A segunda temporada do Coodesh DevTalks trouxe um tema muito rico para desenvolvedores, especialmente os iniciantes: “Como evoluir como DEV Ruby on Rails numa startup?”.
Eu conversei com o desenvolvedor sênior Ricardo Pacheco, que trouxe na bagagem um vasto conteúdo sobre startups, Ruby on Rails, skills para desenvolvedores Júnior e muito mais.
Se você não viu a transmissão ao vivo no YouTube e no LinkedIn aproveite para acompanhar o artigo até o final e assistir à gravação.
Ricardo Pacheco é desenvolvedor há 14 anos. Ele conta que já trabalhou desde projetos pequenos aos mais complexos, como contabilidade bancária. Desde o início da carreira, já codou em Ruby, Java, Python, Go, Elixir e, mais recentemente, Rust.
Ele também atua à frente do treinamento de desenvolvedores e ainda coloca a mão na massa para escrever seus códigos.
Em meados de 2008 a 2010, o seu foco era o PHP. Foi então que ele começou a trabalhar num portal de notícias que havia sido desenvolvido em 2003 em um sistema legado e tinha muitos problemas, caindo de tempos em tempos.
Ele e os outros desenvolvedores da equipe começaram a fazer experimentos e chegaram ao Ruby, que finalmente garantiu maior performance ao sistema.
Ao se inteirar de Ruby, Ricardo Pacheco aprendeu, na prática, que o melhor caminho para o desenvolvedor é aprender os fundamentos diretamente da linguagem de programação escolhida.
O nosso convidado disse que “apanhou” bastante para aprender que você só evolui como programador indo nos fundamentos e programando. Assim, o profissional conhece a teoria e a coloca em prática.
O Ruby, por exemplo, exige o domínio do conceito da orientação a objetos. O Rails é um processo de boot com frameworks embutidos, como é o caso do Active Records (que cuida da camada de dados), o Active Mailer (que lida com os e-mails), o Active Controller (que lida com o servidor web) e muitos outros.
Sinceramente, Ricardo Pacheco acredita que o Ruby on Rails não é a linguagem mais indicada quando o desenvolvedor quer estudar e logo entrar no mercado de trabalho. Isso porque, como ele avalia, o mercado ainda é muito dinâmico e há momentos em que há poucas vagas para DEV Ruby on Rails.
Isso não acontece, por exemplo, com desenvolvedor JavaScript, que encontra um volume maior de vagas nas startups.
Entretanto, como o conceito de startups está fortemente ligado à ideia de MVP (Produto Mínimo Viável), ou seja, você lança o produto para ver a reação do mercado, a linguagem Ruby on Rails acaba se encaixando como uma luva nesse contexto. Devido às características de Ruby on Rails, ele garante rapidez e padronização ao produto, atendendo assim às demandas do MVP.
Mas, de modo geral, os rubistas encontram espaço em outros momentos de uma startup. Assim, a integração com outras tecnologias, como o Rust, acaba acontecendo. No entanto, o nosso convidado Ricardo Pacheco lembra que o DEV Ruby on Rails deve analisar como será a startup dentro de um ano ou mais para identificar se a integração será positiva. “Posso ser o único desenvolvedor que entende de Rust, por exemplo, e se eu sair da empresa?”, comenta.
O bate-papo sobre a carreira de DEV Ruby on Rails também acabou gerando alguns insights para desenvolvedores iniciantes, com boas práticas como Code Review e o aprendizado dos fundamentos.
Ricardo Pacheco lembrou que, muitas vezes, o developer iniciante que é constantemente abordado pelo developer sênior para revisar o seu código pode enxergar a atitude como uma simples implicância. Porém, isso lhe fará aprimorar suas entregas. Portanto, paciência e estudo constante são as palavras-chave.
Além disso, o DEV Ruby on Rails e também de outras carreiras pode ser perfeccionista e entregar algo perfeito ao seu gestor. Mas a empresa pode não estar buscando a solução perfeita e sim, simplesmente, algo que funcione e seja mais barato em termos de custo por hora.
Em suma, é importante ter em mente que o DEV Ruby on Rails (e outros perfis) deve focar nos fundamentos da tecnologia escolhida, nos estudos (seguindo o conceito de life long learning) e na comunicação com os pares (para encontrar as melhores soluções).
Este foi mais um episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks. Você pode entrar em contato conosco nas nossas redes sociais e deixar sugestões de temas a serem abordados. E não se esqueça de se inscrever no nosso canal no YouTube para não perder as próximas transmissões. Clique aqui e ative as notificações.
