Entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails é uma das tarefas do time de recrutamento das empresas movidas à tecnologia. As perguntas certas facilitam a descoberta dos talentos ideais para as vagas abertas. Além de explorar conceitos importantes desse framework, os recrutadores devem extrair as principais habilidades dos developers quando o assunto é desenvolvimento de software com Ruby on Rails. Vamos apresentar, neste artigo, as 50 perguntas ideais para encontrar o talento certo para o seu projeto.
Mas por que é importante planejar e pensar estrategicamente nas perguntas da entrevista técnica? O processo seletivo para contratar desenvolvedor Ruby on Rails pode ter outras etapas, como testes comportamentais, testes técnicos e fit cultural. No entanto, a entrevista técnica é capaz de avaliar os conhecimentos teóricos do candidato, bem como a vivência, o pensamento lógico e crítico e a capacidade de resolução de problemas.
O que é Ruby on Rails?
Ruby on Rails (RoR) é um framework muito popular no desenvolvimento web. Os chamados rubistas são responsáveis pelo desenvolvimento de aplicações usadas em vários segmentos de negócios a partir da linguagem de programação Ruby.
O idioma foi lançado em 1995 no Japão por Yukihiro “Matz” Matsumoto. Somente em 2004 é que o framework Ruby on Rails foi criado. Ele é o mais popular dos frameworks Ruby, porém, há outras opções no mercado, como Sinatra, Roda, Camping, Ramaze, Goliath, Hanami e Padrino.
O profissional da área é muito requisitado em projetos de desenvolvimento web. Uma simples busca no LinkedIn indica 1.075 vagas abertas no Brasil. A alta demanda do mercado faz com que o salário seja valorizado. Um rubista recebe entre R$ 5 mil e R$ 11 mil mensais, segundo o Glassdoor.
Portanto, a entrevista técnica seleciona os melhores candidatos da área. A etapa pode ser usada na fase inicial do processo seletivo com o intuito de filtrar os desenvolvedores mais qualificados.
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O objetivo do recrutador é avaliar o nível de conhecimento básico do desenvolvedor rubista, principalmente em relação aos conteúdos teóricos de Ruby on Rails. Confira as dicas para usar no seu recrutamento.
1 – O que é Ruby on Rails e quais são suas principais características?
Ruby on Rails é um framework de desenvolvimento web baseado na linguagem Ruby. Suas principais características incluem o uso do padrão MVC (Model-View-Controller), a convenção sobre configuração (Convention over Configuration) e a integração com ferramentas para facilitar tarefas comuns, como geração de scaffolds, migrações de banco de dados e testes automatizados.
2 – O que é MVC (Model-View-Controller) e como ele é implementado no Rails?
MVC é um padrão arquitetural que separa a aplicação em três componentes: Model (lógica de dados), View (interface com o usuário) e Controller (intermediário entre Model e View). No Rails, o Model gerencia os dados e regras de negócio, o Controller lida com as requisições e respostas, e a View renderiza os templates para o usuário.
3 – Explique a diferença entre has_many e belongs_to.
has_many define uma relação onde um objeto possui muitos outros (ex.: um usuário tem muitos posts). belongs_to indica que um objeto pertence a outro (ex.: um post pertence a um usuário). Esses métodos criam associações que facilitam consultas e operações relacionadas entre os modelos.
4 – O que são migrations no Rails? Por que elas são importantes?
Migrations no Rails são scripts usados para criar, alterar ou excluir tabelas e colunas no banco de dados. Elas são importantes porque permitem versionar mudanças no esquema do banco, garantindo consistência entre ambientes de desenvolvimento, teste e produção.
5 – Como configurar rotas em um aplicativo Rails?
As rotas são configuradas no arquivo config/routes.rb usando métodos como get, post, resources e root. Por exemplo, resources :posts cria rotas RESTful para o recurso posts, e root ‘home#index’ define a página inicial.
6 – O que significa “rake” em Ruby on Rails.
Rake é uma ferramenta de automação de tarefas no Ruby, usada no Rails para executar scripts utilitários, como migrações (rake db:migrate) ou limpeza de dados. Hoje, muitos comandos Rake foram substituídos por rails no Rails 5 em diante.
7 – Como você explica ORM?
ORM (Object-Relational Mapping) é uma técnica que mapeia tabelas do banco de dados para objetos Ruby. No Rails, o Active Record é o ORM usado, permitindo manipular dados com métodos Ruby em vez de SQL.
