O sistema de controle de versão é comumente utilizado pelos desenvolvedores. Com ele é possível registrar o histórico de alteração, adicionar novas funcionalidades e testá-las em branches diferentes da principal, ter duas ou mais pessoas trabalhando no mesmo arquivo sem sobrescrever o código, entre diversos outros recursos que facilitam o desenvolvimento de software.
Como era antes dos sistemas de controle de versão?
Pense em um projeto sendo desenvolvido por cinco pessoas, onde cada desenvolvedor esteja alterando partes de um mesmo arquivo.
Um está desenvolvendo a funcionalidade X e outro a funcionalidade Y. Em algum momento, a funcionalidade Y irá sobrepor a funcionalidade X causando erro no código. Caso não tenha uma boa comunicação, o desenvolvedor X não saberá o motivo de ter quebrado a aplicação.
Agora, expanda a sua imaginação para uma equipe de 10, 20, 30, 800 ou mais pessoas trabalhando no projeto.
Como a tarefa primordial do desenvolvedor é resolver problemas, nada mais justo do que criar formas de solucioná-los.
Foi assim que surgiram as primeiras ferramentas de versionamento de códigos que estão em constante evolução. Falaremos um pouco sobre elas no decorrer deste artigo.
Tipos de controle de versão
Existem dois tipos de controle de versão: centralizado e descentralizado/distribuído. Conheça os detalhes a seguir.
Centralizado: apenas um servidor principal tem uma cópia local para cada contribuidor. Logo, a única forma de comunicação delas é pelo servidor principal.
Descentralizado: não depende de um servidor central, isso significa que o desenvolvedor terá um repositório na área de trabalho com toda a base de dados, podendo percorrer outros branches, gerar ou reverter versões do código-fonte, trabalhar em versões de testes etc.
Por essa liberdade, faz-se necessário um controle ao contribuidor, limitando o que ele pode fazer no código, a fim de evitar a quebra da aplicação ou sua possível exclusão.
Como funciona o controle de versão?
Existe o repositório principal que possui os históricos de atualizações e o repositório clonado localizado na área de trabalho do contribuidor.
A comunicação desses repositórios têm por padrão o commit (enviar atualizações) e o update (receber atualizações).
Vale ressaltar que isso é padrão. Não importa o tipo de versionamento, a diferença está em como cada um será utilizado.
Sistemas de versionamentos mais utilizados
- CVS: pode não ser o mais usado atualmente, mas um dia já foi. O CVS é uma das ferramentas de versionamento mais antigas no mercado. Sua primeira versão, desenvolvida em 1968, ainda é muito utilizada pela equipe de desenvolvedores. Recomendo ler a documentação para saber mais sobre (clique no link no final do artigo).
- SVN: veio com novas funcionalidades e correção de alguns problemas do CVS. É simples e rápido na sua utilização, possuindo sistema de versionamento centralizado (indicado para equipes pequenas).
- Mercurial: é famoso por ser utilizado em grandes empresas, como Meta e Google. É uma ferramenta complexa comparada ao SVN, porém rápida e com medidas de segurança para evitar erros. Está ligado ao sistema de versionamento descentralizado.
- Git: é uma das ferramentas mais utilizadas pelos desenvolvedores atualmente, seja em empresas ou projetos individuais. Consegue atingir todos os objetivos de um bom controle de software, também é mais complexa se comparada com as demais ferramentas de versionamento. Está no sistema de versionamento descentralizado.
Para essa ferramenta temos um post especial. Assim você poderá dominar o principal sistema de versionamento mais utilizado na atualidade.
Conclusão
Como você viu, o sistema de controle de versão ajuda a equipe de desenvolvedores a gerenciar as alterações no código-fonte ao longo do projeto.
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