Por Cristiano Albano
CTO da Coodesh
A segunda temporada do Coodesh DevTalks trouxe um tema muito rico para desenvolvedores, especialmente os iniciantes: “Como evoluir como DEV Ruby on Rails numa startup?”.
Eu conversei com o desenvolvedor sênior Ricardo Pacheco, que trouxe na bagagem um vasto conteúdo sobre startups, Ruby on Rails, skills para desenvolvedores Júnior e muito mais.
Se você não viu a transmissão ao vivo no YouTube e no LinkedIn aproveite para acompanhar o artigo até o final e assistir à gravação.
Ricardo Pacheco é desenvolvedor há 14 anos. Ele conta que já trabalhou desde projetos pequenos aos mais complexos, como contabilidade bancária. Desde o início da carreira, já codou em Ruby, Java, Python, Go, Elixir e, mais recentemente, Rust.
Ele também atua à frente do treinamento de desenvolvedores e ainda coloca a mão na massa para escrever seus códigos.
Em meados de 2008 a 2010, o seu foco era o PHP. Foi então que ele começou a trabalhar num portal de notícias que havia sido desenvolvido em 2003 em um sistema legado e tinha muitos problemas, caindo de tempos em tempos.
Ele e os outros desenvolvedores da equipe começaram a fazer experimentos e chegaram ao Ruby, que finalmente garantiu maior performance ao sistema.
Ao se inteirar de Ruby, Ricardo Pacheco aprendeu, na prática, que o melhor caminho para o desenvolvedor é aprender os fundamentos diretamente da linguagem de programação escolhida.
O nosso convidado disse que “apanhou” bastante para aprender que você só evolui como programador indo nos fundamentos e programando. Assim, o profissional conhece a teoria e a coloca em prática.
O Ruby, por exemplo, exige o domínio do conceito da orientação a objetos. O Rails é um processo de boot com frameworks embutidos, como é o caso do Active Records (que cuida da camada de dados), o Active Mailer (que lida com os e-mails), o Active Controller (que lida com o servidor web) e muitos outros.
Sinceramente, Ricardo Pacheco acredita que o Ruby on Rails não é a linguagem mais indicada quando o desenvolvedor quer estudar e logo entrar no mercado de trabalho. Isso porque, como ele avalia, o mercado ainda é muito dinâmico e há momentos em que há poucas vagas para DEV Ruby on Rails.
Isso não acontece, por exemplo, com desenvolvedor JavaScript, que encontra um volume maior de vagas nas startups.
Entretanto, como o conceito de startups está fortemente ligado à ideia de MVP (Produto Mínimo Viável), ou seja, você lança o produto para ver a reação do mercado, a linguagem Ruby on Rails acaba se encaixando como uma luva nesse contexto. Devido às características de Ruby on Rails, ele garante rapidez e padronização ao produto, atendendo assim às demandas do MVP.
Mas, de modo geral, os rubistas encontram espaço em outros momentos de uma startup. Assim, a integração com outras tecnologias, como o Rust, acaba acontecendo. No entanto, o nosso convidado Ricardo Pacheco lembra que o DEV Ruby on Rails deve analisar como será a startup dentro de um ano ou mais para identificar se a integração será positiva. “Posso ser o único desenvolvedor que entende de Rust, por exemplo, e se eu sair da empresa?”, comenta.
O bate-papo sobre a carreira de DEV Ruby on Rails também acabou gerando alguns insights para desenvolvedores iniciantes, com boas práticas como Code Review e o aprendizado dos fundamentos.
Ricardo Pacheco lembrou que, muitas vezes, o developer iniciante que é constantemente abordado pelo developer sênior para revisar o seu código pode enxergar a atitude como uma simples implicância. Porém, isso lhe fará aprimorar suas entregas. Portanto, paciência e estudo constante são as palavras-chave.
Além disso, o DEV Ruby on Rails e também de outras carreiras pode ser perfeccionista e entregar algo perfeito ao seu gestor. Mas a empresa pode não estar buscando a solução perfeita e sim, simplesmente, algo que funcione e seja mais barato em termos de custo por hora.
Em suma, é importante ter em mente que o DEV Ruby on Rails (e outros perfis) deve focar nos fundamentos da tecnologia escolhida, nos estudos (seguindo o conceito de life long learning) e na comunicação com os pares (para encontrar as melhores soluções).
Este foi mais um episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks. Você pode entrar em contato conosco nas nossas redes sociais e deixar sugestões de temas a serem abordados. E não se esqueça de se inscrever no nosso canal no YouTube para não perder as próximas transmissões. Clique aqui e ative as notificações.
