Para marcar o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, nós da Coodesh vamos fazer uma temporada especial no nosso Coodesh DevTalks apenas com convidadas mulheres, as nossas devas.
O pontapé foi dado com a software engineer Fabiana Carvalho, que atualmente trabalha na Cora, uma fintech com soluções para pequenas e médias empresas.
Eu, Lorena Resende, analista de mídias sociais da Coodesh, assumi o comando da apresentação das lives neste mês para trazer temas do universo das mulheres na tecnologia.
Fabiana Carvalho se formou em Direito pela Mackenzie, mas não se encantou pela área. Foi então que uma amiga da infância a incentivou a migrar de carreira. A colega havia se formado em Biologia e se casado com um desenvolvedor. Assim, também se tornou programadora em pouco tempo.
A nossa convidada descobriu sua paixão pelos códigos ao ver que a colega de infância também havia se saído bem na mudança. Portanto, depois de fazer um curso na Le Wagon como desenvolvedora Full-stack e de também exercer a função como community manager na mesma escola, ela ingressou de vez na carreira de engenheira de software. Assim, tornou-se desenvolvedora na Cora.
Ela contou que, graças ao ambiente inclusivo da fintech, não teve nenhuma dificuldade pelo fato de ser mulher, apesar de ser a única representante feminina na sua squad.
Mas, infelizmente, não foi assim com todas. A própria amiga de Fabiana Carvalho, aquela que a incentivou a fazer transição de carreira, sofreu uma situação bastante desconfortável em seu primeiro emprego.
Ela era a única desenvolvedora em uma empresa pequena de tecnologia. Em certas ocasiões, quando chegava ao escritório, os seus amigos DEVs estavam assistindo conteúdo impróprio nos computadores. Por mais que fosse em tom de brincadeira, ela não se sentia bem naquela situação. “E não havia um RH para ela reportar a situação. O próprio chefe também fazia isso”, conta a nossa convidada.
Outra amiga de Fabiana Carvalho também passou por uma situação infeliz quando trabalhou numa empresa de desenvolvimento na Alemanha. Ela foi demitida sob a alegação de baixa produtividade após a perda de um cliente importante por parte da empresa. Entretanto, ela era a única pessoa da equipe com cliente fixo há mais de seis meses.
Eu também vivi uma situação parecida com uma amiga do curso de Ciência da Computação. Os colegas da sala dela faziam apostas para ver em quanto tempo ela desistiria do curso porque era uma das raras mulheres que estavam matriculadas.
Mas de onde vem esse aparente “desinteresse” pela jornada das mulheres na tecnologia? E, afinal, por que uma mulher matriculada no curso de Ciência da Computação ainda causa esse tipo de reação em pleno século 21?
O desinteresse nasce de uma socialização primária. Socialização primária é o conceito que utilizamos para definir o primeiro contato humano entre seus pares. É a partir disso que aprendemos e criamos traços comportamentais. Aplicado a essa teoria sociológica, percebemos uma tendência de socialização diferente entre homens e mulheres. Assim, os homens possuem uma ligação mais forte com a tecnologia e atividades motoras, enquanto as mulheres são condicionadas a brincadeiras ligadas ao ato de cuidado, como por exemplo: cuidar de bonecas como filhas.
Claro que esse processo não ocorre sempre, pois existem exceções. A nossa convidada, aliás, conta que começou a se interessar por tecnologia porque passava horas jogando games com um primo.
Contudo, o cenário deve mudar nos próximos anos. Isso porque as mídias sociais nos trouxeram as mulheres influenciadoras. E há muitas delas no Instagram que, como lembrou nossa convidada do #15 Coodesh DevTalks, é uma rede muito apreciada por meninas jovens.
“Eu espero que haja cada vez mais mulheres na tecnologia e influencers para que sirvam de inspiração para as novas gerações”, comenta Fabiana Carvalho.
Além disso, com as gerações mais conectadas, a chance de haver mais interesse em carreiras ligadas à tecnologia também cresce.
Uma das nossas falas também foi sobre o mercado de trabalho para pessoas desenvolvedoras, esse que atualmente está carente de profissionais. Além disso, há um outro ponto-chave: as ações afirmativas nas empresas e startups em busca de mulheres, pessoas pretas, LGBTQIA+, 50+ e outros grupos.
