Como se tornar um arquiteto de software?

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Descrição sobre o Talk

A arquitetura de software é a organização do sistema, incluindo seus componentes e a forma como cada um dos elementos interagem. O arquiteto de software, por sua vez, é responsável por pensar e coordenar toda a estrutura do sistema. Mas como colocar isso em prática?

Eu sou Glaydston Veloso, co-founder da Coodesh, e tive a oportunidade de conversar com o arquiteto de software sênior, Robson Leite, que tem mais de 20 anos de carreira, já esteve à frente de grandes projetos e hoje é consultor na sua área.

Ele foi o convidado de mais um episódio do Coodesh DevTalks, um evento on-line promovido pela Coodesh para contribuir com a comunidade DEV. Confira neste conteúdo um resumo do nosso bate-papo.

De desenvolvedor para arquiteto de software

Robson Leite se interessou pela tecnologia por volta dos seus 12 anos de idade, quando emprestava livros técnicos para ler. Ele emendou duas faculdades (Engenharia de Software e Mecatrônica) e entrou no mercado como desenvolvedor numa multinacional.

Nos primeiros anos da profissão, ele se inspirou num profissional sênior da sua equipe, que era um arquiteto de software que sempre apresentava soluções para tudo.

Pouco a pouco, seu ingresso na carreira foi se tornando realidade, adquirindo novas habilidades. Afinal, a curiosidade já era nata. “Sempre fui muito curioso, era daquelas crianças que desmontavam as coisas para saber como funcionavam por dentro”, comentou.  

Assim, ele foi acumulando (e compartilhando) conhecimento. “Cada empresa tem seus detalhes e sua cultura. Às vezes, a melhor solução para uma não é para outra”, mas o interessante é que cada desafio aprimora as skills do profissional tech.

Linguagens e ferramentas

Por um longo período, Robson Leite usou o Java em seus projetos. Mas de 2018 pra cá ele tem apostado no JavaScript e TypeScript, com as suas ferramentas, como Node e React.

Segundo ele, é comum a pessoa “puxar sardinha” para a tecnologia que mais gosta, porém, nem sempre a mesma tecnologia pode solucionar diferentes problemas. “Você não usa martelo para tirar parafuso e também não usa chave de fenda para bater um prego. Assim também cada tecnologia tem suas características, mas às vezes ela não é a solução ideal para aquele determinado projeto”, comentou.

Nesse sentido, para escolher as stacks do projeto, Robson Leite olha para o time, buscando identificar o contexto e aplicando a tecnologia que melhor atende os perfis e as demandas. “Tem código bem feito e código mal feito em qualquer linguagem”, ressalta. Por isso, é necessário buscar entender o cenário em que a equipe se encontra.

Pessoalmente, o arquiteto de software Robson Leite gosta muito de mexer no código, pois se sente “mais seguro” ao entender o que está acontecendo no projeto.

Além disso, o nosso convidado também falou sobre as ferramentas que ele prefere utilizar na rotina dos seus projetos. Embora Robson Leite tenha lembrado que não há “decisão certa e errada” na hora de escolher as principais ferramentas, ele tem algumas preferências, como praticar o Stress Test (testes de performance para avaliar o software sobre condições extremas); Github Actions (plataforma de CI/CD); Code Review (revisões de código); Miro (esboço on-line), Mentimeter (apresentações interativas), entre outras.

Rotina de um software architect

A arquitetura é a base de um software e toda a equipe deve estar atenta a ela, não apenas o arquiteto. Robson Leite cita que o que lhe satisfaz é saber que ele pode sair e deixar o time de desenvolvimento trabalhando sem que ele tenha que “apagar incêndio”.

Assim, ele utiliza as boas práticas da profissão, que aliás podem ser replicadas em qualquer lugar do mundo. O que lhe chama a atenção, afinal de contas, é o arquiteto poder trabalhar em qualquer país com o mesmo conhecimento que dispõe nas empresas nacionais.

