Desenvolvedor Full-Stack: quais as hard e soft skills a serem desenvolvidas?

hard e soft skills de full-stack

O mercado dá as boas-vindas aos desenvolvedores Full-stack. E não é para menos. As pessoas desenvolvedoras dessa carreira são requisitadas em empresas e startups de vários segmentos.

Mas não basta apenas colocar no currículo que você é um (a) Full-stack developer para ser contratado (a). É necessário ter hard e soft skills alinhadas à função.

Só lembrando que as hard skills são as habilidades técnicas, que podem ser medidas e comprovadas por meio de certificados. Ao passo que as soft skills estão ligadas ao perfil comportamental e que vêm sendo tão discutidas nos encontros sobre gestão de pessoas.

Nesse sentido, acompanhe neste post quais são as hard skills e as soft skills mais desejadas em uma pessoa desenvolvedora Full-stack. E, sobretudo, veja como desenvolver essas habilidades com um propósito bem definido.

O que faz um desenvolvedor Full-stack?

Os projetos de software, especialmente os voltados à web, são divididos em front-end e back-end. Basicamente, o front-end é tudo aquilo que o usuário de um site, sistema ou aplicativo pode ver, ao passo que o back-end é o que está nos bastidores.

Nesse sentido, tecnologias diferentes se aplicam nas duas stacks. Porém, o full-stack, como o próprio nome sugere, atua nas duas pontas, desenvolvendo habilidades em back-end e front-end, além de banco de dados.

Muitos (as) profissionais se especializam em apenas uma das stacks. Isso porque cada uma, por si só, já envolve o conhecimento de várias tecnologias. No entanto, a pessoa desenvolvedora Full-stack prefere atuar nos dois segmentos.

O número de vagas abertas diariamente no mercado de trabalho é alto. Basta consultar os sites de vagas para desenvolvedores, como a Coodesh, para perceber o quanto as startups e empresas ligadas à tecnologia têm demanda por esses (as) profissionais.

Não que as empresas queiram contratar profissionais “2 em 1”, pois os setores de desenvolvimento já contam com full, back e front-end. Mas sim porque os desenvolvedores full-stacks são uma peça importante na engrenagem do time tech.

Quais são as hard skills mais buscadas no desenvolvedor Full-stack?

Assim como em outras carreiras da área tech, não existe uma formação acadêmica específica para desenvolvedor Full-stack. Entretanto, as pessoas recrutadoras dão preferência para programadores que já têm uma graduação em Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou áreas afins.

Dessa forma, além de conhecimentos em back-end, é preciso somar habilidades nas tecnologias usadas em front-end e em banco de dados. Portanto, veja a seguir as hard skills mais básicas da carreira:

  • Back-end: c#, Java, PHP, JavaScritp em Node.js, Ruby;
  • Front-end: HTML, CSS, JavaScript, TypeScript, Angular, React e Vue.js;
  • Banco de Dados: SQL e NoSQL Databases.
  • Git: ele permite que as alterações da base de código sejam rastreadas, facilitando assim o monitoramento do trabalho feito em equipe.

Outras competências

No entanto, além do domínio das linguagens, as empresas desejam outras competências vindas da pessoa desenvolvedora Full-stack, como você verá a seguir:

  • criação de softwares com boa usabilidade: com recursos desejados pelos usuários e facilidade na sua utilização;
  • familiaridade com banco de dados: o full-stack developer deve estar habituado a trabalhar com banco de dados para garantir um acesso rápido e seguro ao usuário;
  • ter noção de aplicações mobile: o universo mobile cresceu nos sistemas Android e iOS. Por isso, é importante que o desenvolvedor conheça conceitos dessa área também;
  • entender de infraestruturas em clound computing: a tecnologia em nuvem trouxe mais agilidade e, por conta disso, pode ser bem aproveitada nas funções do full-stack;
  • conhecer as bases das metodologias ágeis: com o uso das metodologias ágeis nas startups, os desenvolvedores dessa carreira podem melhorar o fluxo de trabalho e entregar resultados melhores aos clientes;
  • preocupar-se com recursos de segurança: o full-stack também precisa garantir a segurança do usuário, já que essa é uma condição básica do desenvolvimento de softwares.