8 – Explique o conceito de rotas RESTful em Ruby on Rails.
Rotas RESTful no Rails seguem os princípios do REST, mapeando URLs para ações de controladores. Cada recurso (resources) gera rotas padrão como index, show, create, update e destroy, alinhadas com os métodos HTTP correspondentes (GET, POST, PUT/PATCH, DELETE).
9 – Explique o conceito de pipeline de ativos em Ruby on Rails.
O pipeline de ativos no Rails gerencia e otimiza arquivos CSS, JavaScript e imagens. Ele permite concatenar, minificar e pré-compilar esses ativos, melhorando o desempenho e facilitando a organização no ambiente de produção.
10 – Como você usa helpers no Ruby on Rails?
Helpers no Rails são métodos auxiliares usados para simplificar a lógica de visualização. Eles são definidos em arquivos como app/helpers/application_helper.rb e podem ser chamados nas views para gerar código HTML dinâmico, como links ou formulários, de maneira reutilizável.
11 – O que é uma “gem” em Ruby on Rails?
Uma “gem” é uma biblioteca ou pacote de código Ruby que adiciona funcionalidades à aplicação. No Rails, as gems são usadas para estender recursos como autenticação, envio de e-mails e integração com APIs, e são gerenciadas através do arquivo Gemfile.
12 – Explique o conceito de parciais nas visualizações do Ruby on Rails.
Parciais são fragmentos reutilizáveis de código HTML em Rails, armazenados em arquivos com o prefixo _ (ex.: _form.html.erb). Eles permitem modularizar e organizar o código da view, facilitando a manutenção e reutilização em diferentes partes da aplicação.
13 – O que significa nil?
Em Ruby on Rails, nil representa a ausência de valor ou um objeto nulo. É o equivalente a null em outras linguagens e é frequentemente usado para verificar se uma variável ou objeto está vazio ou não foi definido.
14 – O que significa false?
Em Ruby, false é um valor booleano que representa a falsidade. É usado em expressões condicionais para indicar que uma condição não foi atendida. Apenas false e nil são considerados falsos em verificações de condição; tudo o mais é considerado verdadeiro.
15 – Explique o que é ActiveRecord em Ruby on Rails.
ActiveRecord é o ORM (Object-Relational Mapping) do Rails, que facilita a interação entre a aplicação e o banco de dados. Ele mapeia as tabelas do banco para classes Ruby, permitindo consultas, inserções e atualizações de dados utilizando métodos Ruby em vez de SQL direto.
16 – Quais são os principais recursos do ActiveRecord no Ruby on Rails?
Os principais recursos do ActiveRecord incluem a criação e manipulação de objetos de banco de dados com métodos como create, update, e destroy; validações de dados; associações entre modelos (has_many, belongs_to); e consultas dinâmicas com métodos como where, find e order.
Perguntas para entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails intermediário ou Pleno
Os desenvolvedores Ruby on Rails plenos precisam de habilidades mais complexas, com maior poder de atuação no desenvolvimento web. Eles devem conhecer conceitos mais complexos, bem como atalhos mais ágeis para chegar à solução de problemas.
17 – Como você usa layouts aninhados?
Layouts aninhados em Rails permitem que uma view herde um layout pai. Para usar, define-se um layout principal no controlador com layout ‘application’ e, em seguida, pode-se criar um layout específico para uma action usando layout ‘nome_do_layout’. Isso facilita a organização do layout de diferentes seções do site.
18 – Explique o conceito de callbacks no Rails e cite alguns exemplos de uso.
Callbacks no Rails são métodos que são chamados automaticamente em certos pontos do ciclo de vida de um objeto ActiveRecord, como antes ou depois de salvar, atualizar ou excluir um registro. Exemplos incluem before_save (antes de salvar), after_create (após a criação) e after_destroy (após a exclusão). Eles são usados para executar lógica adicional, como validações ou ações em segundo plano.
19 – Como você implementaria autenticação em um aplicativo Rails?
A autenticação em Rails pode ser implementada usando gems como Devise, que oferece soluções prontas para registro, login e gerenciamento de usuários. Após instalar a gem e rodar a configuração, você pode criar rotas e controladores para gerenciar as ações de autenticação, como login e logout, integrando com sessões ou cookies para manter o estado do usuário.