Ele cita os exemplos de médicos e dentistas que precisam de uma série de adaptações e validações para exercerem sua respectiva profissão em outro país. Já o desenvolvedor, não. Se ele vencer a barreira do idioma, ele poderá prestar serviço remotamente para qualquer empresa, pois a base da tecnologia será a mesma, principalmente se o profissional adotar as boas práticas. “Honestamente, ser um bom programador é quase que uma licença de imprimir dinheiro”, comenta, referindo-se à oferta de vagas no Brasil e fora do país.

Contudo, para isso, no dia a dia do desenvolvedor ou do arquiteto, é importante é nutrir certas skills, como as mais conhecidas, de domínio do código, até a noção de saber quando uma reunião poderia ter virado um simples e-mail, o tempo necessário de uma daily e, principalmente, a comunicação assíncrona.

A criatividade do profissional tech também é um elemento essencial no dia a dia do arquiteto de software. Com as novas ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, é fundamental usar tais recursos visando o ganho de produtividade.

Conclusão

Como você viu, a minha conversa com o Robson Leite, arquiteto de software, foi muito produtiva e ajudou a esclarecer muitas dúvidas sobre a arquitetura dos sistemas e a rotina de um profissional da área. Se você gostou, aproveite para rever outros perfis profissionais nos vídeos anteriores do Coodesh DevTalks. Inscreva-se e ative as notificações.

Por Glaydston Veloso

COO da Coodesh

Descrição sobre o Talk

A arquitetura de software é a organização do sistema, incluindo seus componentes e a forma como cada um dos elementos interagem. O arquiteto de software, por sua vez, é responsável por pensar e coordenar toda a estrutura do sistema. Mas como colocar isso em prática?

Eu sou Glaydston Veloso, co-founder da Coodesh, e tive a oportunidade de conversar com o arquiteto de software sênior, Robson Leite, que tem mais de 20 anos de carreira, já esteve à frente de grandes projetos e hoje é consultor na sua área.

Ele foi o convidado de mais um episódio do Coodesh DevTalks, um evento on-line promovido pela Coodesh para contribuir com a comunidade DEV. Confira neste conteúdo um resumo do nosso bate-papo.

De desenvolvedor para arquiteto de software

Robson Leite se interessou pela tecnologia por volta dos seus 12 anos de idade, quando emprestava livros técnicos para ler. Ele emendou duas faculdades (Engenharia de Software e Mecatrônica) e entrou no mercado como desenvolvedor numa multinacional.

Nos primeiros anos da profissão, ele se inspirou num profissional sênior da sua equipe, que era um arquiteto de software que sempre apresentava soluções para tudo.

Pouco a pouco, seu ingresso na carreira foi se tornando realidade, adquirindo novas habilidades. Afinal, a curiosidade já era nata. “Sempre fui muito curioso, era daquelas crianças que desmontavam as coisas para saber como funcionavam por dentro”, comentou.  

Assim, ele foi acumulando (e compartilhando) conhecimento. “Cada empresa tem seus detalhes e sua cultura. Às vezes, a melhor solução para uma não é para outra”, mas o interessante é que cada desafio aprimora as skills do profissional tech.

Linguagens e ferramentas

Por um longo período, Robson Leite usou o Java em seus projetos. Mas de 2018 pra cá ele tem apostado no JavaScript e TypeScript, com as suas ferramentas, como Node e React.

Segundo ele, é comum a pessoa “puxar sardinha” para a tecnologia que mais gosta, porém, nem sempre a mesma tecnologia pode solucionar diferentes problemas. “Você não usa martelo para tirar parafuso e também não usa chave de fenda para bater um prego. Assim também cada tecnologia tem suas características, mas às vezes ela não é a solução ideal para aquele determinado projeto”, comentou.

Nesse sentido, para escolher as stacks do projeto, Robson Leite olha para o time, buscando identificar o contexto e aplicando a tecnologia que melhor atende os perfis e as demandas. “Tem código bem feito e código mal feito em qualquer linguagem”, ressalta. Por isso, é necessário buscar entender o cenário em que a equipe se encontra.

