Transição de carreira: de comissária de voo à deva

Transição de carreira: de comissária de voo à deva

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Descrição sobre o Talk

A transição de carreira foi uma das portas de entrada para as mulheres na tecnologia, principalmente após a pandemia da Covid-19, quando muitas profissionais sofreram com o fechamento de postos de trabalho, mas encontraram uma nova oportunidade no mundo do desenvolvimento que, por sua vez, ganhou um novo impulso.

Foi isso que aconteceu com a convidada do nosso #16 Coodesh DevTalks. Trouxemos o tema “Transição de carreira – de comissária de voo à deva” para refletir um pouco mais sobre a presença da mulher no mercado de desenvolvimento.

Eu, Lorena Resende, socióloga e analista de mídias sociais na Coodesh, entrevistei a desenvolvedora de software na iugu (fintech voltada à gestão financeira de negócios digitais), Renata Bresolin.

Aproveite para ler um resumo do bate-papo que rolou nas nossas redes sociais, marcando assim mais um evento relacionado ao mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

Mudança de rota

Renata Bresolin morava no interior do Rio Grande do Sul quando decidiu fazer faculdade de Direito. Mas se interessou pela área de aviação e, paralelamente à graduação, resolveu fazer um curso de comissária de voo.

O ano era 2013 e ela mudou-se para São Paulo para trabalhar como comissária de bordo em uma companhia aérea.

Durante sete anos na profissão, ela enfrentou desafios. O mercado de trabalho nesta área é bastante exigente, beirando à cobrança pela perfeição. Para se ter uma ideia, Renata Bresolin chegou a ouvir críticas de uma superior sobre a cor do seu batom, e ainda de uma pessoa recrutadora por fechar a porta sem a “devida” delicadeza.

Além disso, a nossa convidada contou que se sentiu constrangida no expediente por conta dos olhares desrespeitosos de alguns passageiros.

Mas Renata Bresolin ainda resistiu por alguns anos, já que afinal a profissão também tinha seus benefícios. Até que veio a pandemia, e as companhias aéreas sentiram a queda nas vendas.

Foi em meados de outubro de 2020 que ela resolveu mudar a rota e entrar na área do desenvolvimento. Ela fez um bootcamp na LeWagon. Seis meses depois ela já estava trabalhando na área.

Pressão pela perfeição

Renata Bresolin sentiu na pele a pressão pela perfeição. Afinal, muitas mulheres acreditam que a profissão de comissária de voo é aquele construto cinematográfico, com mulheres esguias, unhas feitas e maquiagem em dia. Mas existe uma realidade de cobrança que é pouco discutida.

E quando a nossa convidada migrou para a área de desenvolvimento, ela também exigiu perfeição de si mesma. Renata Bresolin perdeu as contas de quantas vezes chorou por se cobrar excessivamente, pois acreditava que estava somente errando e não aprendendo como os demais colegas.

Ela relembra que resolveu entrar na área de desenvolvimento devido à influência de um casal de amigos que também estava na área. Inicialmente, ela fez cursos on-line de programação, como os da Udemy e da Codecademy.

Foi então que resolveu ingressar de vez na área participando de um bootcamp na LeWagon. Depois do bootcamp, ela fez um hackathon (maratona de códigos) voltado só para mulheres.

“No final, tivemos rodadas de entrevistas com as empresas que estavam participando do evento e foi aí que entrei na iugu, empresa que estou há quase 1 ano”, comentou.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu”

Em transição de carreira, é muito comum a mulher ficar insegura, pois está entrando em uma área que ainda é dominada pelos homens. Além disso, está fazendo algo totalmente novo.

Segundo Renata Bresolin, as mulheres, especialmente, ainda têm a tendência de buscarem a perfeição por viverem numa sociedade machista. “E eu, graças a Deus, tive a sorte de nascer em uma família onde meus pais sempre me apoiaram e me encorajaram a correr riscos, acho que eu fui além do que eles imaginaram, mas foi por eles sempre me apoiarem que eu fui saindo da zona de conforto aos poucos”, comentou.
Se fosse para dar um conselho à Renata Bresolin que começou a transição de carreira no passado, a nossa convidada diria apenas que é possível errar e que está tudo bem.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu. Compare você hoje com o você de ontem. Você não precisa ser a melhor para ter sucesso, você só não pode desistir. Todos nós temos algo especial para oferecer e fazer a diferença”.

Conclusão

O DevTalks especial do Mês da Mulher continua. Por isso, além deste evento sobre transição de carreira, acompanhe os próximos eventos no nosso canal no YouTube e na nossa página no LinkedIn.

Se quiser se conectar com Renata Bresolin é só acessar o LinkedIn da desenvolvedora. Eu também fico à disposição para conversar sobre tecnologia, mulheres, sociologia e muito mais.

