Como a tecnologia pode contribuir para o RevOps?

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Descrição sobre o Talk

Uma nova profissão está surgindo. É o especialista em RevOps, um profissional que trabalha no setor de alinhamento entre vendas, marketing e customer success. O conhecimento em programação é muito bem-vindo nesta área. Saiba mais sobre essa nova carreira a seguir.

O episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks falou sobre “Como a tecnologia contribui para o RevOps”. Na ocasião, eu pude conversar com o coordenador de operações de negócios da Convenia, Lucas Sandron, que nos falou sobre essa nova área nas empresas.

Primeiramente, o que é RevOps?

Muito conhecido no meio da programação, o termo DevOps é Desenvolvimento e Operações juntos num mesmo conceito. Mas agora surge um termo parecido, porém, com funções bem diferentes.

É o RevOps, que é Revenue Operations ou Operações de Receita, em português. Sabe quando os profissionais de Marketing, Vendas e Customer Success (CS) trabalham individualmente, com plataformas diferentes e fluxos próprios?

Com o RevOps, une-se e integra-se esses três setores (Marketing, Vendas e CS) a fim de estabelecer processos de vendas, verificar métricas e atingir as metas desejadas.

Lucas Sandron não é desenvolvedor. Aliás, ele está no último ano de Engenharia de Produção, mas como a função exigia, ele descobriu o Python e outras normas de programação para tornar os trabalhos mais ágeis e o setor mais produtivo. O nosso convidado praticamente viu o setor nascer na Convenia, há 4 anos, quando começou como estagiário no time de vendas. Ele começou como estagiário e hoje é líder do setor de RevOps.

Totalmente alinhado ao atual cenário das empresas, que exigem mais previsibilidade de receita, o revenue operations tem sido uma tendência em crescimento e consolidação.

Para se ter uma ideia, um levantamento da Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, mostrou que 75% das empresas de maior crescimento do mundo terão um modelo de Revenue Operations até 2025. Além disso, uma pesquisa realizada pela Forrester Consulting, empresa de consultoria de estratégia de negócios, revelou que 86% dos executivos acreditam que RevOps é um fator de peso para atingir suas metas.

Como o desenvolvedor pode atuar na área de RevOps?

Como na maioria das vezes, as empresas começam “apagando incêndio” em vez de prevenir e monitorar as receitas. É por isso que o RevOps pode mudar esse contexto e trazer resultados mais satisfatórios às organizações com organização, planejamento, observação e ajustes necessários.

Quando a empresa é pequena, normalmente a mesma pessoa acaba assumindo os papéis dos profissionais que pertencem ao RevOps. Porém, quando ela tem uma estrutura mais consolidada, ela acaba distinguindo as funções.

O desenvolvedor entra como um profissional importante para este setor devido ao seu conhecimento em lógica de programação. Afinal, a tecnologia pode otimizar os processos e automatizar fluxos que demoram no modo convencional.

O nosso convidado Lucas Sandron cita, por exemplo, que uma simples intervenção do seu setor no departamento financeiro, automatizando os processos, fez com que uma tarefa que levava 10 horas para ser concluída hoje é feita em apenas 2 horas. Assim, a pessoa pode investir o seu tempo em algo mais útil, sem precisar deixar as ações tão manuais.

Mas para isso é importante que o desenvolvedor tenha uma visão holística. Ele deve compreender que o revenue operations tem 3 pilares que devem ser respeitados:

  • Processos;
  • Ferramentas;
  • Dados.

Dessa maneira, é indispensável desenhar um funil de vendas para a empresa, contar com um CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) e ainda uma boa gestão dos dados que serão gerados.

Encontrou um gargalo nessa base? Deve-se voltar ao processo, ajustar e iniciar um novo ciclo. Acredito que nisso o RevOps se assemelha ao DevOps, que consiste em planejar, observar, ajustar e assim ir girando essa roda.

Quais as skills mais desejadas?

Como é possível perceber, a pessoa desenvolvedora exerce um papel operacional e analítico dentro do revenue operations. Lucas Sandron que não basta apenas fazer algo no Excel, até porque as demandas aumentam e se tornam mais complexas. É preciso fazer uma análise exploratória, usar a ciência de dados e o machine learning para otimizar os resultados.

Por esse motivo, ter um desenvolvedor com perfil questionador é o ideal dentro dessa nova área que está nascendo.

“Tem dois tipos de desenvolvedor. Aquele que vê a ferramenta como meio e aquele que vê como fim. O mais questionador é o que é mais interessante”, comenta Lucas Sandron.

Portanto, um perfil questionador também sabe pesquisar e encontrar respostas no Google, tem proatividade, é curioso e, assim, se encaixa nesta área.

Aliás, ela é um novo segmento que absorve bem perfis técnicos e não-técnicos, pessoas em início de carreira e em perfil de transição.

Conclusão

Gostou do tema do Coodesh DevTalks sobre RevOps? Você pode rever outros conteúdos aqui. Aproveite para conhecer a nossa plataforma e fazer o seu cadastro como pessoa desenvolvedora. E conheça melhor a Convenia, uma HrTech que está revolucionando o RH. Clique aqui e conheça as suas soluções para empresas.

