A importância do Roadmap no desenvolvimento de produtos

A importância do Roadmap no desenvolvimento de produtos

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Descrição sobre o Talk

A #02 Semana RH Tech Insights, realizada em dezembro de 2023, trouxe um tema importante para os gestores de empresas. É o Roadmap de produtos. Acompanhe neste resumo, a conversa entre o COO da Coodesh, Glaydston Veloso, e a Product Owner Sênior da Geobyte, Simone Moraes. Se preferir, dê o play no vídeo acima. 

Eles falaram sobre o conceito de Roadmap e a importância dessa visão estratégica na direção das tarefas futuras, dos resultados esperados e da integração de toda a equipe ágil. Confira mais detalhes a seguir. 

A convidada Simone Moraes é product owner há seis anos. Ela é formada em Gestão da Informação e pós-graduada em Governança de TI, ambos os cursos pela Universidade Federal de Goiás. Hoje ela trabalha remotamente para a Geobyte. 

Conceito de Roadmap

O Roadmap é uma ferramenta que auxilia na orientação, comunicação e direção do produto para todos os envolvidos do negócio, como o Product Owner (PO), os patrocinadores e o time técnico. Ele é um recurso feito a várias mãos e, por isso, pede um espírito colaborativo na equipe.

Em suma, ele é uma ferramenta de alto nível que, segundo comentou Simone Moraes, não entra nos detalhes, como uma funcionalidade em si, mas sim nos grandes marcos, como entregas importantes. 

Ele levanta os principais pontos e os coloca na linha do tempo, ajudando todo o time a direcionar suas ações. O Roadmap também pode ser resumido como uma ferramenta visual. “Você consegue olhar a floresta inteira, não apenas uma árvore”, compara Simone Moraes. 

Mas também é possível não ter um Roadmap em mãos e, mesmo assim, desenvolver as funcionalidades do produto. Mas isso vai depender do contexto. Em algumas ocasiões, a pessoa está aplicando os processos característicos de um Roadmap, mas nem sabe que está utilizando-os. 

Desenvolvendo o Roadmap

O elemento fundamental para desenvolver o Roadmap é ter bem definida a visão do produto. Simone e Glaydston comentaram que é muito importante que o time esteja diretamente alinhado e conectado com a estratégia do produto. 

Os envolvidos devem responder à pergunta: “Qual é o resultado que o produto vai trazer para a empresa?”. Portanto, também é necessário ter um alinhamento comercial, sem se esquecer dos princípios de agilidade que norteiam toda squad.

Geralmente, chama-se um key-user (usuário-chave), o gerente, alguém do time técnico e o PO para fazer o Roadmap e, enfim, ter esse mapa que vai direcionar o planejamento. 

Essa ferramenta também vai identificar o que é preciso para iniciar o produto. Será um MVP com quantas telas? Quais são os desafios iniciais? O PO vai ordenar tudo isso.  

Lembrando ainda, que segundo Simone Moraes, podem haver três tipos de Roadmap: 

  • Roadmap do produto - foca nas grandes entregas;
  • Roadmap técnico - é preciso ter uma escalada técnica dentro do produto; 
  • Roadmap estratégico - visão estratégica da alta gerência.  

Priorização 

Qual funcionalidade aplicar primeiro? Vai depender muito dos gestores. Um diretor pode exigir prioridade. Mas o PO deve reunir todas as impressões e entrar com a sua visão estratégica. O que, de fato, vai entregar valor em relação à aceitação do produto no mercado? A participação e o engajamento do time técnico e dos stakeholders também é crucial. 

Simone Moraes lembra que, no desenvolvimento de software, é fundamental manter os pés no chão e entender que há limitações e possíveis problemas no decorrer das etapas. Assim, a priorização deve ser baseada nessa realidade. 

Iteração e adaptação 

Seguindo os preceitos da metodologia ágil, o Roadmap deve entregar uma visão ampla do contexto atual e mostrar onde quer chegar. Além disso, deve-se sempre ter em mente duas ações indispensáveis

  • Pequenas entregas; 
  • Feedbacks rápidos. 

Ao contrário do método tradicional, onde se levava 4 a 6 meses planejando e analisando os riscos e resultados do projeto, no método ágil trabalha-se baseado na iteração e na adaptação. 

Nesse sentido, a verificação do Roadmap não pode se dar num prazo muito estendido. De acordo com Simone, ele deve ser verificado a cada 15 ou 20 dias. “Ele é uma ferramenta viva e não pode ser engessada”, complementa. 

Roadmap x Cronograma 

Além do Roadmap, há outros conceitos envolvidos, como o cronograma do projeto. Mas é importante distinguir ambos. 

  • Roadmap - baseado em o que e por que; 
  • Cronograma - baseado em como e quando. 

Simone Moraes explica que o Roadmap dá a visão da “floresta” e quando você “desce” para o cronograma, aí sim, você tem a visão detalhada e granulada das ações. No cronograma, por exemplo, você vai estabelecer quantas horas e quantos desenvolvedores serão usados numa etapa dos trabalhos. 

