A importância das skills está presente em todos os processos da empresa. Apesar das habilidades terem um peso maior do que os certificados na hora das entregas, muitas empresas ainda não sabem como mapear as capacidades dos seus funcionários e como desenvolver melhorias.
Dezenas de pesquisas, estudos e relatórios evidenciam as habilidades dos colaboradores, principalmente na indústria da tecnologia que evolui a cada ano. Para se ter uma ideia, 1 bilhão de pessoas precisarão ser requalificadas no mundo até 2030 por força das mudanças tecnológicas no ambiente de trabalho.
O mundo já teve grandes mudanças recentes. A pandemia da Covid-19, no início de 2020, acelerou a transformação digital e impôs a supremacia do home office. A popularização do ChatGPT e outras ferramentas de Inteligência Artificial, no fim de 2022, revolucionou o ambiente de trabalho.
Para acompanhar essas e outras inovações, bem como atender à expectativa das empresas, gestores e colaboradores estão cada vez mais atentos à importância das skills. Pensando nisso, confira este artigo sobre a valorização das habilidades técnicas e comportamentais dentro das empresas movidas pela tecnologia.
Habilidades são a nova “moeda” no mercado de trabalho
O mercado de trabalho, que nas décadas passadas, valorizava o currículo, está mais voltado às habilidades dos novos contratados. Por isso, a contratação de profissionais baseada apenas no currículo está perdendo espaço para as seleções fundamentadas nas avaliações.
Isso porque o currículo, com a relação dos certificados e diplomas, já não é suficiente para mostrar que uma pessoa está pronta para enfrentar os desafios da nova função na empresa. É claro que o conhecimento formal é um forte indicativo das habilidades e competências, mas é crucial apresentar habilidades exigidas pelas empresas.
Nas profissões ligadas ao mercado tech, o autodidatismo, o autogerenciamento e a proatividade fazem muitos profissionais se destacarem, mesmo não tendo passado pela educação formal.
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Além disso, é preciso considerar o cenário da diversidade (baixe e-book sobre recrutamento inclusivo aqui). Muitas pessoas não tiveram a oportunidade de estudar numa escola renomada, porém possuem todos os atributos que a empresa necessita em determinada vaga. Abre-se uma porta, criando oportunidades, e ganha-se com mentes brilhantes e habilidosas.
Em razão desse contexto, as skills são a nova “moeda” no mercado de trabalho, fazendo com que o profissional que antes não passaria num processo seletivo tradicional, ser absorvido por uma empresa com uma visão mais avançada sobre a importância das skills no recrutamento e seleção de novos funcionários.
Karen Kimbrough, economista do LinkedIn, escreveu o artigo “A skills-first blueprint to better job outcomes” (que pode ser traduzido como “Um plano orientado por habilidades para melhores resultados de emprego”). Nele, ela cita que as empresas devem concentrar seus esforços na importância das skills para encontrar talentos compatíveis às funções. No próprio LinkedIn, segundo ela, 40% das empresas contratantes focam nas skills para encontrar profissionais.
Para empresas, identificar habilidades do futuro é um desafio
Para as empresas que já passaram dessa fase de analisar currículos baseados em diplomas, certificações e experiências de trabalho anteriores, e já estão com os olhos voltados para a importância das skills, ainda é um desafio identificar as habilidades do futuro.
Como falamos acima, o mundo do trabalho mudou. Elementos como a jornada flexível e a IA trouxeram e ainda estão trazendo um novo entendimento no processo de recrutamento e seleção, bem como de retenção de talentos.
Líderes e gestores de pessoas ouvidos na pesquisa da PWC, em 2021, diziam que identificar as habilidades que os trabalhadores precisarão no futuro é um grande desafio ligado à força de trabalho. Talvez essa falta de direcionamento prejudique até mesmo a destinação de recursos para programas de capacitação. Nesse sentido, um estudo da Deloitte apontou que somente 16% das empresas esperam investir em aprendizado contínuo dos funcionários nos próximos anos. Como, muitas vezes, essa iniciativa parte das empresas, é possível prever gaps de habilidades, seja no mercado presente ou no mercado futuro.