Por Cristiano Albano
CTO da Coodesh
A segunda temporada do Coodesh DevTalks trouxe um tema muito rico para desenvolvedores, especialmente os iniciantes: “Como evoluir como DEV Ruby on Rails numa startup?”.
Eu conversei com o desenvolvedor sênior Ricardo Pacheco, que trouxe na bagagem um vasto conteúdo sobre startups, Ruby on Rails, skills para desenvolvedores Júnior e muito mais.
Se você não viu a transmissão ao vivo no YouTube e no LinkedIn aproveite para acompanhar o artigo até o final e assistir à gravação.
Ricardo Pacheco é desenvolvedor há 14 anos. Ele conta que já trabalhou desde projetos pequenos aos mais complexos, como contabilidade bancária. Desde o início da carreira, já codou em Ruby, Java, Python, Go, Elixir e, mais recentemente, Rust.
Ele também atua à frente do treinamento de desenvolvedores e ainda coloca a mão na massa para escrever seus códigos.
Em meados de 2008 a 2010, o seu foco era o PHP. Foi então que ele começou a trabalhar num portal de notícias que havia sido desenvolvido em 2003 em um sistema legado e tinha muitos problemas, caindo de tempos em tempos.
Ele e os outros desenvolvedores da equipe começaram a fazer experimentos e chegaram ao Ruby, que finalmente garantiu maior performance ao sistema.
Ao se inteirar de Ruby, Ricardo Pacheco aprendeu, na prática, que o melhor caminho para o desenvolvedor é aprender os fundamentos diretamente da linguagem de programação escolhida.
O nosso convidado disse que “apanhou” bastante para aprender que você só evolui como programador indo nos fundamentos e programando. Assim, o profissional conhece a teoria e a coloca em prática.
O Ruby, por exemplo, exige o domínio do conceito da orientação a objetos. O Rails é um processo de boot com frameworks embutidos, como é o caso do Active Records (que cuida da camada de dados), o Active Mailer (que lida com os e-mails), o Active Controller (que lida com o servidor web) e muitos outros.
Sinceramente, Ricardo Pacheco acredita que o Ruby on Rails não é a linguagem mais indicada quando o desenvolvedor quer estudar e logo entrar no mercado de trabalho. Isso porque, como ele avalia, o mercado ainda é muito dinâmico e há momentos em que há poucas vagas para DEV Ruby on Rails.
Isso não acontece, por exemplo, com desenvolvedor JavaScript, que encontra um volume maior de vagas nas startups.
Entretanto, como o conceito de startups está fortemente ligado à ideia de MVP (Produto Mínimo Viável), ou seja, você lança o produto para ver a reação do mercado, a linguagem Ruby on Rails acaba se encaixando como uma luva nesse contexto. Devido às características de Ruby on Rails, ele garante rapidez e padronização ao produto, atendendo assim às demandas do MVP.
Mas, de modo geral, os rubistas encontram espaço em outros momentos de uma startup. Assim, a integração com outras tecnologias, como o Rust, acaba acontecendo. No entanto, o nosso convidado Ricardo Pacheco lembra que o DEV Ruby on Rails deve analisar como será a startup dentro de um ano ou mais para identificar se a integração será positiva. “Posso ser o único desenvolvedor que entende de Rust, por exemplo, e se eu sair da empresa?”, comenta.
O bate-papo sobre a carreira de DEV Ruby on Rails também acabou gerando alguns insights para desenvolvedores iniciantes, com boas práticas como Code Review e o aprendizado dos fundamentos.
Ricardo Pacheco lembrou que, muitas vezes, o developer iniciante que é constantemente abordado pelo developer sênior para revisar o seu código pode enxergar a atitude como uma simples implicância. Porém, isso lhe fará aprimorar suas entregas. Portanto, paciência e estudo constante são as palavras-chave.
Além disso, o DEV Ruby on Rails e também de outras carreiras pode ser perfeccionista e entregar algo perfeito ao seu gestor. Mas a empresa pode não estar buscando a solução perfeita e sim, simplesmente, algo que funcione e seja mais barato em termos de custo por hora.
Em suma, é importante ter em mente que o DEV Ruby on Rails (e outros perfis) deve focar nos fundamentos da tecnologia escolhida, nos estudos (seguindo o conceito de life long learning) e na comunicação com os pares (para encontrar as melhores soluções).
Este foi mais um episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks. Você pode entrar em contato conosco nas nossas redes sociais e deixar sugestões de temas a serem abordados. E não se esqueça de se inscrever no nosso canal no YouTube para não perder as próximas transmissões. Clique aqui e ative as notificações.
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CTO da Coodesh