Por Lorena Resende

Descrição sobre o Talk

A transição de carreira foi uma das portas de entrada para as mulheres na tecnologia, principalmente após a pandemia da Covid-19, quando muitas profissionais sofreram com o fechamento de postos de trabalho, mas encontraram uma nova oportunidade no mundo do desenvolvimento que, por sua vez, ganhou um novo impulso.

Foi isso que aconteceu com a convidada do nosso #16 Coodesh DevTalks. Trouxemos o tema “Transição de carreira – de comissária de voo à deva” para refletir um pouco mais sobre a presença da mulher no mercado de desenvolvimento.

Eu, Lorena Resende, socióloga e analista de mídias sociais na Coodesh, entrevistei a desenvolvedora de software na iugu (fintech voltada à gestão financeira de negócios digitais), Renata Bresolin.

Aproveite para ler um resumo do bate-papo que rolou nas nossas redes sociais, marcando assim mais um evento relacionado ao mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

Mudança de rota

Renata Bresolin morava no interior do Rio Grande do Sul quando decidiu fazer faculdade de Direito. Mas se interessou pela área de aviação e, paralelamente à graduação, resolveu fazer um curso de comissária de voo.

O ano era 2013 e ela mudou-se para São Paulo para trabalhar como comissária de bordo em uma companhia aérea.

Durante sete anos na profissão, ela enfrentou desafios. O mercado de trabalho nesta área é bastante exigente, beirando à cobrança pela perfeição. Para se ter uma ideia, Renata Bresolin chegou a ouvir críticas de uma superior sobre a cor do seu batom, e ainda de uma pessoa recrutadora por fechar a porta sem a “devida” delicadeza.

Além disso, a nossa convidada contou que se sentiu constrangida no expediente por conta dos olhares desrespeitosos de alguns passageiros.

Mas Renata Bresolin ainda resistiu por alguns anos, já que afinal a profissão também tinha seus benefícios. Até que veio a pandemia, e as companhias aéreas sentiram a queda nas vendas.

Foi em meados de outubro de 2020 que ela resolveu mudar a rota e entrar na área do desenvolvimento. Ela fez um bootcamp na LeWagon. Seis meses depois ela já estava trabalhando na área.

Pressão pela perfeição

Renata Bresolin sentiu na pele a pressão pela perfeição. Afinal, muitas mulheres acreditam que a profissão de comissária de voo é aquele construto cinematográfico, com mulheres esguias, unhas feitas e maquiagem em dia. Mas existe uma realidade de cobrança que é pouco discutida.

E quando a nossa convidada migrou para a área de desenvolvimento, ela também exigiu perfeição de si mesma. Renata Bresolin perdeu as contas de quantas vezes chorou por se cobrar excessivamente, pois acreditava que estava somente errando e não aprendendo como os demais colegas.

Ela relembra que resolveu entrar na área de desenvolvimento devido à influência de um casal de amigos que também estava na área. Inicialmente, ela fez cursos on-line de programação, como os da Udemy e da Codecademy.

Foi então que resolveu ingressar de vez na área participando de um bootcamp na LeWagon. Depois do bootcamp, ela fez um hackathon (maratona de códigos) voltado só para mulheres.

“No final, tivemos rodadas de entrevistas com as empresas que estavam participando do evento e foi aí que entrei na iugu, empresa que estou há quase 1 ano”, comentou.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu”

Em transição de carreira, é muito comum a mulher ficar insegura, pois está entrando em uma área que ainda é dominada pelos homens. Além disso, está fazendo algo totalmente novo.

Segundo Renata Bresolin, as mulheres, especialmente, ainda têm a tendência de buscarem a perfeição por viverem numa sociedade machista. “E eu, graças a Deus, tive a sorte de nascer em uma família onde meus pais sempre me apoiaram e me encorajaram a correr riscos, acho que eu fui além do que eles imaginaram, mas foi por eles sempre me apoiarem que eu fui saindo da zona de conforto aos poucos”, comentou.
Se fosse para dar um conselho à Renata Bresolin que começou a transição de carreira no passado, a nossa convidada diria apenas que é possível errar e que está tudo bem.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu. Compare você hoje com o você de ontem. Você não precisa ser a melhor para ter sucesso, você só não pode desistir. Todos nós temos algo especial para oferecer e fazer a diferença”.

Conclusão

O DevTalks especial do Mês da Mulher continua. Por isso, além deste evento sobre transição de carreira, acompanhe os próximos eventos no nosso canal no YouTube e na nossa página no LinkedIn.

Se quiser se conectar com Renata Bresolin é só acessar o LinkedIn da desenvolvedora. Eu também fico à disposição para conversar sobre tecnologia, mulheres, sociologia e muito mais.