Acima de tudo, o full-stack deve ter um perfil dinâmico e disposto a resolver os desafios que se apresentam, justamente por ter um conhecimento em 360 graus para os principais projetos.  

E quanto às soft skills mais procuradas num Full-stack?

A pessoa desenvolvedora que segue a carreira Full-stack deve estar acostumada com os desafios. Isso porque ela reúne os conhecimentos de várias tecnologias e deve estar apta para atuar em qualquer cenário.

Nesse sentido, além das hard skills, que são os conhecimentos técnicos, o mercado de trabalho valoriza muito as soft skills. Isso porque mesmo trabalhando remotamente vivemos dentro de uma equipe.

Sendo assim, o perfil de um (a) funcionário (a) do departamento comercial de uma empresa pode interferir no resultado de um projeto entregue pelo (a) desenvolvedor (a) full-stack, principalmente no que diz respeito à expectativa do cliente.

Portanto, aproveite para checar as soft skills mais importantes para ser um bom Full-stack Developer:

  • ser detalhista: é preciso prestar atenção em cada detalhe ao codar ou realizar outro trabalho, além de voltar atrás e verificar se está tudo certo;
  • autodidatismo: essa soft skills está muito ligada à curiosidade e à autonomia do developer. Mas quando se fala em Full-stack é importante desenvolver técnicas próprias para aprender sozinho, sem a ajuda constante de um mentor ou professor;
  • mediar conflitos: atuando nas duas pontas, o desenvolvedor dessa carreira encontrará erros e problemas no back e no front-end, portanto, é fundamental que ele tenha jogo de cintura para mediar os conflitos que surgirem;  
  • criatividade: além da criatividade ser importante para as funções enquanto back-end, o atributo também é interessante para quando o desenvolvedor está atuando no front-end do projeto, de maneira a criar um site com um bom senso de estilo e navegação;
  • positividade: a codificação é demorada e pode gerar problemas no decorrer do projeto. Por isso é tão importante que o (a) desenvolvedor (a) seja motivado e positivo o suficiente para superar as barreiras que se opõem ao desejo de entregar bons resultados em pouco tempo de trabalho.

Como estimular as hard e soft skills?

Um ditado popular diz que ninguém nasce sabendo, mas a procrastinação em aprender é um entrave na carreira de muitos developers, que não conseguem uma recolocação profissional ou ainda bons postos de trabalho.

Portanto, é necessário criar um programa de metas pessoais para desenvolver as habilidades técnicas. Além disso, é importante estimular as mudanças de perfil comportamental, com algumas atitudes como:

  • ler livros de autoconhecimento;
  • ouvir podcasts da área:
  • fazer um curso de desenvolvimento pessoal;
  • pedir feedbacks;
  • fazer uma autoavaliação.

Lembrando que as transformações internas são contínuas e exigem sempre uma motivação interna e externa no ambiente de trabalho.

Conclusão

Para concluir, é bom lembrar que a carreira de desenvolvedor Full-stack está em alta. Além das vagas em startups e empresas brasileiras, há o assédio das organizações internacionais que oferecem trabalho remoto.

Basta fazer uma rápida busca no LinkedIn para descobrir que há mais de 1,3 mil vagas abertas para desenvolvedores (as) dessa carreira. Mas isso não quer dizer que não é preciso investir na própria formação para conseguir boas posições. Afinal de contas, consolida-se nesse concorrido mercado quem tem boa performance, com hard e soft skills mais desejadas pelas pessoas recrutadoras.

Só para complementar, a Coodesh é uma startup mineira que ajuda empresas do Brasil e do exterior a encontrar os (as) melhores desenvolvedores (as) para o seu time.

Portanto, se você é developer e quer saber como anda o mercado para Full-stack Júnior, Pleno ou Sênior, confira a seção de vagas da nossa plataforma. Já se você é um hunter ou empresário, conheça melhor as nossas soluções para o recrutamento tech.

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