Por fim, é importante entender que o talk trouxe um importante direcionamento para as empresas que estão envolvidas no Roadmap de produtos e serve como inspiração para os gestores e demais profissionais agilistas. 

Agora aproveite para ver outros temas ligados a recrutamento, seleção, validação, skills e empresas. Clique aqui.

Descrição sobre o Talk

A #02 Semana RH Tech Insights, realizada em dezembro de 2023, trouxe um tema importante para os gestores de empresas. É o Roadmap de produtos. Acompanhe neste resumo, a conversa entre o COO da Coodesh, Glaydston Veloso, e a Product Owner Sênior da Geobyte, Simone Moraes. Se preferir, dê o play no vídeo acima. 

Eles falaram sobre o conceito de Roadmap e a importância dessa visão estratégica na direção das tarefas futuras, dos resultados esperados e da integração de toda a equipe ágil. Confira mais detalhes a seguir. 

A convidada Simone Moraes é product owner há seis anos. Ela é formada em Gestão da Informação e pós-graduada em Governança de TI, ambos os cursos pela Universidade Federal de Goiás. Hoje ela trabalha remotamente para a Geobyte. 

Conceito de Roadmap

O Roadmap é uma ferramenta que auxilia na orientação, comunicação e direção do produto para todos os envolvidos do negócio, como o Product Owner (PO), os patrocinadores e o time técnico. Ele é um recurso feito a várias mãos e, por isso, pede um espírito colaborativo na equipe.

Em suma, ele é uma ferramenta de alto nível que, segundo comentou Simone Moraes, não entra nos detalhes, como uma funcionalidade em si, mas sim nos grandes marcos, como entregas importantes. 

Ele levanta os principais pontos e os coloca na linha do tempo, ajudando todo o time a direcionar suas ações. O Roadmap também pode ser resumido como uma ferramenta visual. “Você consegue olhar a floresta inteira, não apenas uma árvore”, compara Simone Moraes. 

Mas também é possível não ter um Roadmap em mãos e, mesmo assim, desenvolver as funcionalidades do produto. Mas isso vai depender do contexto. Em algumas ocasiões, a pessoa está aplicando os processos característicos de um Roadmap, mas nem sabe que está utilizando-os. 

Desenvolvendo o Roadmap

O elemento fundamental para desenvolver o Roadmap é ter bem definida a visão do produto. Simone e Glaydston comentaram que é muito importante que o time esteja diretamente alinhado e conectado com a estratégia do produto. 

Os envolvidos devem responder à pergunta: “Qual é o resultado que o produto vai trazer para a empresa?”. Portanto, também é necessário ter um alinhamento comercial, sem se esquecer dos princípios de agilidade que norteiam toda squad.

Geralmente, chama-se um key-user (usuário-chave), o gerente, alguém do time técnico e o PO para fazer o Roadmap e, enfim, ter esse mapa que vai direcionar o planejamento. 

Essa ferramenta também vai identificar o que é preciso para iniciar o produto. Será um MVP com quantas telas? Quais são os desafios iniciais? O PO vai ordenar tudo isso.  

Lembrando ainda, que segundo Simone Moraes, podem haver três tipos de Roadmap: 

  • Roadmap do produto - foca nas grandes entregas;
  • Roadmap técnico - é preciso ter uma escalada técnica dentro do produto; 
  • Roadmap estratégico - visão estratégica da alta gerência.  

Priorização 

Qual funcionalidade aplicar primeiro? Vai depender muito dos gestores. Um diretor pode exigir prioridade. Mas o PO deve reunir todas as impressões e entrar com a sua visão estratégica. O que, de fato, vai entregar valor em relação à aceitação do produto no mercado? A participação e o engajamento do time técnico e dos stakeholders também é crucial. 

Simone Moraes lembra que, no desenvolvimento de software, é fundamental manter os pés no chão e entender que há limitações e possíveis problemas no decorrer das etapas. Assim, a priorização deve ser baseada nessa realidade. 

Iteração e adaptação 

Seguindo os preceitos da metodologia ágil, o Roadmap deve entregar uma visão ampla do contexto atual e mostrar onde quer chegar. Além disso, deve-se sempre ter em mente duas ações indispensáveis

  • Pequenas entregas; 
  • Feedbacks rápidos. 

Ao contrário do método tradicional, onde se levava 4 a 6 meses planejando e analisando os riscos e resultados do projeto, no método ágil trabalha-se baseado na iteração e na adaptação. 

Nesse sentido, a verificação do Roadmap não pode se dar num prazo muito estendido. De acordo com Simone, ele deve ser verificado a cada 15 ou 20 dias. “Ele é uma ferramenta viva e não pode ser engessada”, complementa. 

Roadmap x Cronograma 

Além do Roadmap, há outros conceitos envolvidos, como o cronograma do projeto. Mas é importante distinguir ambos. 

  • Roadmap - baseado em o que e por que; 
  • Cronograma - baseado em como e quando. 

Simone Moraes explica que o Roadmap dá a visão da “floresta” e quando você “desce” para o cronograma, aí sim, você tem a visão detalhada e granulada das ações. No cronograma, por exemplo, você vai estabelecer quantas horas e quantos desenvolvedores serão usados numa etapa dos trabalhos. 