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Afinal, as skills de hoje não servirão para atender às demandas de amanhã. Um levantamento da Gartner, de 2021, revela que 58% da força de trabalho precisa de novas habilidades para executar seu trabalho diante das inovações tecnológicas. Além disso, desde 2015, o conjunto de novas habilidades já cresceu 25%, contudo deve aumentar para 50% até 2027, segundo relatório do LinkedIn.
E como enfrentar estes gaps? As empresas ainda não têm a resposta. Um estudo da McKinsey, de 2020, mostrou que 87% dos executivos já enfrentavam ou esperavam enfrentar lacunas de habilidades, porém, menos da metade explicaram como estavam se planejando para resolver este impasse.
Novas habilidades no mundo da IA
E por falar em habilidades do futuro, é fundamental que os recrutadores identifiquem skills ligadas ao manuseio de ferramentas que aplicam IA (Inteligência Artificial).
Isso porque as novidades deste setor seguem em ritmo acelerado, a julgar pelo ChatGPT, que foi lançado em novembro de 2022 e, em menos de dois meses, já contava com 100 milhões de usuários. O TikTok demorou nove meses para alcançar esta marca, ao passo que o Instagram levou dois anos e meio.
Tanto é que o mercado está demandando profissionais especializados em IA. Para se ter uma ideia, o relatório Emerging Jobs Report 2020, do LinkedIn, mostrou que a profissão de Especialista em IA teve um crescimento de 74% e está em primeiro lugar entre as carreiras emergentes. Em segundo lugar aparece o engenheiro robótico e, em terceiro, o cientista de dados.
Nem é preciso falar que as skills destas novas áreas envolvem amplo conhecimento em novas tecnologias, além de muita flexibilidade e autodidatismo, pois se trata de um universo cheio de novos desafios.
Nova contratação vs requalificação
Como você viu até aqui, a importância das skills ganha um novo peso diante das novas exigências dos ambientes de trabalho. E como as empresas devem se portar? Demitir e contratar novos talentos? Requalificar? Fazer como a IBM, que está estudando substituir a mão de obra humana pela IA?
Com certeza, esse tema demanda mais estudos, testes e reflexões. Mas, por certo, a requalificação parece ser o caminho mais curto. Afinal, o colaborador já tem afinidade com a empresa e, provavelmente, está alinhado com a sua cultura.
Segundo uma pesquisa do LinkedIn, feita em 2020, é 79% mais barato requalificar um profissional do que contratar um novo. Mas para requalificar o trabalhador é importante conhecer o seu nível atual.
É aí que entra a Coodesh, dentro de um contexto de validação técnica de profissionais de tecnologia. A Coodesh é uma plataforma de recrutamento e de assessments, onde é possível realizar o cadastro, escolher o plano e executar as testagens de forma segmentada, segundo os interesses determinados pela própria empresa. É possível, por exemplo, escolher os desafios técnicos e as linguagens de programação que serão cobradas.
Portanto, a plataforma permite resultados precisos do nível de cada colaborador e da equipe como um todo.
Conclusão
Como você viu neste conteúdo, a empresa deve ter em mente a importância das skills para tomar decisões baseadas no upskilling e reskilling dos funcionários, especialmente os de tecnologia, que têm novos conteúdos todos os dias para estudar e aplicar nas suas rotinas.
Os colaboradores, é claro, têm compromisso de se atualizarem, mas a empresa deve dar motivos para os funcionários procurarem crescer e ascender profissionalmente. O primeiro passo para desenvolver uma gestão de pessoas baseada nas skills é testando um por um dos seus profissionais, conhecendo assim o potencial do seu time.
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