Por Lorena Resende

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A transição de carreira foi uma das portas de entrada para as mulheres na tecnologia, principalmente após a pandemia da Covid-19, quando muitas profissionais sofreram com o fechamento de postos de trabalho, mas encontraram uma nova oportunidade no mundo do desenvolvimento que, por sua vez, ganhou um novo impulso.

Foi isso que aconteceu com a convidada do nosso #16 Coodesh DevTalks. Trouxemos o tema “Transição de carreira – de comissária de voo à deva” para refletir um pouco mais sobre a presença da mulher no mercado de desenvolvimento.

Eu, Lorena Resende, socióloga e analista de mídias sociais na Coodesh, entrevistei a desenvolvedora de software na iugu (fintech voltada à gestão financeira de negócios digitais), Renata Bresolin.

Aproveite para ler um resumo do bate-papo que rolou nas nossas redes sociais, marcando assim mais um evento relacionado ao mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.

Mudança de rota

Renata Bresolin morava no interior do Rio Grande do Sul quando decidiu fazer faculdade de Direito. Mas se interessou pela área de aviação e, paralelamente à graduação, resolveu fazer um curso de comissária de voo.

O ano era 2013 e ela mudou-se para São Paulo para trabalhar como comissária de bordo em uma companhia aérea.

Durante sete anos na profissão, ela enfrentou desafios. O mercado de trabalho nesta área é bastante exigente, beirando à cobrança pela perfeição. Para se ter uma ideia, Renata Bresolin chegou a ouvir críticas de uma superior sobre a cor do seu batom, e ainda de uma pessoa recrutadora por fechar a porta sem a “devida” delicadeza.

Além disso, a nossa convidada contou que se sentiu constrangida no expediente por conta dos olhares desrespeitosos de alguns passageiros.

Mas Renata Bresolin ainda resistiu por alguns anos, já que afinal a profissão também tinha seus benefícios. Até que veio a pandemia, e as companhias aéreas sentiram a queda nas vendas.

Foi em meados de outubro de 2020 que ela resolveu mudar a rota e entrar na área do desenvolvimento. Ela fez um bootcamp na LeWagon. Seis meses depois ela já estava trabalhando na área.

Pressão pela perfeição

Renata Bresolin sentiu na pele a pressão pela perfeição. Afinal, muitas mulheres acreditam que a profissão de comissária de voo é aquele construto cinematográfico, com mulheres esguias, unhas feitas e maquiagem em dia. Mas existe uma realidade de cobrança que é pouco discutida.

E quando a nossa convidada migrou para a área de desenvolvimento, ela também exigiu perfeição de si mesma. Renata Bresolin perdeu as contas de quantas vezes chorou por se cobrar excessivamente, pois acreditava que estava somente errando e não aprendendo como os demais colegas.

Ela relembra que resolveu entrar na área de desenvolvimento devido à influência de um casal de amigos que também estava na área. Inicialmente, ela fez cursos on-line de programação, como os da Udemy e da Codecademy.

Foi então que resolveu ingressar de vez na área participando de um bootcamp na LeWagon. Depois do bootcamp, ela fez um hackathon (maratona de códigos) voltado só para mulheres.

“No final, tivemos rodadas de entrevistas com as empresas que estavam participando do evento e foi aí que entrei na iugu, empresa que estou há quase 1 ano”, comentou.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu”

Em transição de carreira, é muito comum a mulher ficar insegura, pois está entrando em uma área que ainda é dominada pelos homens. Além disso, está fazendo algo totalmente novo.

Segundo Renata Bresolin, as mulheres, especialmente, ainda têm a tendência de buscarem a perfeição por viverem numa sociedade machista. “E eu, graças a Deus, tive a sorte de nascer em uma família onde meus pais sempre me apoiaram e me encorajaram a correr riscos, acho que eu fui além do que eles imaginaram, mas foi por eles sempre me apoiarem que eu fui saindo da zona de conforto aos poucos”, comentou.
Se fosse para dar um conselho à Renata Bresolin que começou a transição de carreira no passado, a nossa convidada diria apenas que é possível errar e que está tudo bem.

“Não compare o meio do caminho do outro com o início do seu. Compare você hoje com o você de ontem. Você não precisa ser a melhor para ter sucesso, você só não pode desistir. Todos nós temos algo especial para oferecer e fazer a diferença”.

Conclusão

O DevTalks especial do Mês da Mulher continua. Por isso, além deste evento sobre transição de carreira, acompanhe os próximos eventos no nosso canal no YouTube e na nossa página no LinkedIn.

Se quiser se conectar com Renata Bresolin é só acessar o LinkedIn da desenvolvedora. Eu também fico à disposição para conversar sobre tecnologia, mulheres, sociologia e muito mais.

Por Lorena Resende

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