As vagas internacionais para DEVs, remotas e que pagam em dólar são o sonho de consumo dos developers brasileiros. Afinal, a profissão permite trabalhar para qualquer empresa do mundo sem sair de casa. Mas como fazer um currículo para processos seletivos dos gringos? Veja 8 dicas que selecionamos neste conteúdo.
Há poucas certezas na vida. Uma delas é que é preciso quebrar as barreiras do idioma para buscar uma vaga estrangeira. A outra é que as empresas de fora estão sofrendo com o déficit de mão de obra qualificada e, por isso, buscam profissionais do Brasil. Além disso, nossos DEVs estão entre os mais desejados.
Como a profissão de desenvolvedor permite usar as mesmas ferramentas, seja aqui no Brasil ou lá no Canadá, é possível usar seu conhecimento para concorrer aos processos seletivos de outros países sem maiores burocracias e entraves. Mesmo assim, isso não o isenta de planejar bem seu currículo e enviar um material completo às empresas com vagas internacionais para DEVs.
Dessa forma, acompanhe as 8 dicas a seguir para conquistar seu emprego internacional e ganhar em dólar ou euro, morando no Brasil. Em seguida, veja dicas práticas de como montar seu currículo.
1. Preste atenção à forma de contrato
As vagas internacionais para DEVs podem conter as informações sobre a forma de contratação. Ela pode ser freelancer, para depois virar efetiva, por um período part-time, para depois virar full-time, ou ainda ser algo definitivo logo de cara. Algumas empresas adotam o modelo GEO (Global Employment Organization ou Organização de Contratação Global) que consiste em empresas com sedes em vários países, que contratam pessoas nativas e que emitem nota internacional. Além disso, é preciso verificar com antecedência se o trabalho será remoto ou presencial.
2. Não minta (ou exagere) sobre o domínio do idioma
Falar inglês é essencial para concorrer às vagas internacionais para DEVs. Por mais que a empresa fique na Espanha, por exemplo, possivelmente as equipes remotas irão usar o inglês nas dailies. Outras organizações, sejam elas alemãs ou portuguesas, também dão preferência para o idioma inglês. Por isso, é importante que você deixe claro no currículo o seu nível de proficiência em inglês.
3. Destaque a senioridade
Ao criar seu currículo de desenvolvedor, dê destaque para a sua senioridade. Não há uma regra, mas o mercado internacional está de olho nos talentos brasileiros, principalmente os de perfil Sênior. Embora não haja um número exato de anos de experiência, pois o que importa é o domínio técnico, costuma-se pedir acima de cinco anos de vivência na área profissional. Por isso, reforce esse atributo com cartas de recomendação ou anos de experiência em determinadas tecnologias.
4. Valorize as soft skills
Assim como o mercado brasileiro, o internacional também se interessa pelas soft skills dos candidatos. Elas são as características comportamentais que podem ser usadas a favor da equipe e da empresa quando são positivas para a produtividade. Entre as características da personalidade estão:
- Comunicação: para saber ouvir e saber falar de forma assertiva;
- Gestão de tempo: com o objetivo de gerenciar as tarefas do dia e da semana;
- Espírito colaborativo: a fim de ajudar os colegas do time que precisam;
- Comunicação assíncrona: para aumentar a produtividade mesmo a distância;
- Flexibilidade: para se adaptar a mudanças inesperadas.
5. Enumere as hard skills
Com certeza, as suas hard skills farão a diferença na contratação. Por isso, destaque as suas habilidades no currículo para vagas internacionais para DEVs. A dica é ser sucinto e apresentar a tecnologia e os anos de experiência ou algum projeto que demonstre seu domínio. Nessa lista, não se esqueça de inserir:
- Idiomas;
- Linguagens de programação;
- Frameworks e bibliotecas;
- Ferramentas.
6. Não confie nos tradutores automáticos
Basicamente, você precisará ter um currículo em inglês ou no idioma de origem da empresa, como o espanhol. Muitos candidatos recorrem ao Google Tradutor ou ao ChatGPT. Mas é importante não cometer nenhum deslize. Peça para um amigo fluente revisar o idioma ou contrate um revisor para deixar o seu currículo perfeito.
