Já pensou em implantar uma política de educação continuada na sua empresa? Ela é o caminho para conquistar bons resultados por meio de uma equipe capacitada. Mas será que ela pode ser útil para o atual momento do seu negócio?
Não é preciso esperar a empresa ficar madura para oferecer treinamentos aos funcionários. É possível investir em capacitação constante dentro da sua realidade, a partir de poucos colaboradores e baixo orçamento.
Porém, é muito importante ter clareza no oferecimento de cursos internos e externos, focando sempre nos resultados esperados. Além disso, é necessário acompanhar o desempenho dos colaboradores para realizar os ajustes necessários.
E antes de começar seu programa de educação continuada, é válido verificar como está o nível de conhecimento da equipe com a ajuda de testes. Dependendo do setor, como o de desenvolvimento de software, é difícil oferecer treinamentos sem conhecer o nível do time previamente. Assim, você poderá mirar em um alvo sem ter uma clara visão do potencial dos seus colaboradores.
Afinal, uma política de capacitação só surtirá o efeito desejado se atrair e engajar os talentos da sua empresa. Se eles atribuírem valor no curso, com certeza, o rendimento será muito melhor.
Sendo assim, veja neste conteúdo alguns motivos para promover a educação continuada na sua organização e os principais passos para ter sucesso na iniciativa.
O que é educação continuada?
O primeiro passo é entender o que é educação continuada. As empresas que têm funcionários qualificados estão prontas para enfrentar situações adversas no mercado. Além disso, elas conseguem se destacar em meio à concorrência e aumentar a produtividade com talentos mais focados nas entregas.
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Portanto, o desenvolvimento de novos conhecimentos, tanto para serem aplicados no meio profissional quanto pessoal, ajudam os profissionais a crescerem. Paralelamente, as empresas também são beneficiadas com profissionais mais talentosos.
Nesse sentido, a educação continuada ou lifelong learning, em inglês, se dá quando a empresa paga ou subsidia os cursos de aprimoramento profissional dos colaboradores. Tais cursos podem ser voltados para conteúdos do trabalho, como uma pós-graduação, ou da formação do indivíduo, como imersões de autoconhecimento.
Mas você deve estar se perguntando: e se eu investir no meu funcionário e ele pedir demissão para trabalhar na concorrência? Há uma linha de raciocínio nas empresas que diz que manter um funcionário sem treinamento é muito mais caro para a organização do que treinar um colaborador e ele resolver sair. Isso porque, durante o tempo em que ele ficou no emprego, com certeza, ele contribuiu muito mais com os resultados do que se não tivesse feito nenhum curso.
Por que oferecer educação continuada?
Separamos cinco motivos para te incentivar a criar uma estratégia de educação continuada na sua empresa, você sendo um líder de pessoas ou fundador. Confira abaixo e veja se elas fazem sentido para o seu negócio.
1. Retenção de talentos
Ao incentivar o aprendizado constante, a sua empresa demonstra que está preocupada com o desenvolvimento do funcionário. Não se trata apenas de pagar o salário e oferecer os benefícios básicos, como vale-refeição e vale-alimentação, mas sim de mostrar o papel social do setor produtivo no crescimento de cada talento. Isso gera uma maior conexão com o colaborador. Caso a educação continuada seja adotada com a equipe tech, ela se torna um diferencial para reduzir as altas taxas de turnover nesta área.
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2. Construção de líderes
O empoderamento é uma tendência na gestão de pessoas. Além de oferecer oportunidades de crescimento pessoal e profissional, a empresa pode estimular a formação de líderes em suas equipes. Com colaboradores mais engajados e confiantes, eles podem servir de referência e de motivação para outros colegas da equipe. Com os treinamentos constantes, os funcionários podem se ver na liderança de times e, assim, crescer junto com a empresa.
3. Inovação
Quando os funcionários são treinados e acompanham as últimas tendências das suas respectivas áreas de atuação, é um movimento natural eles pensarem “fora da caixa” e trazerem novas soluções para problemas antigos. Portanto, o conhecimento adquirido torna-se um gatilho para os talentos pensarem em soluções inovadoras.
4. Fidelidade
Se a sua empresa trabalha outros projetos paralelos, como endomarketing, employer branding, e, sobretudo, educação continuada, o funcionário tende a engajar melhor e manter-se fiel à sua empresa Afinal, ele pode se tornar um defensor da marca, disparando comentários positivos sobre a organização e, assim, facilitando a atração de talentos por parte dos seus recrutadores. Quem não quer trabalhar numa empresa que reconhece e valoriza os seus talentos, não é mesmo?
5. Autoconfiança
Com a infinidade de conteúdos gratuitos na web, muitos profissionais acabam emendando um curso no outro e se sentindo mais preparados para encarar os desafios do seu posto. Porém, quando a iniciativa parte da empresa, a pessoa se sente ainda mais valorizada e capaz de fazer entregas à altura das expectativas dos líderes. Um profissional confiante sugere mais, dá mais ideias e não tem medo de errar.
Educação continuada: exemplos
Mas como dar educação continuada na empresa? Há alguns caminhos que podem ser citados como exemplo:
- Subsídios a cursos de pós-graduação, como especialização Lato Sensu (mais focada no mundo corporativo) e MBA (mais voltada a negócios);
- Parcerias com escolas de idiomas para garantir cursos mais baratos aos seus colaboradores;
- Contratação de plataformas de LMS (Learning Management System ou Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem);
- Workshops internos com convidados externos e colaboradores seniores da equipe;
- Subsídio a cursos livres em plataformas digitais;
- Incentivo à participação em eventos da área, como bootcamps para os profissionais de tecnologia.
Acima de tudo, é importante planejar e disponibilizar horários dentro das sprints semanais ou quinzenais para que os colaboradores possam se dedicar aos cursos e, assim, fazer valer o investimento feito pela empresa.
Ademais, é importante pontuar a educação continuada no Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e acompanhar os resultados para ajustar o que for necessário.
Como iniciar uma estratégia de educação continuada?
Até aqui, você acredita que investir em educação continuada é uma boa estratégia para a sua empresa? Pense no momento em que ela está hoje e onde ela pode chegar. Se a resposta for sim, veja a seguir os passos para iniciar um plano de treinamentos internos.
- Faça o mapeamento de habilidades dos seus funcionários;
- Compreenda as expectativas dos colaboradores sobre o seu crescimento profissional;
- Defina os objetivos da educação continuada;
- Comece a definir os conteúdos mais importantes a serem aprendidos e aprimorados, de acordo com o setor da empresa;
- Divulgue as ações com a ajuda do RH e da equipe de endomarketing;
- Defina o cronograma de ensino;
- Acompanhe os resultados gerados;
- Estruture o envio de feedbacks pelos colaboradores.
- Faça os ajustes necessários.
Conclusão
A educação continuada é um investimento de recursos, tempo e energia que valem a pena, pois a empresa e o colaborador saem ganhando. Mas para colher os frutos desejados, é muito importante traçar um plano de ação, acompanhar o andamento e medir os resultados.
Como você viu, para começar a sua estratégia, é necessário conhecer bem seu colaborador, entender em que nível ele está e o que precisa ser melhorado. Por isso, a Coodesh possui uma plataforma específica para o mapeamento de habilidades de profissionais de tecnologia. Aproveite para conhecer o produto Coodesh Skills clicando no link.