Embora os termos diversidade e inclusão estejam em evidência, muitas vezes, devido a um apelo do marketing, mas deve se pensar na importância da permanência dessas pessoas nas equipes de desenvolvimento só tem a contribuir para o crescimento de todos.
Fabiana Carvalho conta que começou a codar depois de participar de um evento voltado à jornada das mulheres na tecnologia. Ela participou do Rails Girls e logo começou a participar de outros cursos e bootcamps.
E para ajudar as meninas e mulheres que também estão interessadas em como ingressar nessa área, Fabiana Carvalho trouxe algumas dicas de comunidades e projetos. Confira!
Além disso, há muitos outros, bem como iniciativas das próprias startups que abrem processos seletivos exclusivos para mulheres.
O interessante disso tudo é que, como lembra Fabiana Carvalho, a graduação não é uma exigência tão impositiva nas empresas. Assim, com cursos e bootcamps já é possível aprender uma linguagem ou framework e se candidatar às vagas de emprego. Portanto, abre-se um leque de oportunidades para os iniciantes e os que estão migrando de carreira.
LEIA TAMBÉM - Baixe grátis o e-book mais completo de vagas afirmativas que você já viu
E, então, curtiu o nosso primeiro bate-papo sobre a jornada das mulheres da tecnologia? Vem mais por aí. Inscreva-se no nosso canal no YouTube e siga nossa página no LinkedIn para não perder nenhum detalhe.
Se você já é deva, aproveite para se inscrever na plataforma Coodesh e ter seus conhecimentos validados para ingressar na empresa dos sonhos.
Por Lorena Resende
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, nós da Coodesh vamos fazer uma temporada especial no nosso Coodesh DevTalks apenas com convidadas mulheres, as nossas devas.
O pontapé foi dado com a software engineer Fabiana Carvalho, que atualmente trabalha na Cora, uma fintech com soluções para pequenas e médias empresas.
Eu, Lorena Resende, analista de mídias sociais da Coodesh, assumi o comando da apresentação das lives neste mês para trazer temas do universo das mulheres na tecnologia.
Fabiana Carvalho se formou em Direito pela Mackenzie, mas não se encantou pela área. Foi então que uma amiga da infância a incentivou a migrar de carreira. A colega havia se formado em Biologia e se casado com um desenvolvedor. Assim, também se tornou programadora em pouco tempo.
A nossa convidada descobriu sua paixão pelos códigos ao ver que a colega de infância também havia se saído bem na mudança. Portanto, depois de fazer um curso na Le Wagon como desenvolvedora Full-stack e de também exercer a função como community manager na mesma escola, ela ingressou de vez na carreira de engenheira de software. Assim, tornou-se desenvolvedora na Cora.
Ela contou que, graças ao ambiente inclusivo da fintech, não teve nenhuma dificuldade pelo fato de ser mulher, apesar de ser a única representante feminina na sua squad.
Mas, infelizmente, não foi assim com todas. A própria amiga de Fabiana Carvalho, aquela que a incentivou a fazer transição de carreira, sofreu uma situação bastante desconfortável em seu primeiro emprego.
Ela era a única desenvolvedora em uma empresa pequena de tecnologia. Em certas ocasiões, quando chegava ao escritório, os seus amigos DEVs estavam assistindo conteúdo impróprio nos computadores. Por mais que fosse em tom de brincadeira, ela não se sentia bem naquela situação. “E não havia um RH para ela reportar a situação. O próprio chefe também fazia isso”, conta a nossa convidada.
Outra amiga de Fabiana Carvalho também passou por uma situação infeliz quando trabalhou numa empresa de desenvolvimento na Alemanha. Ela foi demitida sob a alegação de baixa produtividade após a perda de um cliente importante por parte da empresa. Entretanto, ela era a única pessoa da equipe com cliente fixo há mais de seis meses.
Eu também vivi uma situação parecida com uma amiga do curso de Ciência da Computação. Os colegas da sala dela faziam apostas para ver em quanto tempo ela desistiria do curso porque era uma das raras mulheres que estavam matriculadas.
Mas de onde vem esse aparente “desinteresse” pela jornada das mulheres na tecnologia? E, afinal, por que uma mulher matriculada no curso de Ciência da Computação ainda causa esse tipo de reação em pleno século 21?