20 – O que são partials no Rails e quando você os utilizaria?
Partials em Rails são fragmentos reutilizáveis de código HTML que podem ser renderizados dentro de outras views, facilitando a manutenção e a reutilização de componentes, como formulários ou listas. Eles são usados para evitar duplicação de código, mantendo as views organizadas e limpas.
21 – Descreva como você gerencia dependências de gems em um projeto Rails.
As dependências de gems em Rails são gerenciadas no arquivo Gemfile. Você adiciona as gems necessárias com suas versões específicas e, em seguida, executa bundle install para instalar e resolver as dependências. O Bundler gerencia as versões e garante que todas as dependências sejam compatíveis entre si.
22 – Explique o conceito de eager loading em Ruby on Rails.
Eager loading em Rails é o processo de carregar associações de um modelo junto com o próprio modelo em uma única consulta ao banco de dados, usando o método includes. Isso evita o problema de consultas adicionais desnecessárias (N+1 queries), melhorando a performance ao carregar dados relacionados de forma eficiente.
23 – O que são fixtures em Ruby on Rails?
Fixtures são arquivos de dados pré-definidos usados em testes no Rails. Eles são armazenados em arquivos YAML e ajudam a carregar dados consistentes nas tabelas do banco de dados antes de rodar os testes, garantindo que o ambiente de testes seja previsível e repetível.
24 – Explique o que é uma string em Ruby on Rails.
Uma string em Ruby on Rails é uma sequência de caracteres, representada por aspas simples ou duplas (ex.: ‘Olá’ ou “Olá”). Strings em Ruby são objetos e possuem diversos métodos para manipulação, como upcase, downcase, length, entre outros, facilitando a gestão de texto na aplicação.
25 – Qual é o objetivo do destroy?
O método destroy em Rails é usado para excluir um registro do banco de dados. Ele remove o objeto e todas as associações dependentes, além de acionar callbacks, como before_destroy e after_destroy, antes e depois da exclusão, respectivamente.
26 – Explique o que é Spring.
Spring é uma ferramenta de pré-carregamento usada no Rails para acelerar o tempo de inicialização da aplicação em ambientes de desenvolvimento. Ele mantém o ambiente da aplicação carregado em segundo plano, o que reduz o tempo de execução de comandos, como rails console ou rails server, ao evitar a reinicialização completa a cada execução.
27 – O que são inicializadores em Ruby on Rails?
Inicializadores em Rails são arquivos localizados em config/initializers que contêm configurações e código que devem ser executados durante o carregamento da aplicação. Eles são usados para configurar bibliotecas, definir variáveis globais ou realizar tarefas de inicialização antes que a aplicação comece a responder a requisições.
28 – Explique o que count faz em Ruby on Rails.
O método count em Ruby on Rails é usado para contar o número de registros em uma tabela ou o número de elementos em uma coleção. No ActiveRecord, ele retorna o número de linhas correspondentes a uma consulta (ex.: User.count retorna o total de usuários). No Ruby, também pode ser usado em arrays para contar seus elementos.
29 – O que size faz no Ruby on Rails?
O método size em Ruby on Rails retorna o número de elementos em uma coleção, como um array ou ActiveRecord relation. Se a coleção já foi carregada, size simplesmente retorna o comprimento, mas, se não, ele executa uma consulta no banco para contar os registros.
30 – O que são blocos e qual é a sua função?
Blocos em Ruby são trechos de código que podem ser passados como argumento para métodos. Eles são definidos com do…end ou com chaves {…}. A função dos blocos é permitir que métodos executem código personalizado dentro de um contexto específico, como iterar sobre coleções ou executar callbacks.
31 – Como fazer trabalhos em segundo plano?
Em Rails, trabalhos em segundo plano podem ser feitos usando bibliotecas como Sidekiq ou ActiveJob. Estas ferramentas permitem que tarefas como envio de e-mails ou processamento de dados sejam executadas de forma assíncrona, fora do fluxo principal da aplicação, melhorando o desempenho e a responsividade.
32 – O que é “skinny controllers, skinny models”?
“Skinny controllers, skinny models” é uma prática recomendada no Rails para manter os controladores e modelos leves e focados em suas responsabilidades principais. Controladores devem ser responsáveis apenas por orquestrar as ações, enquanto a lógica de negócios deve ser delegada aos modelos. Isso facilita a manutenção e torna o código mais organizado e testável.