7. Tenha uma carta de recomendação
Em algumas empresas estrangeiras faz total sentido saber a opinião de antigos empregadores ou companheiros de trabalho sobre as suas skills. Peça uma carta de recomendação a um ex-gestor, um ex-professor ou algum profissional que participou de um projeto com você.
8. Saiba onde descobrir vagas
Fique de olho no perfil dos tech recruiters estrangeiros que estão cadastrados no LinkedIn. Você pode pesquisar por “tech recruiter” e filtrar pelo país de interesse, fazendo uma busca conforme o engajamento, o número de seguidores e de publicações. A dica é mandar um convite de conexão com uma mensagem personalizada, colocando-se à disposição para novas vagas.
Além disso, participe mais ativamente da sua comunidade, pois é muito comum surgirem vagas nos canais, como Discord, Twitter, Telegram e no próprio LinkedIn.
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Veja vagas internacionais para DEVs na Coodesh
A Coodesh é uma plataforma de code assessment. O DEV encontra testes de código em várias tecnologias, avaliação técnica e a possibilidade de fazer um projeto mais completo.
Entre os tipos de avaliação, estão disponíveis o Coding Challenge, o Project Challenge, o Fast Challenge, o Scorecard é um teste de avaliação comportamental. Confira uma breve explicação sobre cada um:
- Coding Challenge: é um teste de código feito e corrigido on-line;
- Project Challenge: é um projeto mais extenso e completo, pedido conforme a demanda da vaga;
- Fast Challenge: é uma avaliação com 20 questões sobre a tecnologia escolhida. DEVs com mais de 75% de acertos recebem um certificado que pode ser compartilhado automaticamente no LinkedIn;
- Scorecard: é uma autoavaliação indicando o nível de conhecimento em cada stack;
- Avaliação comportamental: é um teste psicológico que indica a personalidade predominante do candidato, se analista, planejador, executor ou comunicador.
Mas, além disso, o desenvolvedor pode pesquisar as vagas internacionais abertas pelas empresas parceiras. Para encontrar as oportunidades, clique em https://coodesh.com/vagas.
90% dos gestores têm dificuldades para encontrar talentos tech
Uma pesquisa da Robert Half Technology identificou que 90% dos gestores têm dificuldades para encontrar talentos tech. Afinal, como a grande maioria das operações das empresas é baseada em softwares, é fundamental encontrar pessoas capacitadas para garantir a qualidade dos processos.
Para se ter uma noção, os Estados Unidos devem demandar 1,2 milhão de engenheiros de software até 2026, segundo o departamento de estatísticas do trabalho norte-americano. Vem daí a necessidade do mercado internacional de procurar desenvolvedores vindos de outros países.
Passo a passo de como montar um currículo para vagas internacionais para DEVs
- Escreva o currículo em inglês;
- Coloque seu nome e função pretendida;
- Informe seu e-mail;
- Acrescente o link do LinkedIn e do GitHub;
- Coloque o link do seu portfólio on-line;
- Insira seu número de WhatsApp;
- Informe sua cidade;
- Crie seu “about me” com cerca de cinco linhas, resumindo sua área de atuação e skills;
- Informe suas hard skills, mencionando o nome da tecnologia e os anos de experiência nela;
- Acrescente suas soft skills, citando as que são mais marcantes em sua vivência profissional;
- Mencione seus projetos e certificações;
- Informe sua “work experience” detalhando a empresa (ramo, posição no mercado etc);
- Acrescente suas informações de nível educacional e de proficiência nos idiomas.
Como você viu, o padrão do currículo para vagas internacionais para DEVs é semelhante ao compartilhado no mercado nacional, porém, com destaque às hard skills e vivência profissional.
Conclusão
As vagas internacionais para DEVs atraem profissionais interessados em busca de crescimento profissional, bons salários e desafios que garantam a sua atualização, pois geralmente as empresas de fora estão seguindo as tendências em termos de metodologias e tecnologias.
Além disso, ter uma experiência internacional no currículo é garantia de uma melhor colocação no mercado nacional, caso o desenvolvedor volte a trabalhar para empresas nacionais. Quem pretende alcançar uma posição de liderança pode usar a experiência internacional como um trampolim.
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