Por fim, é importante entender que o talk trouxe um importante direcionamento para as empresas que estão envolvidas no Roadmap de produtos e serve como inspiração para os gestores e demais profissionais agilistas. 

Agora aproveite para ver outros temas ligados a recrutamento, seleção, validação, skills e empresas. Clique aqui.

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Eles falaram sobre o conceito de Roadmap e a importância dessa visão estratégica na direção das tarefas futuras, dos resultados esperados e da integração de toda a equipe ágil. Confira mais detalhes a seguir. 

A convidada Simone Moraes é product owner há seis anos. Ela é formada em Gestão da Informação e pós-graduada em Governança de TI, ambos os cursos pela Universidade Federal de Goiás. Hoje ela trabalha remotamente para a Geobyte. 

Conceito de Roadmap

O Roadmap é uma ferramenta que auxilia na orientação, comunicação e direção do produto para todos os envolvidos do negócio, como o Product Owner (PO), os patrocinadores e o time técnico. Ele é um recurso feito a várias mãos e, por isso, pede um espírito colaborativo na equipe.

Em suma, ele é uma ferramenta de alto nível que, segundo comentou Simone Moraes, não entra nos detalhes, como uma funcionalidade em si, mas sim nos grandes marcos, como entregas importantes. 

Ele levanta os principais pontos e os coloca na linha do tempo, ajudando todo o time a direcionar suas ações. O Roadmap também pode ser resumido como uma ferramenta visual. “Você consegue olhar a floresta inteira, não apenas uma árvore”, compara Simone Moraes. 

Mas também é possível não ter um Roadmap em mãos e, mesmo assim, desenvolver as funcionalidades do produto. Mas isso vai depender do contexto. Em algumas ocasiões, a pessoa está aplicando os processos característicos de um Roadmap, mas nem sabe que está utilizando-os. 

Desenvolvendo o Roadmap

O elemento fundamental para desenvolver o Roadmap é ter bem definida a visão do produto. Simone e Glaydston comentaram que é muito importante que o time esteja diretamente alinhado e conectado com a estratégia do produto. 

Os envolvidos devem responder à pergunta: “Qual é o resultado que o produto vai trazer para a empresa?”. Portanto, também é necessário ter um alinhamento comercial, sem se esquecer dos princípios de agilidade que norteiam toda squad.

Geralmente, chama-se um key-user (usuário-chave), o gerente, alguém do time técnico e o PO para fazer o Roadmap e, enfim, ter esse mapa que vai direcionar o planejamento. 

Essa ferramenta também vai identificar o que é preciso para iniciar o produto. Será um MVP com quantas telas? Quais são os desafios iniciais? O PO vai ordenar tudo isso.  

Lembrando ainda, que segundo Simone Moraes, podem haver três tipos de Roadmap: 

  • Roadmap do produto - foca nas grandes entregas;
  • Roadmap técnico - é preciso ter uma escalada técnica dentro do produto; 
  • Roadmap estratégico - visão estratégica da alta gerência.  

Priorização 

Qual funcionalidade aplicar primeiro? Vai depender muito dos gestores. Um diretor pode exigir prioridade. Mas o PO deve reunir todas as impressões e entrar com a sua visão estratégica. O que, de fato, vai entregar valor em relação à aceitação do produto no mercado? A participação e o engajamento do time técnico e dos stakeholders também é crucial. 

Simone Moraes lembra que, no desenvolvimento de software, é fundamental manter os pés no chão e entender que há limitações e possíveis problemas no decorrer das etapas. Assim, a priorização deve ser baseada nessa realidade. 

Iteração e adaptação 

Seguindo os preceitos da metodologia ágil, o Roadmap deve entregar uma visão ampla do contexto atual e mostrar onde quer chegar. Além disso, deve-se sempre ter em mente duas ações indispensáveis

  • Pequenas entregas; 
  • Feedbacks rápidos. 

Ao contrário do método tradicional, onde se levava 4 a 6 meses planejando e analisando os riscos e resultados do projeto, no método ágil trabalha-se baseado na iteração e na adaptação. 

Nesse sentido, a verificação do Roadmap não pode se dar num prazo muito estendido. De acordo com Simone, ele deve ser verificado a cada 15 ou 20 dias. “Ele é uma ferramenta viva e não pode ser engessada”, complementa. 

Roadmap x Cronograma 

Além do Roadmap, há outros conceitos envolvidos, como o cronograma do projeto. Mas é importante distinguir ambos. 

  • Roadmap - baseado em o que e por que; 
  • Cronograma - baseado em como e quando. 

Simone Moraes explica que o Roadmap dá a visão da “floresta” e quando você “desce” para o cronograma, aí sim, você tem a visão detalhada e granulada das ações. No cronograma, por exemplo, você vai estabelecer quantas horas e quantos desenvolvedores serão usados numa etapa dos trabalhos. 

Por fim, é importante entender que o talk trouxe um importante direcionamento para as empresas que estão envolvidas no Roadmap de produtos e serve como inspiração para os gestores e demais profissionais agilistas. 

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