O desinteresse nasce de uma socialização primária. Socialização primária é o conceito que utilizamos para definir o primeiro contato humano entre seus pares. É a partir disso que aprendemos e criamos traços comportamentais. Aplicado a essa teoria sociológica, percebemos uma tendência de socialização diferente entre homens e mulheres. Assim, os homens possuem uma ligação mais forte com a tecnologia e atividades motoras, enquanto as mulheres são condicionadas a brincadeiras ligadas ao ato de cuidado, como por exemplo: cuidar de bonecas como filhas.
Claro que esse processo não ocorre sempre, pois existem exceções. A nossa convidada, aliás, conta que começou a se interessar por tecnologia porque passava horas jogando games com um primo.
Contudo, o cenário deve mudar nos próximos anos. Isso porque as mídias sociais nos trouxeram as mulheres influenciadoras. E há muitas delas no Instagram que, como lembrou nossa convidada do #15 Coodesh DevTalks, é uma rede muito apreciada por meninas jovens.
“Eu espero que haja cada vez mais mulheres na tecnologia e influencers para que sirvam de inspiração para as novas gerações”, comenta Fabiana Carvalho.
Além disso, com as gerações mais conectadas, a chance de haver mais interesse em carreiras ligadas à tecnologia também cresce.
Uma das nossas falas também foi sobre o mercado de trabalho para pessoas desenvolvedoras, esse que atualmente está carente de profissionais. Além disso, há um outro ponto-chave: as ações afirmativas nas empresas e startups em busca de mulheres, pessoas pretas, LGBTQIA+, 50+ e outros grupos.
Embora os termos diversidade e inclusão estejam em evidência, muitas vezes, devido a um apelo do marketing, mas deve se pensar na importância da permanência dessas pessoas nas equipes de desenvolvimento só tem a contribuir para o crescimento de todos.
Fabiana Carvalho conta que começou a codar depois de participar de um evento voltado à jornada das mulheres na tecnologia. Ela participou do Rails Girls e logo começou a participar de outros cursos e bootcamps.
E para ajudar as meninas e mulheres que também estão interessadas em como ingressar nessa área, Fabiana Carvalho trouxe algumas dicas de comunidades e projetos. Confira!
Além disso, há muitos outros, bem como iniciativas das próprias startups que abrem processos seletivos exclusivos para mulheres.
O interessante disso tudo é que, como lembra Fabiana Carvalho, a graduação não é uma exigência tão impositiva nas empresas. Assim, com cursos e bootcamps já é possível aprender uma linguagem ou framework e se candidatar às vagas de emprego. Portanto, abre-se um leque de oportunidades para os iniciantes e os que estão migrando de carreira.
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E, então, curtiu o nosso primeiro bate-papo sobre a jornada das mulheres da tecnologia? Vem mais por aí. Inscreva-se no nosso canal no YouTube e siga nossa página no LinkedIn para não perder nenhum detalhe.
Se você já é deva, aproveite para se inscrever na plataforma Coodesh e ter seus conhecimentos validados para ingressar na empresa dos sonhos.
Por Lorena Resende
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, nós da Coodesh vamos fazer uma temporada especial no nosso Coodesh DevTalks apenas com convidadas mulheres, as nossas devas.
O pontapé foi dado com a software engineer Fabiana Carvalho, que atualmente trabalha na Cora, uma fintech com soluções para pequenas e médias empresas.
Eu, Lorena Resende, analista de mídias sociais da Coodesh, assumi o comando da apresentação das lives neste mês para trazer temas do universo das mulheres na tecnologia.
Fabiana Carvalho se formou em Direito pela Mackenzie, mas não se encantou pela área. Foi então que uma amiga da infância a incentivou a migrar de carreira. A colega havia se formado em Biologia e se casado com um desenvolvedor. Assim, também se tornou programadora em pouco tempo.
A nossa convidada descobriu sua paixão pelos códigos ao ver que a colega de infância também havia se saído bem na mudança. Portanto, depois de fazer um curso na Le Wagon como desenvolvedora Full-stack e de também exercer a função como community manager na mesma escola, ela ingressou de vez na carreira de engenheira de software. Assim, tornou-se desenvolvedora na Cora.
Ela contou que, graças ao ambiente inclusivo da fintech, não teve nenhuma dificuldade pelo fato de ser mulher, apesar de ser a única representante feminina na sua squad.
Mas, infelizmente, não foi assim com todas. A própria amiga de Fabiana Carvalho, aquela que a incentivou a fazer transição de carreira, sofreu uma situação bastante desconfortável em seu primeiro emprego.