33 – Descreva o que é um proc.
Um Proc em Ruby é um objeto que encapsula um bloco de código, permitindo que ele seja armazenado e executado posteriormente. É útil para passar comportamentos como argumentos para métodos ou para execução condicional, oferecendo maior flexibilidade e reutilização de código.
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Desenvolvedores rubistas sênior podem acompanhar o desenvolvimento do começo ao fim do projeto, orientando developers menos experientes, tendo uma visão mais estratégica e soluções mais avançadas.
34 – Como você otimizaria uma aplicação Rails para lidar com alta carga de usuários?
Para otimizar uma aplicação Rails para alta carga, implementaria escalabilidade horizontal com múltiplos servidores e balanceamento de carga. Usaria caching para reduzir o tempo de resposta, além de aplicar eager loading para otimizar consultas. Tarefas pesadas seriam movidas para background jobs com ferramentas como Sidekiq.
35 – Explique como você lidaria com N+1 queries em um projeto Rails.
Para lidar com N+1 queries em Rails, eu utilizaria eager loading com o método includes, que carrega as associações de forma antecipada em uma única consulta. Isso evita que múltiplas queries sejam executadas em um loop, melhorando a performance da aplicação.
36 – O que são concerns no Rails e como eles ajudam na organização do código?
São módulos reutilizáveis que permitem compartilhar código entre diferentes classes, como models ou controllers. Eles ajudam a manter o código organizado e evitam duplicação, encapsulando funcionalidades comuns que podem ser incluídas em várias partes da aplicação.
37 – Descreva como você configuraria um sistema de caching em um aplicativo Rails.
Pode-se utilizar o cache de página com caches_page ou cache de fragmentos com cache nos views para armazenar partes específicas. Para otimizar o banco de dados, pode-se usar low-level caching com Rails.cache. Também pode-se configurar um sistema de expiração e invalidation adequado, dependendo da necessidade da aplicação.
38 – Como você gerenciaria múltiplos bancos de dados em um aplicativo Rails?
Para gerenciar múltiplos bancos de dados em Rails, pode-se usar a funcionalidade de “multi-database” disponível a partir da versão 6. Além disso, configurar diferentes bancos no arquivo database.yml e usar establish_connection para especificar qual banco utilizar em cada modelo.
39 – Por que usar migrações de banco de dados no framework?
Usar migrações no Rails permite versionar e controlar as alterações no banco de dados de forma consistente e segura. Elas garantem que todos os desenvolvedores e ambientes de produção estejam alinhados com a mesma estrutura de banco, facilitando o gerenciamento e a reversão de mudanças.
40 – Como o Rails lida com autenticação e autorização de usuários?
O Rails lida com autenticação e autorização principalmente através de gems como Devise para autenticação e Pundit ou CanCanCan para autorização. Devise gerencia o registro, login e gerenciamento de sessão, enquanto Pundit ou CanCanCan definem regras de acesso a recursos com base nas permissões do usuário.
41 – Como o cache pode melhorar o desempenho de aplicativos web?
O cache melhora o desempenho de aplicativos web armazenando resultados de consultas, páginas ou fragmentos de conteúdo em memória. Isso reduz a necessidade de recalcular ou buscar dados repetidamente no banco de dados, diminuindo o tempo de resposta e a carga no servidor, o que resulta em uma navegação mais rápida e eficiente.
42 – Explique o conceito de Action Cable e como ele facilita recursos em tempo real em aplicativos web.
Action Cable é uma funcionalidade do Rails que permite a comunicação em tempo real usando WebSockets. Ele facilita a criação de recursos como chat ao vivo, atualizações em tempo real e notificações, permitindo que o servidor envie dados para o cliente assim que houver alterações, sem a necessidade de atualizações constantes da página.
43 – Como o Rails gerencia sessões e cookies?
O Rails gerencia sessões usando um armazenamento no servidor (por padrão, em um arquivo) e associa um identificador de sessão ao cliente via cookies. Os cookies armazenam a chave da sessão, permitindo que o Rails recupere dados da sessão em requisições subsequentes. As sessões podem ser configuradas para usar diferentes backends, como banco de dados ou cache.
44 – O que é um Hash em Ruby on Rails?
