Você quer saber o que é Design Sprint? Trata-se de uma metodologia adotada por equipes ágeis para acelerar o processo de desenvolvimento de uma solução, seja ela um novo produto/serviço, update ou correção. Acompanhe este artigo até o final e descubra como ela iniciou, quais são as suas vantagens e porque você precisa conhecê-la.
Por fazer parte do ecossistema de startups, esse termo está presente no Dicionário Tech da Coodesh. A seção especial do nosso blog apresenta, semanalmente, palavras usadas por desenvolvedores e cujos significados impactam diretamente na produtividade do dia a dia.
Definição
Em síntese, Design Sprint é uma metodologia composta por cinco etapas estruturadas e usadas para acelerar o desenvolvimento de um projeto, envolvendo vários membros da organização.
Afinal, dentro do contexto de transformação digital e inovação das marcas, o tempo é um recurso escasso, tanto para empresas quanto para as pessoas comuns.
Sendo assim, quando se lança um produto/serviço no mercado, colhe-se o feedback e identifica-se a necessidade de atualização, isso precisa ser feito no menor tempo possível.
Isso porque o produto/serviço precisa se manter competitivo no mercado. Portanto, demorar meses para refazer um aspecto importante da solução vendida pela empresa pode ser um causador do declínio da marca no mercado.
Portanto, entender o que é Design Sprint é tão fundamental para evitar esse tipo de impacto negativo.
Quando foi criado
Em meados de 2010, os gestores do Google Ventures pensavam em metodologias ágeis para validar ideias e colocá-las rapidamente no mercado.
Só para lembrar, a empresa foi fundada em 2009 como um departamento de investimentos de capital de risco do grupo Google. Essa divisão financia até hoje empresas disruptivas do mercado, como a Uber.
Em 2015, ela passou por um processo de rebranding, mudando o logotipo e o nome para apenas GV.
Mas, anos antes, ela já havia contribuído com o ecossistema de startups criando o que é Design Sprint nos dias de hoje.
Como funciona
Basicamente, para entender o que é Design Sprint na prática é fundamental visualizar como ele funciona. Por isso, acompanhe a seguir como aplicar a metodologia.
Como foi dito anteriormente, uma solução que demoraria meses, pode ser alcançada em apenas cinco dias com a adoção dessa ferramenta. Veja, portanto, o que fazer em cada dia.
Primeiro dia – Definição
O primeiro dia de um Design Sprint é usado para definir o problema. Assim, com clareza e visão, é possível partir para os próximos passos.
Segundo dia – Divergência
Parecido com o brainstorming, porém, o conceito de divergência nos mostra que a ideia é apresentar ideias contrárias. Após o final da sprint, reúne-se todas as propostas e, com base na definição do primeiro dia, chega-se a um norte para a solução do problema.
Terceiro dia – Decisão
Esse é um dia decisivo para o Design Sprint. É neste dia que será decidido o que fazer para equacionar o problema. Portanto, será batido o martelo na solução com melhor viabilidade, inovação e alinhamento à expectativa do cliente.
Quarto dia – Prototipação
É o dia em que se colocará a ideia em prática. É claro que a ideia do protótipo não é terminar o dia com um produto pronto, até porque não haveria tempo hábil, mas sim com a ideia totalmente estruturada.
Quinto dia – Teste e validação
O quinto e último dia do Design Sprint é utilizado para testar, medir, analisar, aprender com o protótipo e verificar se a ideia principal foi entregue. Portanto, o dia é útil para identificar o que deu certo e o que precisa ser descartado.
Quando aplicar o Design Sprint?
O Design Sprint está muito ligado ao ambiente de startups. Existem casos em que a sua aplicação traz maiores benefícios. Nesse sentido, acompanhe a seguir algumas situações em que ele é recomendado.
Risco de aceitação do mercado
Quando você está em processo de montagem do seu MVP e não consegue prever com segurança como será a aceitação do mercado consumidor, a aplicação do Design Sprint é uma boa saída.
Isso ocorre, principalmente, quando se está num projeto disruptivo. Essa previsão é obtida nas fases iniciais do Design Sprint, pois ela consegue prever indicadores de sucesso. Diante do risco da não aceitação, a ideia pode ser reformulada.
Incertezas
Esse método abrange uma série de experimentos. Portanto, no decorrer do desenvolvimento das etapas é possível antecipar o aprendizado a partir da ideia inicial do projeto a ser lançado.
Com os devidos feedbacks das pessoas envolvidas, é possível moldar o protótipo de modo que ele seja visualizado dentro do mercado.
Alta complexidade
Se a complexidade for crescente ao longo do desenvolvimento do produto, é possível usar as sprints da metodologia de Design Sprint para analisar e testar aspectos mais específicos.
Dessa forma, se mitiga os efeitos complexos do produto no mercado, entendendo melhor como será a aceitação do produto e o que pode ser mudado.
Stakeholders
O Design Sprint também é indicado quando há muitos stakeholders envolvidos no projeto. Isso porque as reuniões presenciais e remotas podem tomar tempo demais e não trazer resultados. Então, seguindo essa metodologia, os stakeholders trabalham juntos e concentrados no desenvolvimento de cada etapa do método.
Como você viu, aplicar o Design Sprint pode trazer bons resultados. E, só para complementar, a metodologia pode ser confundida com o Design Thinking, que também tem seu uso recorrente nos últimos anos.
Porém, se formos seguir a uma ordem cronológica, o Design Thinking é anterior ao Design Sprint. Enquanto que o primeiro é mais abrangente e foca principalmente na experiência do usuário, o segundo é mais voltado ao universo das startups de tecnologia.
Em suma, o Design Thinking serviu de base para o Design Sprint, mas ambos podem ser adotados no negócio.
Como compor a equipe
Mas, afinal, quem deve participar do projeto dentro da visão do Design Sprint? Na prática, exige-se uma equipe pequena, com no máximo sete pessoas.
Dessa forma, ela pode incluir profissionais, como o designer, o facilitador (que pode ser o Product Manager), o tomador de decisão (que pode ser o CEO da empresa), o engenheiro e profissionais que representam os departamentos de negócios, como marketing, conteúdo, operações, desenvolvimento, entre outros.
Exemplos de uso do Design Sprint
Veja agora alguns exemplos de quando adotar o Design Sprint:
- Lançamento de um novo produto ou serviço;
- Adoção de novos recursos dentro de uma plataforma;
- Redesign de um MVP;
- Melhoria de um produto específico.
Conclusão
Agora que você viu o que é Design Sprint, aproveite para conferir outros termos explicados no Dicionário Tech da Coodesh.
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