mercado, já que os C-levels, muitas vezes, não têm conhecimento nas tecnologias usadas. Assim, a partir do momento em que a empresa cresce e vão surgindo novas figuras na equipe, o CTO acaba se dedicando à gestão. Há uma variedade de perfis profissionais que ficam no “guarda-chuva” do CTO.

Qual deve ser o foco do Tech Lead?

Entre as atribuições do Tech Lead há algumas que se destacam. Leonardo Lemos comentou durante o DevTalks que é interessante que esse profissional fique atento a prazos e entregas.

Na Convenia, por exemplo, o squad dele usa um Scrum simplificado, onde é possível monitorar se a task vai atrasar com um olhar mais atento da liderança. Assim, o Tech Lead conversa com os envolvidos e tenta negociar um prazo melhor.

Além disso, o profissional deve trabalhar com um bom planejamento. Na Convenia, a squad de Leonardo Lemos atua com um recorte anual que possibilita analisar o que foi feito e o que será entregue no próximo período.

Em um nível mais micro, a dica é trabalhar com base nas sprints, sendo que “toda task tem uma gordurinha do imprevisto”, onde é interessante colocar um prazo mais estendido.

O desenvolvimento da equipe também deve estar sob o foco do Tech Lead. Ele disse que costuma colocar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) na sprint de cada desenvolvedor, sendo assim mais fácil gerir os resultados.

Para concluir, o nosso convidado deixa dicas de como ser um Tech Lead:

“Para ser um Tech Lead é preciso desenvolver autonomia, capacidade de comunicação e capacidade de formação de outro profissional”.

Conclusão

Agradecemos o Leonardo Lemos pela participação no Coodesh DevTalks. Para entrar em contato com ele e bater um papo sobre a profissão e como se tornar Tech Lead, procure-o nas redes sociais, como no LinkedIn. E aproveite para continuar acompanhando os nossos talks voltados às hard e soft skills de desenvolvedores.

Por Cristiano Albano

CTO da Coodesh

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A segunda temporada do Coodesh DevTalks começou com o tema “Como se tornar Tech Lead com foco em Back-end”. Eu pude conversar com o Tech Lead da Convenia, Leonardo Lemos, e trocar muitas informações sobre o mercado e as tecnologias usadas. Se você perdeu a transmissão ao vivo, confira este conteúdo.

Afinal, como passar de desenvolvedor para Tech Lead e, quem sabe, chegar a ser CTO? Quais são as skills mais importantes? Como esse papel é exercido na maioria das empresas? Não perca as dicas do nosso convidado.

Aliás, só para acrescentar, o Leonardo começou na área de desenvolvimento há mais de 10 anos. Ele fez Análise de Desenvolvimento de Sistemas na FATEC de São José do Rio Preto e, em seu primeiro emprego, usava PHP puro fazendo, basicamente, lojas virtuais. Mais tarde, passou por outras experiências profissionais que possibilitaram seu crescimento. Há quatro anos, ele está na Convenia, uma HR Tech de onboarding, onde é Tech Lead do squad da plataforma.

Quais skills desenvolver como Tech Lead?

O Tech Lead ocupa uma função em que acaba tendo que liderar uma equipe e se comunicar constantemente com os gestores. Portanto, ele deve desenvolver hard e soft skills que fazem a diferença.

Como qualquer profissional de tecnologia, o Tech Lead é focado em hard skills. Afinal, ele precisa dominar as ferramentas. Mas isso não quer dizer que as soft skills sejam negligenciadas.

“90% das features são simples, um Júnior ou um Pleno pode fazer, mas o que faz a diferença é a soft skill”.

Quando se fala em skills necessárias nos developers da equipe, Leonardo Lemos cita que é essencial desenvolver as aptidões de comunicação (para entender as instruções e também se relacionar bem), de autogerenciamento das tasks (literalmente fazer a task andar sem precisar ficar perguntando o próximo passo) e de autonomia.

Já o Tech Lead deve concentrar essas e outras skills. Ele precisa, como analisa Leonardo Lemos, se fazer entender.

“O papel do Tech Lead não é diminuir a chamada, mas aumentar, fazendo a pessoa se sentir à vontade para entender o que se deseja passar naquele momento”.

Em que momento “nasce” o CTO?

Durante o talk também conversamos sobre o papel do CTO. Nosso convidado comentou que essa é uma figura mais estratégica e menos técnica na configuração das empresas.

Por essa razão, muitas empresas acabam fazendo a escalada daquele desenvolvedor mais antigo e que tem uma relação de confiança com os founders. Muitas vezes, o primeiro degrau é ser Tech Lead antes de se tornar um CTO.

Mas, de modo geral, não existe uma receita. “Até porque o papel pode variar conforme a cultura da empresa”, comenta Leonardo Lemos.

Além disso, isso tem a ver também com as preferências pessoais, pois muitos desenvolvedores gostam mesmo é de mexer com o código e de não ficar apenas na gestão de processos.

Em estruturas menores, o CTO começa programando e colocando o MVP para rodar no mercado, já que os C-levels, muitas vezes, não têm conhecimento nas tecnologias usadas. Assim, a partir do momento em que a empresa cresce e vão surgindo novas figuras na equipe, o CTO acaba se dedicando à gestão. Há uma variedade de perfis profissionais que ficam no “guarda-chuva” do CTO.

Qual deve ser o foco do Tech Lead?

Entre as atribuições do Tech Lead há algumas que se destacam. Leonardo Lemos comentou durante o DevTalks que é interessante que esse profissional fique atento a prazos e entregas.

Na Convenia, por exemplo, o squad dele usa um Scrum simplificado, onde é possível monitorar se a task vai atrasar com um olhar mais atento da liderança. Assim, o Tech Lead conversa com os envolvidos e tenta negociar um prazo melhor.

Além disso, o profissional deve trabalhar com um bom planejamento. Na Convenia, a squad de Leonardo Lemos atua com um recorte anual que possibilita analisar o que foi feito e o que será entregue no próximo período.

Em um nível mais micro, a dica é trabalhar com base nas sprints, sendo que “toda task tem uma gordurinha do imprevisto”, onde é interessante colocar um prazo mais estendido.

O desenvolvimento da equipe também deve estar sob o foco do Tech Lead. Ele disse que costuma colocar o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) na sprint de cada desenvolvedor, sendo assim mais fácil gerir os resultados.

Para concluir, o nosso convidado deixa dicas de como ser um Tech Lead:

“Para ser um Tech Lead é preciso desenvolver autonomia, capacidade de comunicação e capacidade de formação de outro profissional”.

Conclusão

Agradecemos o Leonardo Lemos pela participação no Coodesh DevTalks. Para entrar em contato com ele e bater um papo sobre a profissão e como se tornar Tech Lead, procure-o nas redes sociais, como no LinkedIn. E aproveite para continuar acompanhando os nossos talks voltados às hard e soft skills de desenvolvedores.

Por Cristiano Albano

CTO da Coodesh

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