É uma estrutura de dados que armazena pares de chave-valor, permitindo o acesso rápido aos valores com base na chave. É amplamente usado para representar dados como parâmetros de requisições ou configurações, facilitando a manipulação de dados dentro da aplicação.
45 – Explique o que é o modelo um-para-um.
É quando uma instância de um modelo está associada a uma única instância de outro modelo. Isso é definido usando a associação has_one em um modelo e belongs_to no outro. Por exemplo, um usuário pode ter um perfil único, e isso é implementado com has_one :profile no modelo User e belongs_to :user no modelo Profile.
46 – Quando usar o operador splat?
O operador splat (*) em Ruby é usado para capturar um número variável de argumentos em métodos ou para expandir arrays. Em métodos, ele permite passar um número indefinido de argumentos, enquanto em arrays, ele pode ser utilizado para desembrulhar ou combinar elementos. Por exemplo, def foo(*args) captura todos os argumentos em args.
47 – Variáveis de classe e variáveis de instância: explique a diferença.
Variáveis de instância (começam com @) pertencem a uma instância específica de uma classe e seu valor pode ser diferente em cada objeto. Já as variáveis de classe (começam com @@) são compartilhadas entre todas as instâncias de uma classe, ou seja, têm o mesmo valor para todos os objetos daquela classe.
48 – O que são convenções de nomenclatura?
São padrões adotados para nomear classes, métodos, variáveis e arquivos, visando consistência e clareza no código. Por exemplo, nomes de classes são em CamelCase (como UserProfile) e nomes de tabelas e arquivos são em snake_case (como user_profiles). Essas convenções facilitam a leitura e manutenção do código.
49 – O Ruby suporta herança múltipla?
Não, o Ruby não suporta herança múltipla diretamente, ou seja, uma classe não pode herdar de várias classes ao mesmo tempo. No entanto, Ruby oferece o conceito de mixins por meio de módulos, permitindo que uma classe inclua funcionalidades de múltiplos módulos, o que oferece uma forma alternativa de compartilhar comportamento entre classes.
50 – O que são localizadores dinâmicos?
São métodos gerados dinamicamente pelo uso de method_missing ou define_method. Eles permitem criar métodos em tempo de execução, o que pode ser útil para responder a chamadas de métodos que não foram previamente definidos na classe, proporcionando flexibilidade e personalização no comportamento do código.
Como usar as perguntas para entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails
Você acabou de ver as perguntas para entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails. Mas qual é a melhor estratégia para usá-las e obter as respostas esperadas?
O primeiro passo é escolher as perguntas conforme o nível de experiência do talento. Depois disso, verifique com a equipe técnica quais aspectos são mais importantes. Aliás, o ideal é fazer um briefing com o líder técnico antes de iniciar a fase de entrevista técnica.
Realize entrevistas individuais e grave-as para rever as respostas. Se tiver uma plataforma de assessments que concentre e salve todas as interações, melhor ainda, pois assim o seu processo seletivo será mais avançado.
Busque identificar se as respostas condizem com as certificações e nível de experiência apresentado pelo candidato. Identifique também se o talento tem entendimento prático do uso do framework.
Outra recomendação para entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails é aprofundar as questões mais importantes com testes práticos. Nesse sentido, avalie com a equipe técnica a possibilidade de aplicar desafios de codificação ao vivo ou de forma assíncrona. Proponha testes simples e que não exijam muito tempo de resolução.
Questione o candidato sobre o uso passado do Ruby on Rails, ou seja, quando e como ele utilizou o framework, bem como as soluções apresentadas.
Conclusão
Os novos talentos que irão compor sua equipe de desenvolvedores com domínio do framework Ruby on Rails devem ser bem selecionados, atendendo às demandas do seu projeto. Portanto, mesmo que o profissional tenha experiência nesta área, assim como certificações, é fundamental que ele saiba como aplicar os conhecimentos de forma direcionada, apresentando assim as características ideais para a vaga.
É por isso que os recrutadores devem usar as perguntas certas para identificar as skills dos candidatos. Nesse sentido, a entrevista técnica torna-se um complemento das outras fases do processo seletivo, podendo ser usada de forma decisiva na escolha do talento ideal.
A Coodesh possui uma biblioteca de perguntas técnicas para entrevistar desenvolvedor Ruby on Rails. Além disso, a plataforma aplica testes de forma remota e assíncrona que ajudam as empresas a descobrir o candidato perfeito entre tantos currículos.
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