Ela era a única desenvolvedora em uma empresa pequena de tecnologia. Em certas ocasiões, quando chegava ao escritório, os seus amigos DEVs estavam assistindo conteúdo impróprio nos computadores. Por mais que fosse em tom de brincadeira, ela não se sentia bem naquela situação. “E não havia um RH para ela reportar a situação. O próprio chefe também fazia isso”, conta a nossa convidada.
Outra amiga de Fabiana Carvalho também passou por uma situação infeliz quando trabalhou numa empresa de desenvolvimento na Alemanha. Ela foi demitida sob a alegação de baixa produtividade após a perda de um cliente importante por parte da empresa. Entretanto, ela era a única pessoa da equipe com cliente fixo há mais de seis meses.
Eu também vivi uma situação parecida com uma amiga do curso de Ciência da Computação. Os colegas da sala dela faziam apostas para ver em quanto tempo ela desistiria do curso porque era uma das raras mulheres que estavam matriculadas.
Mas de onde vem esse aparente “desinteresse” pela jornada das mulheres na tecnologia? E, afinal, por que uma mulher matriculada no curso de Ciência da Computação ainda causa esse tipo de reação em pleno século 21?
O desinteresse nasce de uma socialização primária. Socialização primária é o conceito que utilizamos para definir o primeiro contato humano entre seus pares. É a partir disso que aprendemos e criamos traços comportamentais. Aplicado a essa teoria sociológica, percebemos uma tendência de socialização diferente entre homens e mulheres. Assim, os homens possuem uma ligação mais forte com a tecnologia e atividades motoras, enquanto as mulheres são condicionadas a brincadeiras ligadas ao ato de cuidado, como por exemplo: cuidar de bonecas como filhas.
Claro que esse processo não ocorre sempre, pois existem exceções. A nossa convidada, aliás, conta que começou a se interessar por tecnologia porque passava horas jogando games com um primo.
Contudo, o cenário deve mudar nos próximos anos. Isso porque as mídias sociais nos trouxeram as mulheres influenciadoras. E há muitas delas no Instagram que, como lembrou nossa convidada do #15 Coodesh DevTalks, é uma rede muito apreciada por meninas jovens.
“Eu espero que haja cada vez mais mulheres na tecnologia e influencers para que sirvam de inspiração para as novas gerações”, comenta Fabiana Carvalho.
Além disso, com as gerações mais conectadas, a chance de haver mais interesse em carreiras ligadas à tecnologia também cresce.
Uma das nossas falas também foi sobre o mercado de trabalho para pessoas desenvolvedoras, esse que atualmente está carente de profissionais. Além disso, há um outro ponto-chave: as ações afirmativas nas empresas e startups em busca de mulheres, pessoas pretas, LGBTQIA+, 50+ e outros grupos.
Embora os termos diversidade e inclusão estejam em evidência, muitas vezes, devido a um apelo do marketing, mas deve se pensar na importância da permanência dessas pessoas nas equipes de desenvolvimento só tem a contribuir para o crescimento de todos.
Fabiana Carvalho conta que começou a codar depois de participar de um evento voltado à jornada das mulheres na tecnologia. Ela participou do Rails Girls e logo começou a participar de outros cursos e bootcamps.
E para ajudar as meninas e mulheres que também estão interessadas em como ingressar nessa área, Fabiana Carvalho trouxe algumas dicas de comunidades e projetos. Confira!
Além disso, há muitos outros, bem como iniciativas das próprias startups que abrem processos seletivos exclusivos para mulheres.
O interessante disso tudo é que, como lembra Fabiana Carvalho, a graduação não é uma exigência tão impositiva nas empresas. Assim, com cursos e bootcamps já é possível aprender uma linguagem ou framework e se candidatar às vagas de emprego. Portanto, abre-se um leque de oportunidades para os iniciantes e os que estão migrando de carreira.
LEIA TAMBÉM - Baixe grátis o e-book mais completo de vagas afirmativas que você já viu
E, então, curtiu o nosso primeiro bate-papo sobre a jornada das mulheres da tecnologia? Vem mais por aí. Inscreva-se no nosso canal no YouTube e siga nossa página no LinkedIn para não perder nenhum detalhe.
Se você já é deva, aproveite para se inscrever na plataforma Coodesh e ter seus conhecimentos validados para ingressar na empresa dos sonhos.
Por Lorena Resende