Pessoalmente, o arquiteto de software Robson Leite gosta muito de mexer no código, pois se sente “mais seguro” ao entender o que está acontecendo no projeto.

Além disso, o nosso convidado também falou sobre as ferramentas que ele prefere utilizar na rotina dos seus projetos. Embora Robson Leite tenha lembrado que não há “decisão certa e errada” na hora de escolher as principais ferramentas, ele tem algumas preferências, como praticar o Stress Test (testes de performance para avaliar o software sobre condições extremas); Github Actions (plataforma de CI/CD); Code Review (revisões de código); Miro (esboço on-line), Mentimeter (apresentações interativas), entre outras.

Rotina de um software architect

A arquitetura é a base de um software e toda a equipe deve estar atenta a ela, não apenas o arquiteto. Robson Leite cita que o que lhe satisfaz é saber que ele pode sair e deixar o time de desenvolvimento trabalhando sem que ele tenha que “apagar incêndio”.

Assim, ele utiliza as boas práticas da profissão, que aliás podem ser replicadas em qualquer lugar do mundo. O que lhe chama a atenção, afinal de contas, é o arquiteto poder trabalhar em qualquer país com o mesmo conhecimento que dispõe nas empresas nacionais.

Ele cita os exemplos de médicos e dentistas que precisam de uma série de adaptações e validações para exercerem sua respectiva profissão em outro país. Já o desenvolvedor, não. Se ele vencer a barreira do idioma, ele poderá prestar serviço remotamente para qualquer empresa, pois a base da tecnologia será a mesma, principalmente se o profissional adotar as boas práticas. “Honestamente, ser um bom programador é quase que uma licença de imprimir dinheiro”, comenta, referindo-se à oferta de vagas no Brasil e fora do país.

Contudo, para isso, no dia a dia do desenvolvedor ou do arquiteto, é importante é nutrir certas skills, como as mais conhecidas, de domínio do código, até a noção de saber quando uma reunião poderia ter virado um simples e-mail, o tempo necessário de uma daily e, principalmente, a comunicação assíncrona.

A criatividade do profissional tech também é um elemento essencial no dia a dia do arquiteto de software. Com as novas ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, é fundamental usar tais recursos visando o ganho de produtividade.

Conclusão

Como você viu, a minha conversa com o Robson Leite, arquiteto de software, foi muito produtiva e ajudou a esclarecer muitas dúvidas sobre a arquitetura dos sistemas e a rotina de um profissional da área. Se você gostou, aproveite para rever outros perfis profissionais nos vídeos anteriores do Coodesh DevTalks. Inscreva-se e ative as notificações.

Por Glaydston Veloso

COO da Coodesh

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A arquitetura de software é a organização do sistema, incluindo seus componentes e a forma como cada um dos elementos interagem. O arquiteto de software, por sua vez, é responsável por pensar e coordenar toda a estrutura do sistema. Mas como colocar isso em prática?

Eu sou Glaydston Veloso, co-founder da Coodesh, e tive a oportunidade de conversar com o arquiteto de software sênior, Robson Leite, que tem mais de 20 anos de carreira, já esteve à frente de grandes projetos e hoje é consultor na sua área.

Ele foi o convidado de mais um episódio do Coodesh DevTalks, um evento on-line promovido pela Coodesh para contribuir com a comunidade DEV. Confira neste conteúdo um resumo do nosso bate-papo.

De desenvolvedor para arquiteto de software

Robson Leite se interessou pela tecnologia por volta dos seus 12 anos de idade, quando emprestava livros técnicos para ler. Ele emendou duas faculdades (Engenharia de Software e Mecatrônica) e entrou no mercado como desenvolvedor numa multinacional.

Nos primeiros anos da profissão, ele se inspirou num profissional sênior da sua equipe, que era um arquiteto de software que sempre apresentava soluções para tudo.