Por Cristiano Albano

CTO da Coodesh

Descrição sobre o Talk

Uma nova profissão está surgindo. É o especialista em RevOps, um profissional que trabalha no setor de alinhamento entre vendas, marketing e customer success. O conhecimento em programação é muito bem-vindo nesta área. Saiba mais sobre essa nova carreira a seguir.

O episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks falou sobre “Como a tecnologia contribui para o RevOps”. Na ocasião, eu pude conversar com o coordenador de operações de negócios da Convenia, Lucas Sandron, que nos falou sobre essa nova área nas empresas.

Primeiramente, o que é RevOps?

Muito conhecido no meio da programação, o termo DevOps é Desenvolvimento e Operações juntos num mesmo conceito. Mas agora surge um termo parecido, porém, com funções bem diferentes.

É o RevOps, que é Revenue Operations ou Operações de Receita, em português. Sabe quando os profissionais de Marketing, Vendas e Customer Success (CS) trabalham individualmente, com plataformas diferentes e fluxos próprios?

Com o RevOps, une-se e integra-se esses três setores (Marketing, Vendas e CS) a fim de estabelecer processos de vendas, verificar métricas e atingir as metas desejadas.

Lucas Sandron não é desenvolvedor. Aliás, ele está no último ano de Engenharia de Produção, mas como a função exigia, ele descobriu o Python e outras normas de programação para tornar os trabalhos mais ágeis e o setor mais produtivo. O nosso convidado praticamente viu o setor nascer na Convenia, há 4 anos, quando começou como estagiário no time de vendas. Ele começou como estagiário e hoje é líder do setor de RevOps.

Totalmente alinhado ao atual cenário das empresas, que exigem mais previsibilidade de receita, o revenue operations tem sido uma tendência em crescimento e consolidação.

Para se ter uma ideia, um levantamento da Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, mostrou que 75% das empresas de maior crescimento do mundo terão um modelo de Revenue Operations até 2025. Além disso, uma pesquisa realizada pela Forrester Consulting, empresa de consultoria de estratégia de negócios, revelou que 86% dos executivos acreditam que RevOps é um fator de peso para atingir suas metas.

Como o desenvolvedor pode atuar na área de RevOps?

Como na maioria das vezes, as empresas começam “apagando incêndio” em vez de prevenir e monitorar as receitas. É por isso que o RevOps pode mudar esse contexto e trazer resultados mais satisfatórios às organizações com organização, planejamento, observação e ajustes necessários.

Quando a empresa é pequena, normalmente a mesma pessoa acaba assumindo os papéis dos profissionais que pertencem ao RevOps. Porém, quando ela tem uma estrutura mais consolidada, ela acaba distinguindo as funções.

O desenvolvedor entra como um profissional importante para este setor devido ao seu conhecimento em lógica de programação. Afinal, a tecnologia pode otimizar os processos e automatizar fluxos que demoram no modo convencional.

O nosso convidado Lucas Sandron cita, por exemplo, que uma simples intervenção do seu setor no departamento financeiro, automatizando os processos, fez com que uma tarefa que levava 10 horas para ser concluída hoje é feita em apenas 2 horas. Assim, a pessoa pode investir o seu tempo em algo mais útil, sem precisar deixar as ações tão manuais.

Mas para isso é importante que o desenvolvedor tenha uma visão holística. Ele deve compreender que o revenue operations tem 3 pilares que devem ser respeitados:

  • Processos;
  • Ferramentas;
  • Dados.

Dessa maneira, é indispensável desenhar um funil de vendas para a empresa, contar com um CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) e ainda uma boa gestão dos dados que serão gerados.

Encontrou um gargalo nessa base? Deve-se voltar ao processo, ajustar e iniciar um novo ciclo. Acredito que nisso o RevOps se assemelha ao DevOps, que consiste em planejar, observar, ajustar e assim ir girando essa roda.

Quais as skills mais desejadas?

Como é possível perceber, a pessoa desenvolvedora exerce um papel operacional e analítico dentro do revenue operations. Lucas Sandron que não basta apenas fazer algo no Excel, até porque as demandas aumentam e se tornam mais complexas. É preciso fazer uma análise exploratória, usar a ciência de dados e o machine learning para otimizar os resultados.

Por esse motivo, ter um desenvolvedor com perfil questionador é o ideal dentro dessa nova área que está nascendo.

“Tem dois tipos de desenvolvedor. Aquele que vê a ferramenta como meio e aquele que vê como fim. O mais questionador é o que é mais interessante”, comenta Lucas Sandron.

Portanto, um perfil questionador também sabe pesquisar e encontrar respostas no Google, tem proatividade, é curioso e, assim, se encaixa nesta área.

Aliás, ela é um novo segmento que absorve bem perfis técnicos e não-técnicos, pessoas em início de carreira e em perfil de transição.

Conclusão

Gostou do tema do Coodesh DevTalks sobre RevOps? Você pode rever outros conteúdos aqui. Aproveite para conhecer a nossa plataforma e fazer o seu cadastro como pessoa desenvolvedora. E conheça melhor a Convenia, uma HrTech que está revolucionando o RH. Clique aqui e conheça as suas soluções para empresas.

Por Cristiano Albano

CTO da Coodesh

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Uma nova profissão está surgindo. É o especialista em RevOps, um profissional que trabalha no setor de alinhamento entre vendas, marketing e customer success. O conhecimento em programação é muito bem-vindo nesta área. Saiba mais sobre essa nova carreira a seguir.

O episódio da segunda temporada do Coodesh DevTalks falou sobre “Como a tecnologia contribui para o RevOps”. Na ocasião, eu pude conversar com o coordenador de operações de negócios da Convenia, Lucas Sandron, que nos falou sobre essa nova área nas empresas.

Primeiramente, o que é RevOps?

Muito conhecido no meio da programação, o termo DevOps é Desenvolvimento e Operações juntos num mesmo conceito. Mas agora surge um termo parecido, porém, com funções bem diferentes.

É o RevOps, que é Revenue Operations ou Operações de Receita, em português. Sabe quando os profissionais de Marketing, Vendas e Customer Success (CS) trabalham individualmente, com plataformas diferentes e fluxos próprios?

Com o RevOps, une-se e integra-se esses três setores (Marketing, Vendas e CS) a fim de estabelecer processos de vendas, verificar métricas e atingir as metas desejadas.

Lucas Sandron não é desenvolvedor. Aliás, ele está no último ano de Engenharia de Produção, mas como a função exigia, ele descobriu o Python e outras normas de programação para tornar os trabalhos mais ágeis e o setor mais produtivo. O nosso convidado praticamente viu o setor nascer na Convenia, há 4 anos, quando começou como estagiário no time de vendas. Ele começou como estagiário e hoje é líder do setor de RevOps.

Totalmente alinhado ao atual cenário das empresas, que exigem mais previsibilidade de receita, o revenue operations tem sido uma tendência em crescimento e consolidação.

Para se ter uma ideia, um levantamento da Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, mostrou que 75% das empresas de maior crescimento do mundo terão um modelo de Revenue Operations até 2025. Além disso, uma pesquisa realizada pela Forrester Consulting, empresa de consultoria de estratégia de negócios, revelou que 86% dos executivos acreditam que RevOps é um fator de peso para atingir suas metas.

Como o desenvolvedor pode atuar na área de RevOps?

Como na maioria das vezes, as empresas começam “apagando incêndio” em vez de prevenir e monitorar as receitas. É por isso que o RevOps pode mudar esse contexto e trazer resultados mais satisfatórios às organizações com organização, planejamento, observação e ajustes necessários.

Quando a empresa é pequena, normalmente a mesma pessoa acaba assumindo os papéis dos profissionais que pertencem ao RevOps. Porém, quando ela tem uma estrutura mais consolidada, ela acaba distinguindo as funções.

O desenvolvedor entra como um profissional importante para este setor devido ao seu conhecimento em lógica de programação. Afinal, a tecnologia pode otimizar os processos e automatizar fluxos que demoram no modo convencional.

O nosso convidado Lucas Sandron cita, por exemplo, que uma simples intervenção do seu setor no departamento financeiro, automatizando os processos, fez com que uma tarefa que levava 10 horas para ser concluída hoje é feita em apenas 2 horas. Assim, a pessoa pode investir o seu tempo em algo mais útil, sem precisar deixar as ações tão manuais.

Mas para isso é importante que o desenvolvedor tenha uma visão holística. Ele deve compreender que o revenue operations tem 3 pilares que devem ser respeitados:

  • Processos;
  • Ferramentas;
  • Dados.

Dessa maneira, é indispensável desenhar um funil de vendas para a empresa, contar com um CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente) e ainda uma boa gestão dos dados que serão gerados.

Encontrou um gargalo nessa base? Deve-se voltar ao processo, ajustar e iniciar um novo ciclo. Acredito que nisso o RevOps se assemelha ao DevOps, que consiste em planejar, observar, ajustar e assim ir girando essa roda.

Quais as skills mais desejadas?

Como é possível perceber, a pessoa desenvolvedora exerce um papel operacional e analítico dentro do revenue operations. Lucas Sandron que não basta apenas fazer algo no Excel, até porque as demandas aumentam e se tornam mais complexas. É preciso fazer uma análise exploratória, usar a ciência de dados e o machine learning para otimizar os resultados.

Por esse motivo, ter um desenvolvedor com perfil questionador é o ideal dentro dessa nova área que está nascendo.

“Tem dois tipos de desenvolvedor. Aquele que vê a ferramenta como meio e aquele que vê como fim. O mais questionador é o que é mais interessante”, comenta Lucas Sandron.

Portanto, um perfil questionador também sabe pesquisar e encontrar respostas no Google, tem proatividade, é curioso e, assim, se encaixa nesta área.

Aliás, ela é um novo segmento que absorve bem perfis técnicos e não-técnicos, pessoas em início de carreira e em perfil de transição.

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Por Cristiano Albano

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