Pouco a pouco, seu ingresso na carreira foi se tornando realidade, adquirindo novas habilidades. Afinal, a curiosidade já era nata. “Sempre fui muito curioso, era daquelas crianças que desmontavam as coisas para saber como funcionavam por dentro”, comentou.  

Assim, ele foi acumulando (e compartilhando) conhecimento. “Cada empresa tem seus detalhes e sua cultura. Às vezes, a melhor solução para uma não é para outra”, mas o interessante é que cada desafio aprimora as skills do profissional tech.

Linguagens e ferramentas

Por um longo período, Robson Leite usou o Java em seus projetos. Mas de 2018 pra cá ele tem apostado no JavaScript e TypeScript, com as suas ferramentas, como Node e React.

Segundo ele, é comum a pessoa “puxar sardinha” para a tecnologia que mais gosta, porém, nem sempre a mesma tecnologia pode solucionar diferentes problemas. “Você não usa martelo para tirar parafuso e também não usa chave de fenda para bater um prego. Assim também cada tecnologia tem suas características, mas às vezes ela não é a solução ideal para aquele determinado projeto”, comentou.

Nesse sentido, para escolher as stacks do projeto, Robson Leite olha para o time, buscando identificar o contexto e aplicando a tecnologia que melhor atende os perfis e as demandas. “Tem código bem feito e código mal feito em qualquer linguagem”, ressalta. Por isso, é necessário buscar entender o cenário em que a equipe se encontra.

Pessoalmente, o arquiteto de software Robson Leite gosta muito de mexer no código, pois se sente “mais seguro” ao entender o que está acontecendo no projeto.

Além disso, o nosso convidado também falou sobre as ferramentas que ele prefere utilizar na rotina dos seus projetos. Embora Robson Leite tenha lembrado que não há “decisão certa e errada” na hora de escolher as principais ferramentas, ele tem algumas preferências, como praticar o Stress Test (testes de performance para avaliar o software sobre condições extremas); Github Actions (plataforma de CI/CD); Code Review (revisões de código); Miro (esboço on-line), Mentimeter (apresentações interativas), entre outras.

Rotina de um software architect

A arquitetura é a base de um software e toda a equipe deve estar atenta a ela, não apenas o arquiteto. Robson Leite cita que o que lhe satisfaz é saber que ele pode sair e deixar o time de desenvolvimento trabalhando sem que ele tenha que “apagar incêndio”.

Assim, ele utiliza as boas práticas da profissão, que aliás podem ser replicadas em qualquer lugar do mundo. O que lhe chama a atenção, afinal de contas, é o arquiteto poder trabalhar em qualquer país com o mesmo conhecimento que dispõe nas empresas nacionais.

Ele cita os exemplos de médicos e dentistas que precisam de uma série de adaptações e validações para exercerem sua respectiva profissão em outro país. Já o desenvolvedor, não. Se ele vencer a barreira do idioma, ele poderá prestar serviço remotamente para qualquer empresa, pois a base da tecnologia será a mesma, principalmente se o profissional adotar as boas práticas. “Honestamente, ser um bom programador é quase que uma licença de imprimir dinheiro”, comenta, referindo-se à oferta de vagas no Brasil e fora do país.

Contudo, para isso, no dia a dia do desenvolvedor ou do arquiteto, é importante é nutrir certas skills, como as mais conhecidas, de domínio do código, até a noção de saber quando uma reunião poderia ter virado um simples e-mail, o tempo necessário de uma daily e, principalmente, a comunicação assíncrona.

A criatividade do profissional tech também é um elemento essencial no dia a dia do arquiteto de software. Com as novas ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, é fundamental usar tais recursos visando o ganho de produtividade.

Conclusão

Como você viu, a minha conversa com o Robson Leite, arquiteto de software, foi muito produtiva e ajudou a esclarecer muitas dúvidas sobre a arquitetura dos sistemas e a rotina de um profissional da área. Se você gostou, aproveite para rever outros perfis profissionais nos vídeos anteriores do Coodesh DevTalks. Inscreva-se e ative as notificações.

Por Glaydston Veloso

COO da Coodesh

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